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31 de março de 2021

"5 Gerações" álbum de Osmar do Trombone e Osmar Junior celebra o Choro e a tradição musical da família Furtado.


Tudo começou com o flautista maranhense, Marcelino Fernandes, nascido no município de Viana. Passando de geração em geração, o legado da música permaneceu na família através de vários membros de instrumentistas de sopro e ganhou a merecida distinção, por meio da gravação do CD "5 Gerações".  O projeto idealizado por Osmar do Trombone e Osmar Junior tem um repertório totalmente autoral e participação de renomados instrumentistas brasileiros.

O PROJETO 5 GERAÇÕES

Osmar Junior e Osmar do Trombone. Foto: Palco MP3
O patriarca Marcelino Fernandes Furtado, músico flautista integrante do 24 BC, após dar baixa do exército mudou-se para Cajarí, a 200 km de São Luis, capital maranhense. Ali, seguiu seu sonho de formar uma banda de música que foi denominada Balacochê. A formação musical fez história tocando e difundindo o Choro em todos os municípios do estado do Maranhão.

Macico, como também era conhecido Marcelino, ensinou música para seus filhos Cecília e Zé Furtado e também as gerações seguintes: Oswaldo, Osmar, Geraldo, Osmar Jr. e seu tataraneto Mikael.

Baseando-se nesse enorme conhecimento do Choro, Osmar do Trombone e o saxofonista Osmar Junior, registraram a aprendizagem por anos do Choro, com novas composições para o gênero num CD. Assim surgiu o disco “Cinco Gerações” que inclui 10 Choros autorais,  parcerias entre si e com os compositores Joãzito Dornas, Jean Pedroza, Marcelo Braga e Paulinho Pedra Azul.

A ficha técnica também reflete a excelência deste trabalho. O álbum teve suas gravações realizada em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e no Maranhão, o que oportunizou a participação de grandes nomes da música brasileira como: Mauro Diniz (cavaquinho), Rogerio Caetano (violão 7 cordas), Thiago da Serrinha (percussão), Camilo Mariano (bateria), Paulinho Braga (bandolim), Ruy Mário e Manoel Braga (Sanfonas), Wanderson Silva (percussão boi) e participações especiais de Paulinho Pedra Azul (voz), Silvério Pontes (trompete), Dirceu Leite (clarinete), entre outros.

Com tudo isto, o desejo de conhecer este belo trabalho só pode ser grande. Então vamos à nossa audição de hoje. Clica no rádio e desfrute de "5 Gerações", um projeto dos músicos Osmar do Trombone e Osmar Junior. A eles, e a todas as gerações dos Furtado, nossos aplausos.


Quer mais? Assista aqui o making off do projeto "5 Gerações"

30 de março de 2021

Faleceu nessa segunda feira (29), o compositor e clarinetista Luiz de Souza. Ele foi um dos grandes instrumentistas associados que deixou sua marca na história do Clube do Choro de BH.


Luiz de Souza - Em apresentação com o grupo do Clube do Choro de BH - maio 2016 - Foto: Nilson Cota
 
O Clube do Choro de BH cumpre o doloroso dever de comunicar o falecimento do seu associado Luiz de  Souza. Ele faleceu aos 79 anos de idade, nesta segunda feira (29), em Belo Horizonte, vítima de um quadro clínico de COVID-19. Seu sepultamento ocorrerá hoje, às 14 horas no Cemitério Parque Renascer, em Contagem.

Foto: Anderson Costa -
Acervo Clube do Choro de BH 
Luiz Souza era compositor e clarinetista respeitado nas rodas de Choro de BH e muito querido entre seus companheiros de música. Ele teve composições autorais registradas em álbuns como o "Engolindo o Choro" do grupo Off-Sina e participações em várias gravações fonográficas de outros músicos.

Sua passagem pelo Clube do Choro de BH foi marcada pela competência como instrumentista, mas também  pela simpatia e camaradagem. Na instituição e nas rodas de Choro da cidade, ele deixará grandes amizades e saudade.

O Presidente da instituição, Acir Antão, tem lembranças que faz questão de registrar e que nos conduzem a um pouco de sua história: "Conheci o Luiz como fotógrafo da Assessoria de Imprensa da PBH  na década de 60. Grande profissional da fotografia, trabalhou com vários prefeitos da capital até se aposentar. Um dia  num encontro promovido pela saudosa pianista e professora de música, Tânia Mara Lopes Cançado, por ocasião da criação do Projeto Cariúnas (homenagem ao Professor e Radialista Elias Salomé,  criador do Bando dos Cariúnas), todos os meninos daquela época se reuniram com a Tânia e lá estava o Luiz. Foi para mim uma grande surpresa vê-lo manuseando seu clarinete em belos chorinhos. Criado o Clube do Choro, Luiz do Clarinete foi um dos sócios mais assíduos. Sua partida deixa um imensa lacuna como músico e como figura humana. Vamos sentir sempre uma eterna saudade".

O Clube do Choro de Belo Horizonte abraça os familiares de Luiz de Souza, em nome de todos os associados. E para que nossa despedida aconteça no tom do seu talento e alegria, deixamos aqui um momento de sua plenitude e da forma como sempre desejamos lembra-lo.



A revista científica da Associação Brasileira de Trombonistas está a pleno vapor e agora aberta a toda família dos metais.

A revista científica da Associação Brasileira de Trombonistas está a pleno vapor, agora aberta a toda família dos metais. Esta foi a boa notícia divulgada recentemente pelo trombonista associado ao Clube do Choro de BH e Presidente da ABT, Marcos Flávio Aguiar. Todos os detalhes estão em um comunicado apresentado pelo professor Sérgio Rocha, Editor Chefe da revista.

A revistada ABT é semestral e está albergada no portal de periódicos da Universidade Federal da Paraíba. Tem como foco publicar artigos científicos em português, inglês e espanhol bem estruturados e fundamentados, que possam contribuir de forma relevante para as práticas e divulgação dos instrumentos de metais em suas diversas sub-áreas, incluindo as interfaces entre si e suas interdisciplinaridades. A publicação é cadastrada por ISSN eletrônico e conta com um corpo editorial altamente qualificado de vários países.

O convite para publicações na revista da instituição foi apresentado por Sérgio Rocha, através das redes sociais. É direcionado a toda a comunidade de instrumentistas de metal (Trompete, Trompa, Tuba e Eufônio) e são várias as áreas de interesse: performance e educação musical, musicologia, saúde do músico, música e tecnologia, entre outras. Como informado pelo editor, "o melhor é que todo o processo de submissão é rápido e inteiramente gratuito".

Para conhecer e ler os artigos já publicados na Revista da ABT acesse:  https://periodicos.ufpb.br/index.php/btaj
Maiores informações sobre o processo de seleção editorial  acesse:  https://periodicos.ufpb.br/index.php/btaj/about 

Nesta oportunidade trazemos para nossa audição, "O TROMBONE NO CHORO" um dos registros do XXVI Festival Brasileiro de Trombonistas promovido pela Associação Brasileira de Trombonistas (ABT) realizado entre os dias 02 e 04 de dezembro de 2020. A palestra tem participação dos instrumentistas Alaécio Martins, Everson Moraes e Cap. Tarciso Pereira, com mediação de  Gilvando Pereira "Azeitona do Trombone". Apreciem esta magnífica aula:



29 de março de 2021

O associado Rodrigo Marçal é o entrevistado de hoje no " Tomando uma com Fran Januário". É logo mais, às 17 horas.


Nesta segunda (29), a partir das 17 horas, o instrumentista e associado ao Clube do Choro de BH, Rodrigo Marçal será o convidado do "Tomando uma com Fran Januário", projeto produzido pela própria musicista e cantora mineira.

Durante a entrevista, ele irá nos contar mais sobre sua história pessoal, formações e influências musicais e ainda irá nos brindar com execuções de Choros no violão e no bandolim, instrumentos dominados por esse dedicado estudioso das cordas e da história da música brasileira. Programe-se.

A transmissão será simultânea pelos canais do Instagram @Fran Januário @Rodrigo Bandolim. Prestigiem.

Cordas de Ouro, projeto executado pelo violonista Lucas Carvalhais celebra o mês do Choro .

Celebrando o aniversário de Pixinguinha e o mês dedicado ao Choro, o violonista Lucas Carvalhais, que é um dos idealizadores da Roda do Padreco e do Bloco do Alfredin, realizará o projeto Cordas de Ouro. A programação acontece entre 4 e 30 de abril e será online e gratuita.

Desenvolvido em sua cidade natal, Ouro Branco/MG, e com financiamento da Lei Emergencial Aldir Blanc, o projeto tem como missão a difusão e divulgação de gêneros musicais pouco vivenciados pela população local.

Durante a programação que será aberta ao público e via internet, o violonista executará clássicos do Choro e do Samba apresentados através de vídeos disponibilizados no canal do YouTube e no perfil do Instagram do músico. Confira as atrações e programe-se.


Programação:
02/04: Choro: 1x0 - Pixinguinha (7 Cordas)
09/04: Choro Acadêmico - Nonato Luiz (7 Cordas)
14/04: Valsinha - Chico Buarque (7 Cordas)
18/04 Choro: Cinema Mudo - Waldir Azevedo (Cavaquinho)
23/04: Valsa Rosa - Pixinguinha (7 Cordas) - Aniversário Pixinguinha
30/04: Samba: Alvorada - Cartola (7 Cordas e Cavaquinho)

Bônus: vídeos surpresa com convidados de Ouro Branco e Belo Horizonte

26 de março de 2021

Espia só - A música de Octávio Dutra com o Duo Retrato Brasileiro, em mais uma edição do Roda de Choro.


O programa Roda de Choro desse sábado (27/03) vai se dedicar integralmente à difusão do CD Espia Só – A Música de Octávio Dutra, pelo Duo Retrato Brasileiro, uma produção do selo Revivendo, lançado em 2004. Na parte musical com uma seleção primorosa de 12 obras de Octávio Dutra, interpretadas em duo de violão.

Octávio Dutra- Foto: Reprodução Portal Rádio Câmara
Octavio Dutra foi um grande nome da música popular do Rio Grande do Sul no início do século XX. Revelou-se compositor desde os 16 anos de idade, quando começou a escrever valsas e polcas, além de estudar bandolim e violão. Mais tarde ingressou no Conservatório de Música de Porto Alegre aperfeiçoando-se em harmonia e contraponto com o professor e maestro Murilo Furtado. Em 1910 começou a lecionar música, sendo responsável pela introdução do violão e do bandolim na sociedade gaúcha. Fundou o lendário grupo Terror dos Facões (na gíria de músicos, “facão” quer dizer músico ruim), realizando, em 1913, gravações de valsas, schottischs, tangos, polcas e mazurcas de sua autoria para a Casa Hartlieb, representante da Odeon em Porto Alegre. Conhecido na imprensa gaúcha como maestrino, na década de 1920, Otávio Dutra foi líder dos primeiros blocos carnavalescos de Porto Alegre como Os Tigres, Os Batutas e Passa Fome e Anda Gordo, além de compor letra e música de sambas, marchas e maxixes. Na década de 1930, além de continuar compondo música para revistas, teve suas músicas gravadas por intérpretes de renome como o flautista gaúcho Dante Santoro, seu amigo, a quem dedicou a polca-tango Tu Sabes, e a Orquestra Típica Victor, dirigida por Pixinguinha.

Produzido e apresentado pelo jornalista e escritor Ruy Godinho, o "Roda de Choro" é um programa que resgata a história do Choro e as origens da música urbana brasileira, apresentando um repertório variado para os amantes do estilo. O programa vai ao ar pela Rádio Câmara, todos os sábados, às 12 horas e por mais 122 rádios parceiras em todo o Brasil.

Clica no rádio e desfrute da edição desta semana dedicada à difusão do CD Espia Só – A Música de Octávio Dutra.


Dados biografia Octávio Dutra - Fonte: Acervo Casa do Choro

25 de março de 2021

Brasil Encanto em uma excelente edição inteiramente dedicada à genialidade do mestre Pixinguinha.

Programa Brasil Encanto - Foto: reprodução


Pixinguinha não é apenas mais um músico brasileiro, mas uma referência indiscutível no cenário artístico do nosso país. O Brasil Encanto, em mais uma excelente edição, exaltou a genialidade desse grande mestre chorão, através de diversos intérpretes que já passaram pelo palco do programa.

REPERTÓRIO
O duo de bandolinistas Marinaldo e Macaúba abrem o programa interpretando o Choro "Ingênuo". Na sequência, a composição "Um a Zero" ganhou o solo do cavaquinho de 6 cordas de Luiz José, com o acompanhamento luxuoso de Márcio Ramalho no violão de 7 cordas. 
Já o bandolinista Carlinhos Patriolino traz uma preciosa interpretação de "Lamento" e o gaitista Natanael Pereira dá um show em "Acerta o passo" e "Vou Vivendo". 
A flauta mágica de Cleylton Gomes encerra a parte instrumental com solos de "Naquele tempo" e "Rosa". Finalizando o programa, Roberta Fiuza traz o choro cantado e nos emociona com "Carinhoso" sendo também acompanhada pelo trio base formado pelo professor Luiz José, mestre do cavaquinho, Lucas Ervedosa no violão de 7 cordas, e Igor Ribeiro na percussão.

Fiquem agora com o programa Brasil Encanto - Especial Pixinguinha que é nossa sugestão de audição de hoje. Bom proveito.



24 de março de 2021

I Festival Internacional de Cavaquinho acontece a partir de hoje, com concertos e oficinas online e exibição de documentário.


Totalmente online, o I Festival Internacional de Cavaquinho acontece a partir de hoje com concertos, oficinas e exibição de documentário. O evento tem curadoria do músico Henrique Cazes e reunirá artistas de Brasil, Portugal e Ilha da Madeira entre os dias 24 e 26 de março.

O cavaquinho finalmente ganhou uma homenagem à altura. Entre os dias 24 e 26 de março, acontece a 1ª edição do Festival Internacional do Cavaquinho. Transmitido via internet (link), o evento gratuito com curadoria do músico e pesquisador Henrique Cazes promove a troca de experiências e informações entre artistas de destaque do Brasil, Portugal e Ilha da Madeira ligados aos instrumentos. O evento tem patrocínio do Governo do Estado do Rio via Lei Aldir Blanc.

O CAVAQUINHO
Criado no norte de Portugal há mais de 500 anos, o cavaquinho se manteve ligado à música folclórica em seu país de origem até 20 anos atrás, quando passou a ser mais incorporado as novas experiências por intérpretes e compositores.

Mesmo no Brasil, onde o cavaquinho se profissionalizou com o sucesso samba e o espalhamento da radiofonia nos anos 1930, ensino formal e sistematizado do instrumento é bastante recente. Se, no passado, a maioria dos cavaquinistas não sabia ler ou escrever partituras, hoje é comum vê-los exercendo a função de arranjador ou produtor musical. Iniciativas de inserção acadêmica do cavaquinho, com a criação do bacharelado na Escola de Música da UFRJ e estudos ao nível de pós-graduação, contribuíram para a consolidação de um novo momento para o cavaquinho.

O século XXI trouxe um novo momento para o cavaquinho no Brasil e no mundo, afirma Cazes, responsável pela criação na UFRJ do primeiro bacharelado em cavaquinho do país,em 2012. Segundo ele, o instrumento despertou interesse crescente nas universidades e foi redescoberto por uma nova geração de artistas em Portugal e na Ilha da Madeira.

O FESTIVAL
O I Festival Internacional do Cavaquinho reflete essa nova realidade e busca aprofundar o diálogo com outras formas de tocar o instrumento no mundo lusófono.vai reunir pela primeira vez essas diferentes culturas do instrumento, visando dar ao cavaquinho e a seus cultores uma dimensão dessa nova realidade. 

Entre os artistas que fizeram concertos na festa, estão o músico madeirense Roberto Moritz e o multi-instrumentista português Amadeu Magalhães. Nos 3 dias de festival, a primeira hora de atividades será dedicada à exibição de vídeos documentais. No primeiro dia um "Especial Waldir Azevedo" e nos outros trechos selecionados da série "Apanhei-te Cavaquinho", que mostra a viagem do instrumento de Portugal para o mundo.

A partir das 18h, oficinas de 40 minutos coordenadas por Henrique Garcia, Pedro Cantalice e Leonardo Benon apresentaram técnicas, repertórios e diferenças construtivas do cavaquinho brasileiro. Bacharel em violão erudito, Garcia integra a banda de Diogo Nogueira desde 2003. Já Cantalice é solista de cavaquinho e forma na 1ª turma do bacharelado no instrumento. Mestre em música, performance e criação Musical pela UnB, Benon é professor de cavaquinho da Escola Brasileira de Choro Raphael Rabello desde 2005.

Apresentações de Magalhães, Moritz e Cazes fecham as noites do evento, ilustrando a diversidade de timbre e repertórios do cavaquinho.

PROGRAMAÇÃO  - I FESTIVAL INTERNACIONAL DE CAVAQUINHO (FICAV) 

24 de março
17h (BR) Exibição Especial Waldir Azevedo
18h10 (BR) Oficina | Waldir Azevedo e o Cavaquinho com Leonardo Benon
19h (BR) Oficina | Memória do Cavaquinho Brasileiro com Pedro Cantalice
20h (BR) Concerto: AMADEU MAGALHÃES (cavaquinho português)

25 de março
17h (BR) Exibição Apanhei-te Cavaquinho
18h10 (BR) Oficina | Arranjos para Cavaquinho Solo com Henrique Garcia
19h (BR) Oficina | O Cavaquinho Português com Amadeu Magalhães
20h (BR) Concerto: ROBERTO MORITZ (facão madeirense)

26 de março
17h (BR) Exibição Apanhei-te Cavaquinho
18h10 (BR) Oficina | Música Nova para Cavaquinho com Henrique Cazes
19h (BR) Oficina | O Machete Madeirense com Roberto Moritz
20h (BR) Concerto: HENRIQUE CAZES (cavaquinho brasileiro)



"Coisas Nossas": João Carino, presidente do IMMuB, comenta sobre Carinhoso.

"Coisas Nossas", assinado por João Carino, é produzido pelo IMMuB para o programa Antena MEC. Foto- reprodução IMMuB

"Coisas Nossas" é o nome do quadro que o IMMuB - Instituto Memória Musical Brasileira produz para o programa Antena MEC, da Rádio MEC. A ideia do programa é levar aos ouvintes um pouco da Memória Musical que o instituto ajuda preservar e divulgar. Em uma das edições, o colunista e presidente do IMMuB, João Carino, comentou sobre "Carinhoso", canção de Pixinguinha que já recebeu diversas gravações e é considerada até hoje como um dos maiores clássicos da MPB.

o IMMuB - Instituto Memória Musical Brasileira é uma organização sem fins lucrativos sediada em Niterói – RJ que é voltada para a pesquisa, preservação e promoção da Música Popular Brasileira. Sua missão consiste em documentar, catalogar e divulgar o acervo musical brasileiro, passado e presente, através da manutenção e atualização de um banco de dados virtual. O resultado é um dos maiores arquivos online de informações, sons e imagens da discografia brasileira, disponível na internet para consultas gratuitas.

Fundado em 2006, o IMMuB conseguiu mapear e catalogar mais de 82 mil discos produzidos no país. Isto equivale a aproximadamente 580 mil fonogramas, reunindo mais de 91 mil compositores e intérpretes. Fruto de 25 anos de pesquisa, a catalogação abrange toda a história da música brasileira, desde a primeira gravação em 1902 até os lançamentos mais recentes. O acervo segue em constante expansão, recebendo centenas de discos, capas e músicas mensalmente.


Nosso convite hoje é muito especial: clica no radinho e ouça agora a edição do "Coisas Nossas" onde João Carino comenta sobre "Carinhoso".
 
E logo após, aproveite também para visitar o site do IMMuB e desfrutar de um excelente conteúdo sobre a música brasileira. Bom proveito.


23 de março de 2021

Vem aí o XVII Festival Internacional de Flautistas, em novo formato 100% virtual.


Em novo formato, 100% virtual, a Associação Brasileira de Flautistas (ABRAF) realiza a 17ª edição de seu festival anual, entre 16 e 25 de abril de 2021. Transmitida por streaming no canal YouTube da organização, a programação reúne um time impecável, com grandes nomes nacionais e internacionais do mundo da flauta. “Essa edição representa nosso esforço em oferecer atividades e conteúdo como sempre fazemos em nossos festivais, mas de forma adaptada aos tempos de pandemia. Com a tecnologia a nosso serviço, teremos transmissões e aulas online, bem como recitais e shows em tempo real sem a presença de público”, explica Rogério Wolf, presidente da ABRAF.

Confira a programação completa e fique atento aos anúncios sobre inscrições para masterclasses e workshops, além de informações adicionais sobre os participantes da edição: 

PROGRAMAÇÃO GERAL

SEXTA (16/04)
9h às 11h  - MASTERCLASS 1 - Silvia Careddu (Itália)
Inscreva-se aqui
19h - Apresentação Musical: Erudito e Popular…e vice-versa, com Teco Cardoso (flauta e saxofone) e Tiago Costa (piano)

SÁBADO (17/04)
9h às 11h  -  MASTERCLASS 2- Michel Bellavance (Suiça/Canadá)
Inscreva-se aqui
19h - Apresentação Musical: Concerto dos Vencedores do Concurso ABRAF 2020, com Jonadabe Batista (participação especial Letícia Maia e Serika Saito – piano)

DOMINGO (18/04)
9h às 11h - MASTERCLASS 3 - Rogério Wolf (Brasil)
Inscreva-se aqui
17h - Apresentação Musical: Claudia Nascimento (flauta), Miriam Braga (piano) e Ricardo Barbosa (oboé)

SEXTA-FEIRA (23/04)
14h às 16h - Workshop: Pedagogia da flauta, com Anders Ljungar-Chapelon (Suécia)
17h às 18h - Workshop: Música Popular – Improvisação, com Teco Cardoso
19h - Apresentação Musical: Roda de Choro, com Sérgio Morais e grupo Regional de Choro – Fernando César (violão 7 cordas), Léo Benon (cavaquinho), Valerinho Xavier (pandeiro)

SÁBADO (24/04)
14h às 16h - Workshop: Pedagogia da flauta, com Anders Ljungar-Chapelon (Suécia)
17h às 18h - WORKSHOP: Música Popular – Improvisação de Choro, com Sérgio Morais
19h - Apresentações Musicais: Concerto dos Vencedores do Concurso ABRAF 2020, com Leticia Maia (participação especial Jonadabe Batista e Serika Saito – piano)

DOMINGO (25/04)
14h às 16h - Workshop: Pedagogia da flauta, com Anders Ljungar-Chapelon (Suécia)
16h30 às 18h - Mesa Redonda: Arranjos e Composições para Orquestras de Flautas, com David Ganc, Alexandre Daloia, Cesar Michiles, Murilo Barquette. Mediação: Alberto Sampaio.
19h- Encerramento:  Apresentação da Orquestra de Flautas da ABRAF: Execução da peça Milharal, uma composição de Daniel Ganc e arranjo de David Ganc.
Inscrições abertas aqui para participar como instrumentista.

22 de março de 2021

8ª edição do Prêmio de Música das Minas Gerais será toda on-line e oferecerá prêmio em dinheiro e participação em CD Digital.


Com objetivo de promover a cultura musical e valorização dos artistas, compositores e intérpretes mineiros, acontece a 8ª edição do Prêmio de Música das Minas Gerais em 2021. O Festival é aberto a músicos e grupos musicais com residência no Estado de Minas Gerais e oferecerá premiações em dinheiro e participação em um CD Digital.  A edição do Prêmio para 2021, devido à pandemia do Covid-19, será toda on-line, feita através de lives transmitidas no Youtube do projeto.

O Prêmio de Música das Minas Gerais acontece desde 2012 e mais de dois mil artistas de 160 municípios de Minas Gerais já se inscreveram nos editais anteriores. Destes, foram selecionados um total de 282 grupos para apresentação nas eliminatórias realizadas nas cidades mineiras. Conforme lembra a organização do festival, estes números refletem a expressiva riqueza cultural do estado na área da música e corroboram a importância deste belo projeto realizado com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e patrocínio da Claro, gestão da Espaço Ampliar, Nossa Senhora das Produções e Nossa Produtora.

Nesta edição, o Prêmio oferecerá também uma Oficina sobre a História da Música Brasileira a ser ministrada por Guilherme Castro, curador e jurado do Prêmio de Música das Minas Gerais desde sua primeira edição. Guilherme é professor de música na Escola de Música da UEMG na área de música e tecnologia, produção musical e composição. É membro e fundador da Orquestra Mineira de Rock e do SOMBA. Possui doutorado em Música pela UNICAMP e sua tese recebeu o prêmio FUNARTE. 
A oficina com duração de 12 horas/aula é gratuita e aberta a maiores de 16 anos – músicos, artistas em geral, produtores e interessados no conteúdo sobre a música. Sua realização será de 5 a 8 de abril.

As inscrições para o Prêmio estão abertas até o dia 11 de abril de 2021, O edital completo, ficha de inscrições e outros detalhes podem ser conferidos no site oficial do evento.

Aproveite para ouvir agora a Rádio Prêmio da Música das Minas Gerais que toca o acervo composto pelas 69 músicas finalistas das edições 2012 a 2018. Clica no rádio e conheça um pouco da energia, da boa música e do talento dos artistas mineiros independentes que passaram pelo projeto.

19 de março de 2021

Programa Roda de Choro celebra o centenário de Ademilde Fonseca, com presença e homenagem da cantora mineira Lígia Jacques.


O "Roda de Choro" desta semana traz uma edição inteiramente produzida para celebrar o centenário de Ademilde Fonseca. O programa contará com a presença da cantora mineira Lígia Jacques, fã e cultuadora da obra de Ademilde, que nos falará sobre esta excepcional intérprete brasileira. Na parte musical, peças de diversos autores, interpretadas pelas duas cantoras. O programa vai ao ar neste sábado, às 12 horas, pela Rádio Câmara.

Ademilde Fonseca e Lígia Jacques
em  2011, em um encontro no
Programa Sem Censura .
Lançado em 2010, o CD "Choro Cantado" da cantora Ligia Jacques foi especialmente dedicado a Ademilde Fonseca. A proposta do projeto foi justamente registrar e resgatar Choros que se destacam também pelas letras. O objetivo da produção foi unir música e letra com precisão, valorizando a poesia e a interpretação.
No ano do centenário de Ademilde Fonseca, Lígia volta a homenageá-la, através de participação no programa "Roda de Choro", quando irá tratar sobre a vida e obra dessa potiguar consagrada mundialmente como a maior intérprete do choro cantado. Lígia incluirá também relatos das considerações de Ademilde sobre o CD que a homenageou e comentários sobre o belo repertório apresentado no programa. Ouviremos oito peças de diversos autores, interpretadas por Ademilde e Lígia.

Produzido e apresentado pelo jornalista e escritor Ruy Godinho, o "Roda de Choro" é um programa que resgata a história do Choro e as origens da música urbana brasileira, apresentando um repertório variado para os amantes do estilo. O programa vai ao ar pela Rádio Câmara, todos os sábados, às 12 horas e por mais 122 rádios parceiras em todo o Brasil.

Agora vamos à audição. Clica no rádio e desfrute da edição desta semana dedicado integralmente às comemorações do centenário de Ademilde Fonseca.


18 de março de 2021

1º Festival de Gestão e Produção Cultural de MG irá oferecer oficinas e minicursos gratuitos sobre temas estratégicos para a área cultural.


O “1º Festival de Gestão e Produção Cultural de Minas Gerais” será um evento totalmente online e gratuito, dedicado à celebração e disseminação de conhecimento ligados à gestão e a produção cultural. Serão 5 dias, de 22 a 26 de março de 2021, com oficinas e minicursos sobre temas estratégicos para toda a área cultural. Temas como elaboração de projetos, boas práticas em prestações de contas, gestão de espaços e carreiras, política cultural serão debatidos por equipe competente. Além disso, o Festival será momento de fortalecer os laços com os produtores e gestores da cultura do estado de Minas Gerais.

O evento é idealizado por Isabella Vieira que trabalha com produção e gestão cultural desde 2007 junto a grupos, espaços e eventos da área. Graduada em Administração de Empresas e mestranda em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente, pela Universidade do Estado de Minas Gerais, desenvolve trabalhos de pesquisa na área da gestão cultural. “Conexão” é o nome do projeto que Isabella administra, onde publica conteúdos sobre gestão e planejamento direcionados à economia criativa.

O evento contará com a participação de instrutores com expressiva atuação no cenário cultural. Confira o resumo da programação:

OFICINAS
22/03 - Habilidades e competências do gestor cultural  com Maria Helena Cunha.
23/03 - Gestão de espaços culturais com Chico Pelúcio
24/03 - As dimensões da cultura e os desafios que colocam para o planejamento e execução  das políticas públicas de cultura com Isaura Botelho
25/03- Boas práticas para prestações de contas com Diana Gebrim
26/03 - Organização e trabalho coletivo com Rômulo Avelar

MINICURSOS
22 a 26/03 - Planejamento estratégico para artistas com Isabella Vieira
22 a 26/03 - Elaboração de Projetos Culturais com Flaviano Souza e Silva

As  atividades têm vagas  limitadas e as inscrições podem ser realizadas através do site oficial do evento ( https://www.conexaocultura.com.br/ ).  

17 de março de 2021

"Evocação a Jacob" destaca as várias facetas do mestre bandolinista com uma temporada de espetáculos on line.


Produzida pelo músico Fernando Dalcin, "Evocação a Jacob" é uma temporada de espetáculos onde cada capítulo destaca uma vertente da obra de Jacob do Bandolim, com histórias e música de cada período da carreira do artista. Com transmissão pelas redes sociais, a série vai ao ar às quartas e sábados, durante todo o mês de março.

Dalcim, que é também o idealizador da homenagem, destaca que o objetivo do projeto é disponibilizar ao público um conteúdo gratuito e acessível, sem necessidade de aglomerações e, consequentemente, de exposição a riscos.

Os capítulos mostram as várias facetas do músico que é considerado um gênio do Choro e do bandolim brasileiro: Jacob Pesquisador (13/03), Jacob Expressivo (17/03), Jacob e o Samba (20/03), Jacob em 3x4 (24/03), Jacob Virtuoso (27/03) e, finalizando, Jacob e o Violão tenor (31/03).

O próximo espetáculo, "Jacob Expressivo" será exibido nesta quarta (17/03), a partir das 20 horas com transmissão on-line, pelas redes sociais:  Instagram - @fernandodalcin  e  Youtube - Fernando Dalcim

Até lá, vamos assistir juntos ao primeiro capítulo que foi ao ar no último sábado e nos apresentou musicalmente o Jacob Pesquisador. Apreciem.

Evocação a Jacob é Projeto contemplado pelo PROAC Emergencial Aldir Blanc 2020. Uma realização da Secretaria Estadual de São Paulo.

16 de março de 2021

I Festival Instrumental Pedra Negra apresentou grandes nomes e diversidade de estilos musicais, incluindo o Choro com destaque.

Grupo Choro de Minas foi um dos destaques do I Festival Instrumental Pedra Negra - Foto: reprodução

A cidade mineira de Itaúna foi sede do I Festival Instrumental Pedra Negra que aconteceu nos dias 10 e 11 deste mês. Coordenado pelos músicos itaunenses, Ralfe de Souza e Guilherme Guimarães, o festival foi concebido com propósito não somente de realizar apresentações dos trabalhos autorais dos artistas envolvidos, mas também o de promover a troca de experiências em linguagem musical entre eles, criando possibilidades de crescimento. 

Entre os participantes do I Festival Instrumental contamos com a presença do grupo Choro de Minas composto pelos instrumentistas Marcos Flávio Aguiar, Henrique Martins, Dudu Braga e Ramon Braga. Além deste grupo, o Pedra Negra contou com a participação de outros grandes nomes do cenário musical brasileiro: Tio Delson Quarteto, All Jazzeira, Ralfe de Souza e Regional, Guilherme Guimarães Quarteto, Babadan Banda de Rua e Gupo Exercto.

Para nossa audição de hoje trouxemos registros dos dois dias do Festival que apresentou uma grande diversidade de estilos e, é claro, não deixou de nos apresentar maravilhas do Choro. Desfrutem.

I Festival Instrumental Pedra Negra  - Parte 1

I Festival Instrumental Pedra Negra  - Parte 2

O I Festival Instrumental Pedra Negra foi aprovado pela Lei Aldir Blanc, do Governo Federal, e apoiado pelo Governo do Estado de Minas Gerais e Prefeitura de Itaúna.

15 de março de 2021

VI Festival Pixinguinha no Vale, encerrado com grande sucesso nesse domingo, tem playlist com a programação completa.



Após duas semanas de intensa programação, a 6ª edição do Festival de Choro Pixinguinha no Vale foi concluída com muito sucesso neste domingo 14 de março. O evento realizado totalmente on-line e gratuito, disponibiliza agora a programação na íntegra através do seu canal oficial no YouTube.

Entre os vários vídeos imperdíveis, estão oficinas de instrumento e shows ao vivo com nomes expressivos do universo do Choro. Se você perdeu ou quer rever as palestras, wokshops e mostra de compositores, basta clicar na imagem abaixo para acessar a playlist completa. Desfrute dessa excelente audição.



Chiquinha Gonzaga é a 51ª homenageada do Ocupação Itaú Cultural. A mostra oferece também um espaço para visitação virtual com conteúdo imperdível.

Chiquinha Gonzaga (imagem: Acervo Instituto Moreira Salles)
Autora de um expressivo acervo musical, que percorreu, mesclou e fez nascer novos gêneros e ritmos, a compositora e maestrina brasileira Francisca Edwiges Neves Gonzaga, a Chiquinha Gonzaga (1847-1935) é a homenageada da 51ª edição do programa Ocupação Itaú Cultural.  A mostra, em cartaz na sede do Itaú Cultural (IC) até o dia 23 de maio, resgata a trajetória da musicista, marcada por escândalos sociais e opressão, pioneirismo e liberdade, paixão e reconhecimento. Além de um espaço expositivo a ser visitado mediante agendamento prévio, a exposição possui também um site que acompanha a mostra com uma série de conteúdos on-line, como entrevistas em vídeo, artigos e matérias exclusivas.

A exposição – desenvolvida integralmente durante a pandemia de covid-19 – propõe um mergulho na criação obstinada de uma artista que esteve, em certos aspectos, tão conectada com seu tempo, mas que antecipou uma série de questões que envolveriam a vida da mulher moderna. Sua prevalência no presente se expressa em sua ousadia e na presença contemporânea de artistas negros que contam sua trajetória e revivem sua obra.

Seguindo as novas orientações divulgadas pelo governo do estado de São Paulo em relação à pandemia de covid-19, o Itaú Cultural (IC) está fechado temporariamente. A princípio, as atividades presenciais estarão suspensas até 19 de março, quando deve haver novo pronunciamento da situação. Mas até lá vamos percorrer juntos o espaço virtual desta exposição imperdível.

Siga o link https://www.itaucultural.org.br/ocupacao/chiquinha-gongaza/. Acesse o Menu para explorar e desfrutar de todo o conteúdo online.



12 de março de 2021

A flauta brasileira em um Mistura Fina especial com Marcela Nunes


A flautista e compositora Marcela Nunes, reconhecida por sua atuação na música instrumental e com forte presença no universos do Choro em Belo Horizonte, foi uma recém convidada do programa radiofônico Mistura Fina, que vai ao ar semanalmente pela Inconfidência FM. 
Marcela apresenta uma seleção de gravações dedicadas à flauta brasileira, que remetem à sua história pessoal e de outros flautistas que são apontados como grandes influências em sua carreira. A playlist inclui compositores como Maurício Freire, Mauro Rodrigues, Artur André Ribeiro, Alexandre Andrés, Toninho Carrasqueira, Odete Ernest Dias, Lea Freire, Maurílio Nunes. Luiza Mitre, entre outros músicos renomados.

Clica no rádio e ouça o Programa Mistura Fina - Especial Flauta Brasileira e desfrute da riquíssima música instrumental brasileira junto com Marcela Nunes. 

Mistura Fina
Com Uma personalidade diferente a cada semana 
Outros conteúdos do Programa Mistura Fina você pode ouvir diretamente no site da Rádio Inconfidência FM

10 de março de 2021

Carlos Walter e Fernando Chagas participam de uma live para tirar todas as dúvidas referentes ao 1º Concurso de Violão Sons da Cidade.

Nesta quarta (10/3), a partir da 19h30, os violonistas Carlos Walter e Fernando Chagas, curadores do 3° Sons da Cidade - Mostra Internacional de Violão de Belo Horizonte, participam de uma live para tirar todas as dúvidas referentes ao 1º Concurso de Violão Sons da Cidade.

Criado em 2019 para difundir a diversidade violonística através de concertos e bate-papos interativos, a Mostra chega à 3ª edição com uma programação online repleta de ações performáticas, reflexivas e integrativas como o próprio concurso de Violão. Os candidatos selecionados pelo júri técnico receberão premiação em dinheiro, divulgação e transmissão dos seus concertos ao longo do evento para o crescente público-alvo do projeto.

A live será transmitida pelo Instagram @mostrasonsdacidade. Até lá, acesse https://www.sonsdacidade.com e confira todos os detalhes do edital e programação completa do evento programado para acontecer entre 15 e 17/04.

2ª edição do Festival Digital Internacional de Violão de Vitória da Conquista acontece em março com programação imperdível.


O Festival Digital Internacional de Violão de Vitória da Conquista chegou à sua segunda edição e vai acontecer entre os dias 12 e 14 de Março de 2021. Com o objetivo fomentar a cultura do Violão em toda a Bahia e no Brasil o evento trará grandes atrações, concertos, masterclasses, palestras e documentários nessa segunda edição de um evento que valoriza e divulga o instrumento musical mais querido dos brasileiros.  A programação será transmitida pelo Youtube e as inscrições permanecem abertas através do link: linktr.ee/festivaldeviolaoconquista. Confira abaixo a programação completa.

PROGRAMAÇÃO - 2ª edição Festival Digital Internacional de Violão de Vitória da Conquista

SEXTA – 12 de MARÇO DE 2021
15 às 17 horas – Masterclass com Léo Brasileiro
17 às 19 horas – Workshop com Elodie Bouny – Diferenças entre formações e técnicas no violão erudito e popular
20 às 21 horas – Concerto Tarcísio Santos
21 às 22 horas – Concerto Mário Ulloa
22 às 23 horas – Concerto Guinga

SÁBADO – 13 DEMARÇO DE 2021
13 às 15 horas – Exibição do documentário “Delírio Carioca” sobre história de Guinga
15 às 17 horas – Masterclass com Mário Ulloa
17 às 19 horas – Workshop com Fábio Lima – A carreira de violonistas nos tempos atuais
20 às 21 horas – Concerto Léo Brasileiro
21 às 22 horas – Concerto Duo Pontadunha (João Omar & Cao Alves)
22 às 23 horas – Concerto Marcel Powell

DOMINGO – 14 de MARÇO DE 2021
13 às 15 horas – Mesa-redonda coordenada por Amanda Carpenedo e o Coletivo de Mulheres Violonistas
15 às 17 horas – Masterclass com João Omar
17 às 19 horas – Workshop Alessandro Soares – A importância do violão do Nordeste para o Brasil
20 às 21 horas – Concerto Carlos Porto e convidados / Lançamento de álbum “Suíte Conquistense” em todas as plataformas digitais.
21 às 22 horas – Concerto Duo Siqueira Lima
22 às 23 horas – Os melhores momentos da 1ª Mostra de Mulheres Violonistas

 

9 de março de 2021

Os arranjos de Pixinguinha serão abordados por Paulo Aragão em palestra que acontece hoje, dentro do Festival Pixinguinha no Vale.


Nesta terça (9), logo mais a partir das 19 horas, o VI Festival Pixinguinha no Vale coloca no ar mais um evento imperdível. O violonista, arranjador e professor Paulo Aragão apresentará a palestra “Os arranjos de Pixinguinha” que será transmitida pelo Youtube e/ou Facebook do Pixinga no Vale. A programação do festival segue até o próximo domingo. Acompanhe seguindo este Link .

Paulo Aragão Paulo Aragão
é violonista, integrante e um dos fundadores do Quarteto Maogani de Violões, grupo instrumental vencedor do 1° Prêmio Caras de Música 2001, do 3º Prêmio Rival BR 2004 e do 3° Prêmio TIM de Música 2005, com o qual lançou seis discos Com o Quarteto Maogani participou do TIM Festival em 2004 e realizou turnês pela Europa, Estados Unidos, África, Oriente Médio e América Latina. Também como violonista é frequentemente requisitado em show e em gravações, tendo apresentando no Brasil, Europa e Japão ao lado de artistas como Monica Salmaso.

Paulo Aragão - Foto: divulgação
Como arranjador, vem se destacando como um dos principais nomes da sua geração. Fez os arranjos dos discos “Noturno Copacabana” (2003) e “Avenida Atlântica” (2017) de Guinga. Escreveu para diversos discos das gravadoras Biscoito Fino e Acari Records. Em 2006, realizou a transcrição do ballet “O boi no telhado”, de Darius Milhaud, original para orquestra sinfônica, para um conjunto de choro. Esta peça foi tocada pelo conjunto Caldereta Carioca em concertos no Brasil e na Alemanha. 

Como orquestrador, tem trabalhado para nomes como Guinga, Yamandu Costa, Hamilton de Holanda e Wagner Tiso. Teve composições e arranjos tocados por orquestras como a Los Angeles Philharmonic Orchestra, Metropol Orchestra (Holanda), Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), Orquestra Petrobras Pró-Música (RJ), Orquestra Jazz Sinfônica, Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, Orquestra de Câmara de Mato Grosso. Em 2008 teve um arranjo sinfônico gravado pelo maestro Kurt Masur, com a Gewandhaus Orchestra de Leipzig, em DVD comemorativo dos 60 anos de carreira do regente. 

Aragão é professor da Escola Portátil de Música, referência do ensino do choro no Rio de Janeiro. Mestre em Musicologia pela UNIRIO, aprovado em 2001 “com louvor” em seu estudo sobre o Pixinguinha e o arranjo musical brasileiro na década de 30. Bacharel em Violão pela UFRJ, foi diplomado em 1998 com o título de “Dignidade Acadêmica Summa cum laude”.

Para nossa audição de hoje ficamos com o 65º episódio do Projeto Ô de Casas , produzido pela cantora Monica Salmaso. Acompanhada por Paulo Aragão ao violão, ela interpreta "Diagnóstico", samba lindo do Wilson Baptista em parceria com Germano Augusto.



Estão abertas as inscrições para a Convocatória de Programação MMGV 2021.


O contexto da pandemia provocou espaços culturais a repensarem seus conteúdos criativos nos diversos ambientes e canais de informações próprios. Dessa forma, o Memorial Minas Gerais Vale abriu esta convocatória com o objetivo de convidar artistas e produtores de cultura a conceber e executar ações mais adequadas aos ambientes virtuais para a ocupação dos canais de comunicação do Memorial Vale.

Além da música, são também aceitas atividades nos seguintes segmentos artísticos: sarau literário, teatro, dança, circo, fotografia, performance, curta metragem e vídeo. Se você é artista ou produtor cultural, confira esta oportunidade. As inscrições seguem até dia 11 de abril. Para mais informações e inscrições acesse: http://memorialvale.com.br/pt/convocatorias/ .

8 de março de 2021

Programa "Nas cordas do choro" celebra o Dia da Mulher com o especial Chiquinha Gonzaga.

O programa "Nas cordas do Choro" trouxe nesse domingo (7/03) uma edição dedicado à compositora, instrumentista e regente, Francisca Edwiges Neves Gonzaga, mais conhecida como Chiquinha Gonzaga. O especial é nossa audição de hoje, data em que celebramos o Dia Internacional da Mulher.

Nascida em no Rio de Janeiro em 17/10/1847 ela é considerada a maior personalidade feminina da história da música popular brasileira e uma das expressões maiores da luta pelas liberdades no país, promotora da nacionalização musical, primeira maestrina, autora da primeira canção carnavalesca, primeira pianista de choro, introdutora da música popular nos salões elegantes, fundadora da primeira sociedade protetora dos direitos autorais. Estes, entre outros feitos, lhe tornam a personalidade feminina de maior representatividade no universo do Choro e perfeita para celebrarmos esta data que remonta do início do século 20 e surgiu a partir de uma jornada de manifestação pela igualdade de direitos civis e em favor do voto feminino.

Nossa audição de hoje celebra Chiquinha Gonzaga, todas as choronas e todas as mulheres que transformam esse mundo com música e batalhas diárias. 


O programa Nas cordas do Choro - Especial Chiquinha Gonzaga foi produzido e apresentado por Paulo Córdoba, assim como as demais edições veiculada pela Rádio Cultura FM - 100,9 sempre aos domingos, às 11 horas com reprise às quintas (20horas) e sábados (9 horas).

7 de março de 2021

Com grande pesar, o Choro e a Seresta de Minas Gerais se despedem da acordeonista Elisa Behrens.

 

Elisa Behrens - Foto: arquivo pessoal

Com grande pesar, o Choro e a Seresta de Minas Gerais se despedem da acordeonista Maria Elisa Andrade Behrens. Ela faleceu em Belo Horizonte e foi sepultada nesse sábado, 6 de março, no Cemitério Bosque da Esperança. Elisa foi associada ao Clube do Choro de Belo Horizonte por muitos anos, onde permanecerá sempre lembrada como grande instrumentista e figura de destaque nos encontros, shows e rodas de Choro.

Mineira de Januária, Elisa Behrens passou a infância em Diamantina. Sua história musical começou naquela cidade, quando aos sete anos de idade foi acompanhar uma colega de escola em uma aula de piano e se encantou pelo instrumento. Desejando também tomar aulas, iniciou ali seus estudos musicais.

Elisa tocando no Bar da Esquina - Janeiro 2001 -
Foto: Arquivo pessoal
Aos 12 anos, já residindo em BH, foi matriculada pela mãe no conceituado Studio Elias Salomé, onde estudou acordeon por 3 anos. Na época, participou do “Bando dos Cariúnas” – conjunto que durante a década de 60 apresentou-se na TV Itacolomi e, posteriormente, na TV Belo Horizonte, no programa conhecido como “Clube do Pererê”. O grupo liderado por Salomé além de participar com frequência de outros eventos, shows e festas infantis em BH, tocava também em clubes e cinemas das cidades do interior do Estado, a convite de famílias locais.

Já adulta Elisa trabalhou como funcionária do Tribunal de Contas. Mas sua carreira musical seguiu com o piano sendo tocado em casa, para seu próprio deleite, mas tendo o acordeon como instrumento principal, admirando e se inspirando em compositores e instrumentistas como Sivuca, Orlando Silveira, Hermeto Paschoal e Dominguinhos.

Nos palcos dos teatros, em bares tradicionais de encontros de compositores e apreciadores da boa música, espaços culturais, festas, bailes e projetos como o “Minas ao Luar”, ela tocava Chorinho, Seresta e MPB.

Elisa Behrens ao lado de Waldir Silva, Silvio Carlos e  Dado Prates,
no Bar do Bolão, o reduto do Choro de BH. Foto: Lilian Macedo
Elisa fez história atuando como integrante ou convidada especial de diversos grupos como “Regional Feitiço da Vila”, “Sarau Brasileiro”, “Sereno da Madrugada”, “Aconchego”, “Regional Arco da Velha”, “Sindicato do Forró”, “Vinicius Tiso e seus violinos” e em inúmeras apresentações do Clube do Choro de Belo Horizonte, do qual foi membro efetivo.

Por onde tocava, ganhava admiradores e ainda rendia história: certa vez ela tocava no bar “Clube da Esquina” quando uma senhora se aproximou e lhe disse: “vi uma mulher tocando no interior, no Minas ao Luar. Eu nunca tinha visto uma mulher no acordeon. Ela é o máximo!” E concluiu perguntando: “A senhora a conhece?”. E Elisa marotamente lhe respondeu: “Eu também tenho muito prazer em conhecê-la”, referindo a si mesma.

Se tocar acordeon lhe rendeu história, tocar também escaleta, instrumento de teclado acionado por ar soprado da boca, lhe trouxe igual destaque. Talvez ela tenha sido a primeira e única mulher a integrar um conjunto de Choro tocando este instrumento. Por ser mais compacto e mais leve para carregar que um acordeon, este lhe permitiu atuar em pequenos grupos musicais que se reuniam em casa ou rodas de Choro com os amigos. Mas evidentemente, sempre causando surpresa às pessoas que não entendem como uma escaleta possa dar certo no Chorinho, um ritmo bem marcado e onde o improviso é fundamental e importante.

Mas Elisa foi assim mesmo: surpreendente. O que não surpreendia os que a conheceram era quando declarava sua relação com a música: “a música é vida, é tudo para mim. Acho que quando eu morrer, minha alma vai subir dando voltas nas linhas de um pentagrama”. Assim desejamos que tenha sido, Elisa!


Lembrando de sua inesquecível passagem pelo Clube do Choro de BH, um registro da estimada Elisa Beherns, ao lado de queridos amigos chorões, em um dos muitos encontros de associados em que se fez presente. Vídeo: Nilson Cota

6 de março de 2021

DOMINGO COM CHORO AMOROSO


O fim de semana promete ser cheio de Choro com as melhores vibrações tonais. Nesse domingo, 7 de março, o grupo Choro Amoroso se apresenta em uma live com a presença do pandeirista Túlio Araújo e os músicos Augusto Cordeiro no violão, Pedro Gomes no ukulelê baixo, Pablo Dias no cavaco, Bruno Teixeira na flauta e Pablo Malta no bandolim.

O Choro Amoroso é um grupo de Choro peculiarmente diferente em suas formas interpretativas e reúne cabeças musicais pensantes de diferentes vertentes, unindo-se para criar uma nova roupagem do Choro, absorvendo influências como o Jazz, o Baião, o Soul, o Blues e a música Afro-Brasileira.
Durante a live ouviremos composições próprias dos integrantes, além de inteligentes releituras de mestres como Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Altamiro Carrilho, Dominguinhos, Eduardo Neves, Rodrigo Lessa, John Coltrane, Villa Lobos, Tom Jobim, Milton Nascimento e Djavan, entre muitos outros. Fiquem ligados. 

SERVIÇO
Live com  sexteto Choro Amoroso 
Data: 7 de março 2021 (domingo)
Horário: 17 horas
Onde? Canal Youtube Tulio Araujo

Até lá, vamos rever essa bela apresentação de Princesinha no Choro (Dominguinhos) com o grupo Choro Amoroso e o guitarista Israelense Yotam Silberstein, em programação do Savassi Festival 2018.