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9 de maio de 2022

"O Estilo de Zé da Velha no CD Só Gafieira!: práticas de performance do trombone no choro", pesquisa assinada por Marcos Flávio Aguiar está disponível para download gratuito.


A importância do estudo e pesquisa do Choro como gênero musical pautam a carreira do trombonista Marcos Flávio Aguiar. Foto: Actionbhz


A importância do estudo e pesquisa do Choro como gênero musical é pauta cotidiana na vida do trombonista Marcos Flávio Aguiar Freitas, que acumula importantes cargos e títulos na área da música e no âmbito acadêmico. Atual Presidente da Associação Brasileira de Trombonistas, Professor de Trombone da EM/UFMG, Coordenador do Coral de Trombones e Tubas da UFMG, Regente da Orquestra de Choro da UFMG entre outras funções, Marcos Flávio continua dedicando parte do seu concorrido tempo, à pesquisa musical.

Zé da Velha. Foto: divulgação
Entre os títulos conquistados por Marcos Flávio está o de Doutor pela UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais. A tese defendida para obtenção desse elevado grau acadêmico, que comprova a capacidade de desenvolver investigação ou docência num determinado campo da ciência, aconteceu em dezembro de 2017 e recebeu o título "O estilo de Zé da Velha no CD Só Gafieira!: práticas de performance do trombone no choro". 

A Banca Examinadora foi composta pelos professores doutores: Fausto Borém de Oliveira – UFMG (orientador). Lélio Eduardo Alves da Silva – UFBA, Sérgio de Figueiredo Rocha – UFSJ, Leonardo Barreto Linhares – UFSJ e Antônio Lincoln Campos de Andrade – UFMG.  
Como ilustre convidado esteve presente o próprio Zé da Velha que acompanhou Marcos Flávio em performance musical, quando foram executadas as obras: Bebê (Hermeto Paschoal), Trenzinho do Caipira (Villa Lobos), Ária da 4ª Corda ( J.S. Bach), Paraquedista/Brasileirinho (José Leocádio /Waldir Azevedo) e Transcrições do CD "Só Gafieira" (1995): Acariciando; Flor de Abacate, Cinco Companheiros, Doce de Coco, Eu hein?, Sonoroso e Chorinho da Gafieira.


UM PRESENTE PARA OS ASSOCIADOS
No dia 18 de dezembro de 2017, um dia após o sucesso da defesa da tese, o Clube do Choro de BH promoveu um grande festa de confraternização de fim de ano nos salões do Automóvel Clube. Na ocasião, o Clube festejou o sucesso e a obtenção do título de Doutor pelo seu ilustre associado, e todos os sócios presentes receberam uma edição completa e encadernada da dissertação "O estilo e Zé da Velha no CD Só Gafieira!: práticas de performance do trombone no choro", além dos CDs "Choro Bone" (2015) e "Coletânea" (2013) ambos do trombonista Marcos Flávio Aguiar.

A pesquisa teve edição impressa para distribuição
exclusiva aos associados do Clube do Choro de BH.
O PREFÁCIO  da versão publicada pelo Clube do Choro de BH  foi assinada por Paulo Ramos, Diretor Cultural do Clube do Choro de BH

Nele, Ramos traduz em palavras a satisfação pessoal e do Clube do Choro em poder divulgar uma pesquisa de tamanha importância e que torna-se uma referência para todos os  apreciadores e estudiosos do Choro, mundo afora.

"Ao ser convidado a prefaciar a publicação da tese de doutorado "O Estilo de Zé da Velha no CD Só Gafieira!: práticas de performance do trombone no choro", de autoria do Professor Marcos Flávio de Aguiar Freitas, viabilizada pelo Clube do Choro de Belo Horizonte, me deparei com duas grandes satisfações.
A primeira, é que este trabalho versa sobre o CHORO, paixão de todos nós, sócios do Clube. 

A segunda, é que o pesquisador, o Marcão, e o objeto do estudo, o Zé da Velha, são meus amigos de longa data e parceiros de várias jornadas musicais. Desta forma, estamos, como felizmente ainda acontece em Minas, todos em casa. O primeiro é sócio efetivo do Clube do Choro de Belo Horizonte e o segundo, é um sócio afetivo do Clube.

Esta pesquisa, versa sobre a característica e a inconfundível forma interpretativa do Zé no Choro e, mais particularmente, sobre as interpretações contidas no CD Só Gafeira, lançado em 1995. Com a sua competência, experiência e prática, o autor vai discorrendo sobre a trajetória musical e pessoal do músico que, dentre outras coisas, é um dos últimos remanescentes que tiveram o privilégio de tocar com o Alfredo da Rocha Viana. Pixinguinha, para os íntimos.

Com certeza este estudo será de grande valia para os apreciadores do choro, aos músicos, dos mais experientes aos iniciantes, e se constituirá, também, em importante obra de referência sobre a matéria.

Em que pese a formalidade acadêmica do trabalho, sua leitura é agradável e flui de forma saborosa, também, para os não acadêmicos. Isto permite o seu alcance a um número maior de pessoas, conferindo a obra uma valiosa amplitude.

Considero, e não é de hoje, o Zé da Velha um gênio na interpretação do Choro. E, o Marcos Flávio, músico, está a caminho deste mesmo patamar.

Ao se decidir por realização esta publicação, o Clube do Choro de Belo Horizonte, procurou manter fiel aos objetivos delineados na sua fundação, qual sejam: a divulgação, preservação e execução do gênero musical Choro. Temos aí, então, mais vitória de todos os abnegados sócios do clube, que mensalmente contribuem para a sua manutenção e existência. É mais uma verdadeira prova que cultura pode e deve ser realizada por pessoas anônimas, desinteressadas em promoção pessoal e voltadas para o bem comum.

Sucesso e vida longa aos três personagens: o Autor, o Músico objeto do estudo e ao conjunto de sócios do Clube do Choro de Belo Horizonte.

Finalizando, permito-me parafrasear o grande sambista Ismael Silva, no seu CD 'Se Você Jurar', RCA Victor, 1973: 'Esta é a minha música, espero que vocês gostem!' "


Agora,  a versão digital da tese está disponível para todos que desejarem apreciar esse importante trabalho de pesquisa. Basta acessar este LINK e fazer o download.  Boa leitura!