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4 de março de 2024

Cícero Gonzaga é homenageado pelo Clube do Choro de BH em evento que celebrou seus 80 anos.

 

Cícero Gonzaga celebra com muito Choro e homenagens seus 80 anos - Foto:Marcus Mendra

Esbanjando saúde e alegria, o músico Cícero Gonzaga celebrou nesse domingo (03/03) seus 80 anos de vida. Muitos deles dedicados aos palcos e rodas de Choro onde nos encanta com solos e acompanhamentos impecáveis e imprescindíveis realizados em seu acordeon. Uma imensa roda aberta se formou no Beco do Choro (Tua Pizza Mangabeiras) reunindo músicos de todas as gerações para festejar o carisma e amizade do estimado Cícero.  

Músicos amigos se reuniram em uma grande roda celebrando com alegria ao lado de Cícero Foto:Marcus Mendra

Além de amigos, familiares, companheiros de profissão, alí também estiveram presentes associados e representantes da Diretoria do Clube do Choro de BH para anúncio de uma homenagem especial promovida pela entidade.

Paulo Ramos - Presidente do Clube do Choro de BH
anunciou a homenagem. Foto: Marcus Mendr
a

Cícero, por decisão unânime da diretoria, teve o seu registro de sócio alterado de sócio músico para sócio remido, como um reconhecimento por tudo que ele ja fez pelo Choro e pelo Clube do Choro de BH. O anúncio ficou a cargo do Presidente do Clube do Choro, Paulo Ramos.

Além dessa merecida homenagem, Cícero recebeu outras estampadas em camisetas usadas pelos membros do Grupo Orapranois, do qual ele também faz parte, cantadas e tocadas por companheiros de profissão e traduzidas em abraços levados por fãs e amigos. 

A alegria foi o tema dessa festa e o sorriso de Cícero refletiu o que todos desejavam: mostrar o quanto é considerado uma pessoa especial. 



Cícero em sua festa musical de 80 anos - Foto: Marcus Mendra


Confira o album de fotos e vídeos do evento AQUI


16 de dezembro de 2023

Uma homenagem especial a Jonas Cruz, no dia em que celebramos sua data de nascimento.

Nesta data (16/12), Jonas Cruz completaria 76 anos de uma existência admirável.


ELE VAI CONTINUAR NOS ENCANTANDO

No domingo, 12 de novembro de 2023, pouco depois das 9h da manhã, Acir Antão chamou a atenção dos ouvintes da Itatiaia, para uma notícia muito difícil de aceitar. Fomos surpreendidos com a nota de falecimento de uma figura muito respeitada por aqueles que tiveram o privilégio de conviver com o coronel Jonas Cruz: homem dócil, generoso, ameno, amigo das pessoas, chefe de família exemplar.

Militar por excelência, seguindo os passos do pai, aos 16 anos de idade alistou-se no CFO - Curso de Formação de Oficiais da PMMG, tornando-se aspirante da turma de 1967. Na PM, galgou todas as posições da carreira. Aos 20 anos, já oficial, participou de concurso interno, ganhando o direito de estudar engenharia eletrônica, pela PM, no INATEL, em Santa Rita do Sapucaí - sul de Minas. Serviu na assessoria militar do governador Newton Cardoso, atuando como secretário executivo da Defesa Civil; diretor do Detel-MG e diretor de Saúde da corporação. Batizou com o nome do pai a empresa que criou, a Anatólio Cruz Engenharia de Telecomunicações, embrião da especializada Lambda Telemática, fundada nos anos 1990. 

Jonas Cruz - Foto: Actionbhz
Com 30 anos de serviços prestados à PM, o coronel Jonas Cruz foi para a reserva com apenas 46 anos de idade, passando a curtir algumas particularidades: a família reunida, na confortável casa construída no bairro dona Clara; a vasta biblioteca composta de clássicos da literatura universal; as arranhadas no acordeon, o toque sutil ao piano, e a suavidade das cordas do inseparável bandolim de estimação. Sempre cercado de bons amigos, Jonas não só apreciava, mas estudava e curtia a música brasileira, com dedicação especial ao chorinho, sendo um de seus hábitos preferidos, reunir músicos e instrumentistas em casa, para as descontraídas rodadas de música ao vivo, regadas a cervejinha gelada, petiscos caseiros, descontração de sobra e muita alegria. Dois hábitos novos foram acrescentados ao currículo do coronel Jonas: passou a curtir a culinária, passeando pelas receitas mais sofisticadas e fazendo parte de um clube de amigos, cozinheiros amadores, que se reuniam uma vez por mês. E daí surgiu a ideia de criar um espaço em sua ampla casa, com entrada independente e instalações profissionais: o restaurante especializado “Feijoaria”, sucesso que já completou 10 anos e transformou-se em reduto do choro, com audições ao vivo, no segundo domingo de cada mês. 

Amante da música e sempre cercado de amigos, instrumentistas e apreciadores do choro, o coronel Jonas teve uma ideia aplaudida e apoiada por todos: a fundação do CCBH - Clube do Choro de Belo Horizonte, entidade sem fins lucrativos, criada em 2006, que teve a sua casa como sede, até 2015, quando o comunicador e jornalista Acir Antão foi eleito e assumiu a presidência da entidade, já em duas gestões. O CCBH hoje, é uma das mais conceituadas e respeitadas entidades do segmento no Brasil, com uma ativa programação de eventos artísticos e culturais, conduzidas pelo diretor Paulo Ramos. 

Outro exemplo que deixou clara a disposição e a capacidade intelectual do coronel Jonas Cruz, foi a sua decisão de voltar a estudar, ao passar para a reserva da PM: realizou um desejo do então jovem seminarista, devoto da Beata Nhá Chica - cursar Filosofia na UFMG. O coronel Jonas Cruz, com a simplicidade que bem caracteriza os mineiros, passava férias e fins de semana no “ninho” que adotou na adorada Caxambu, estância hidromineral, onde morou na juventude e conheceu a sua eterna companheira. Além da esposa, Marisa, deixou as filhas Carolina e Gabriela e três netos: Beatriz, Theo e Davi. Jonas Cruz foi um exemplo perfeito daquela célebre frase do escritor mineiro João Guimarães Rosa: “As pessoas não morrem, elas se encantam” Jonas Cruz vai continuar nos encantando para sempre. 


Texto assinado por Hamilton Gangana - Associado fundador do Clube do Choro de BH.

14 de dezembro de 2023

Feijuca Musical celebra o legado de Jonas Cruz. Quarteto "Fora da Curva" é quem garante o Chorinho.


O próximo sábado, dia 16 de dezembro, será um dia especial para os que conheceram Jonas Cruz, um dos sócios fundadores do Clube do Choro de BH e que, por uma década, ocupou o cargo de Presidente da Instituição. Nesta data, ele completaria 76 anos e a Feijoaria, espaço gastromusical idealizado por ele e deixado como um dos seus belos legados, irá celebrar suas virtudes e reafirmar sua conviccção de que estar entre pessoas queridas é um dos comportamentos mais nobres e sábios que podemos ter. 

E essa celebração não poderia deixar de ser ao som do mais puro Chorinho, uma de suas grandes paixões. Quem se apresentará será o grupo Fora da Curva formado pelos músicos Gustavo Monteiro (violão), Marcelo Jiran  (bandolim), Ricardo Acácio (pandeiro) e Pablo Dias (cavaquinho). Confira o serviço e convide os amigos para esta celebração.

SERVIÇO
Feijuca Musical com Quarteto Fora da Curva - Especial 76 anos de Jonas Cruz
Data: 16 de dezembro (sábado)
Horário: 12 às 17 horas
Local: Feijoaria - Rua Desembargador Fernando Bhering, 244 - Dona Clara - BH.Reservas e Informações: 99283 2206 / 2526 5253

22 de novembro de 2023

22 de Novembro: Dia da Música e daqueles que dominam a arte de transformar emoções em melodia.

 O Dia do Músico é comemorado anualmente em 22 de novembro. Esta data homenageia os artistas que interpretam melodias e harmonias que encantam a humanidade há milhares de anos. E essa celebração se dá no mesmo Dia de Santa Cecília, padroeira dos músicos, bastante reconhecida no Brasil. 

Talvez você não saiba, mas temos um decreto federal de fevereiro de 1932 que determina que o dia 22 de novembro seja comemorado como o “Dia da Música e dos Músicos” aqui no Brasil. A data foi solicitada pelo Diretório Acadêmico do Instituto Nacional de Música, com o apoio do diretor e professores do mesmo Instituto, das diversas associações musicais e de outros centros de cultura do país.

Nesta data tão especial, o Clube do Choro de Belo Horizonte abraça cada um dos seus músicos associados e amigos, desejando-lhes muita felicidade e sucesso em todos os palcos da vida, rogando proteção para todos. Celebremos!

ORAÇÃO DO MÚSICO

Deus, Todo-Poderoso, que nos destes a vida, os sons da natureza,
o dom do ritmo, do compasso e da afinação das notas musicais,
dai-me a graça de conseguir técnica aprimorada em meu instrumento,
a fim de que eu possa exteriorizar meus sentimentos através dos sons.

Permiti, Senhor, que os sons por mim emitidos
sejam capazes de acalmar nossos irmãos perturbados,
de curar os doentes e de animar os deprimidos;
que sejam brilhantes como as estrelas
e suaves como o veludo.

Permiti Senhor, que todo o ser que ouvir o som do meu instrumento
sinta-se bem e pressinta a Vossa Presença.

Imgem : Santa Cecília Padroeira dos Músicos - Fonte: Internet

17 de novembro de 2023

Missa de Resurreição de Jonas Cruz, ex presidente do Clube do Choro de BH, acontece neste sábado (18).

Jonas Cruz - Foto Actionbhz
Nesta semana, com tristeza e emoção, parentes e amigos se despediram de Jonas Cruz (16/12/47 - 12/11/23), sócio fundador do Clube do Choro de BH, atuante como Presidente na primeira década da instituição e atual Presidente do Conselho Fiscal.

Jornas Cruz formou-se aspirante da PMMG em 1967. Em sua bem sucedida carreira militar, alcançou a patente de Tenente Coronel, tendo inclusive ocupado o cargo de Secretário Adjunto do Gabinete Militar do Governador no período de 1988 a 1990. Ele faleceu em BH, aos75 anos. Era casado com a Sra. Marisa Cruz e pai de Gabriela e Carolina.

Seus familiares convidam os amigos e associados do Clube do Choro de BH para a Missa de Ressurreição que acontecerá  neste sábado (18/11), às 18 horas, na Paróquia de Santa Efigênia dos Militares (Rua Alvares Maciel, 223 - Bairro Santa Efigênia - BH). Para este convide, a família escolheu as seguintes palavras:


De braços dados com a minh'alma

fiz descer lá do céu um pedaço de mim

desgarrado pedaço de mim...

Me disse um dia, "vou , mas voltarei quando chamares

o meu nome com a voz do seu gentil coração..."

A correnteza leva embora o choro da dor.

A natureza traz de volta o ar que um dia faltou.

As impurezas, Nhá Chica em oração,

Salve rainha, lançou enfim na imensidão.

Há um outro tempo, um outro alento,

um sonho bem maior.

Dom que vem de dentro,

Momento em ouro, em pó.

(M. Jiran)

Jonas Cruz - Fotos: Actionbhz


13 de novembro de 2023

O Clube do Choro de BH está de luto. Faleceu nesse domingo (12), seu sócio fundador e ex Presidente, Jonas Cruz.

Jonas Cruz - Foto: Actionbhz

Com imenso pesar e  tristeza, o Clube do Choro de BH cumpre a dolorosa missão de comunicar a todos os associados e amigos, o falecimento do seu Sócio fundador Jonas Cruz, ocorrido na manhã desse domingo (12/11). O velório e sepultamento ocorrerão nesta segunda-feira, em Belo Horizonte.

Além de um dos fundadores do Clube do Choro de BH, Jonas Cruz presidiu a instituição nos primeiros 10 anos de sua existência, tonando-se um dos seus maiores incentivadores e apoiadores. Atualmente, ele ocupava o cargo de presidente do Conselho Fiscal.

Ele formou-se aspirante da PMMG em 1967. Em sua bem sucedida carreira militar,  alcançou a patente de Tenente Coronel, tendo inclusive ocupado o cargo de Secretário Adjunto do Gabinete Militar do Governador no período de 1988 a 1990. Tinha 75 anos e era casado com a Sra Marisa Cruz com quem teve duas filhas.

Jonas Cruz - Foto: Actionbhz
Coronel Jonas era amante da música e tinha o bandolim como instrumento de predileção, apresentando-se esporadicamente tocando esse instrumento nas reuniões de confraternização do Clube, que por muitos anos organizou com dedicação. 

Admirado e querido por todos, ele cultivava e inspirava as amizades. Inspirou inclusive o compositor mineiro Gervásio Horta que compôs um tema especialmente dedicado a ele: o "Samba do Coronel" cuja letra diz: "Faço continência pro coronel antes de comer a feijoada/Faço continência pro coronel que comanda o choro da rapaziada/faço continência pro coronel Jonas Cruz/Faço continência, mas só canto a primeira/A segunda parte eu não sei onde pus". A composição faz referência ao prato tradicional de muitos eventos do Clube: a deliciosa feijoada completa, tantas vezes presente nos eventos realizados pelo Coronel Jonas, e cujo sabor inigualável era também uma patente. 

O Clube do Choro de BH terá sempre em sua pessoa uma inspiração por sua atuação e dedicação contínua por tantos anos. Nossa saudade e gratidão serão eternas.

A família de Jonas Cruz informa que o seu velório será realizado no Funeral House (Av. Afonso Pena, 2.158 - Funcionários - BH ) nesta segunda-feira (13/11) de 10h30 às 14h30, na Sala Phoenix. O sepultamento ocorrerá às 15h30 no Cemitério Parque da Colina.

6 de novembro de 2023

Mari Carvalho partiu deixando uma profunda saudade, no Choro e no Riso...

Mariana Carvalho um nome promissor da nova geração do Choro de BH - Fotos: Rede Social @maricarvalho

 
Mariana Carvalho era, dentre os seus ofícios, um dos nomes promissores da nova geração do Choro em Belo Horizonte. Mari, como era carinhosamente chamada, nos deixou nesse domingo (05/11). Ela faleceu vítima de um AVC, após alguns dias internada em um hospital em Belo Horizonte, onde esteve sob rigorosos cuidados médicos. Ela parte envolta em correntes de amor e carinho, promovidas pelos companheiros de profissão e por admiradores do seu trabalho como artista. 

Percussionista, cantora, palhaça, professora e produtora cultural, Mariana formou-se em teatro pelo Teatro Universitário da UFMG. Amante incondicional do Choro, fez parte do grupo Abre a Roda – Mulheres no Choro, Choro de Veredas, Choro de Alegria, Choro Dito e integrava também a Roda do Padreco. Tocou com coletivos como Choro do Jura, coletivo de cultura popular Coco da Gente e no projeto André Siqueira e o Trem de Doido. 

Ela  amava o Carnaval de rua e desfilava sua alegria participando do Bloco do Alfredin e do Coco da Gente, entre outros. Além de tudo, trouxe da sua formação acadêmica a arte circense e também era Palhaça... certamente porque a alegria era atributo transbordante nesta alma que o mundo teve a sorte de ver brilhar.

O Clube do Choro de BH deixa aqui registrado seu pesar e solidariedade aos familiares e amigos de Mariana Carvalho. 

Informamos que o velório de Mariana acontecerá nesta segunda-feira (06/11), a partir das 12 horas, no Velório 3 do Cemitério Parque Renascer ( Via Manoel Jaceinto Coelho, 1800 - Chácara Boa Vista - Contagem/MG), onde também ocorrerá o sepultamento às 14 horas.

30 de outubro de 2023

Os amantes do Samba e do Choro de BH estão de luto e se despedem hoje do querido cavaquinista Rudney Carvalho.


Amigos e familiares de Rudney Carvalho, cavaquinista admirado e querido por todos do universo da música em BH vivem hoje o doloroso momento de despedida desse admirável músico. Ele faleceu ontem (29/10), com 41 anos, após vários dias de internação enquanto se restabelecia de uma cirurgia cardíaca.


Filho do conhecido Mestre Triskey (João Carvalho) que acaba de completar 78 anos, Rudney trouxe a música em seu DNA. 

Ele fez parte de vários grupos de Samba e Choro tocando em todo o Brasil e no exterior ao lado de grandes nomes da música brasileira e em palcos importantes como o "montreux Jazz Festival", na Suiça, entre muitos outros. 

Querido por todos, como instrumentista e ser humano admirável, ele deixa muita saudade que está sendo manifesta por tantos músicos e transbordando nas redes sociais dos amigos. Entre elas, uma que destacamos e que diz:  "Suas 2 mil paletadas por segundo nos embalaram e nunca esqueceremos de vc, nobre guerreiro" (Francisco do G.R.E.S Acadêmicos de Venda Nova).

Rudney era casado há 11 anos com Luana Rodrigues. Seus familiares compartilham as informações sobre o velório que acontece nesta segunda feira (30/10). Aos músicos é solicitado que levem seus instrumentos para a última homenagem de corpo presente.

15 de junho de 2023

Dia Estadual do Choro será comemorado pelo Clube do Choro de Santos com intensa programação que celebra o centenário do cavaquinista e compositor Waldir Azevedo.


DE GAROTO A WALDIR AZEVEDO


Dia 28 de junho é o Dia Estadual do Choro, em São Paulo. A data comemorativa foi instituída no ano de 2009 em referência a Aníbal Augusto Sardinha, Garoto, que teve vida curta. Nascido em 1915, morreu de infarto, em 1955. Considerado precursor da bossa nova, ele é tido como o deflagrador da escola do violão moderno brasileiro. É também um dos expoentes da chamada "era de ouro" da Rádio Nacional. Neste ano, o Clube do Choro de Santos, em sua programação, irá homenagear também o centenário de nascimento do carioca Waldir Azevedo, célebre instrumentista do cavaquinho e considerado um marco na história do choro. 

Waldir iniciou sua carreira musical em programas da Rádio Clube do Brasil. Em 1949, já comandando o regional de Dilermando Reis, época em que conseguiu projeção internacional com composições como Brasileirinho, Pedacinhos do Céu, Chiquita e Vê se gosta. Deixou mais de 200 gravações instrumentais e cerca de 70 composições.

A programação especial que celebra o Dia Estadual do Choro 2023 terá sua abertura no dia 28 de junho, no Teatro Guarany, às 20h, com o espetáculo Choro em Orquestra que conta com mais de 20 instrumentistas e a participação da cantora Preta Jô. A direção musical é de Arizinho 7 Cordas e Caio Forster e no repertório músicas de Garoto e também de compositores da cidade.

Na quinta, dia 29, às 20h, será a vez do Regional do Clube do Choro com um espetáculo em homenagem a Waldir Azevedo, na sede do Clube do Choro de Santos localizada no Bulevar da XV de Novembro, 68, no Centro.

  




No dia 01 de julho, sábado, às 15h, também na sede do clube acontecerá um painel de diálogo com a participação da Audrey Kleys (Secretária de Desenvolvimento Social), do Danilo Nunes (Presidente do IPHAN/SP) e do urbanista Ricardo Andalaft abordando o tema "Patrimônio Cultural como propulsor de uma economia sustentável"

No sábado ainda, às 18h, um super show com  Alessandro Penezzi e Luizinho 7 Cordas. 





O evento é organizado pelo Clube do Choro de Santos, realizado pela Secretaria Municipal de Cultura por meio de emendas parlamentares dos vereadores Telma de Souza, Fabrício Cardoso e Benedito Furtado.

27 de abril de 2023

100 anos de um cavaquinho brasileiro - Celebrando Waldir Azevedo e o Dia do Choro. Espetáculo com Ausier Vinícius e convidados acontece hoje no Conservatório UFMG.


No mês de abril, o Conservatório UFMG comemora os cem anos de Waldir Azevedo e o Dia Nacional do Choro. Para a dupla celebração a série Circuito Cultural UFMG apresenta o show “100 anos de um cavaquinho brasileiro” com o cavaquinista Ausier Vinícius e os convidados Marcelo Issa/violão 7 cordas, Leonardo Lana/pandeiro e Luiz Guilherme/cavaco.

No repertório, sucessos de Waldir Azevedo e outras joias do choro como clássicos de Pixinguinha. A apresentação gratuita será hoje, 27 de abril, às 19h30, e é aberta a todos os públicos.

Em 2023, é celebrado o centenário de nascimento de um dos ícones do Choro – Waldir Azevedo, instrumentista carioca, reconhecido como “mestre do cavaquinho”. Waldir compôs mais de 130 músicas, dentre elas “Brasileirinho” de 1949 e “Delicado” de 1950, com as quais ganhou o mundo. Desde 2000, o Dia do Choro passou a ser celebrado no dia 23 de abril pois acreditava-se que seria a data de aniversário do mestre Pixinguinha, um dos pioneiros do choro. Recentemente, um estudo mostrou que Pixinguinha nasceu em 04 de maio, porém a data comemorativa foi mantida. O Choro, ritmo genuinamente brasileiro, surgiu no Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX.

Sobre Ausier Vinícius
Figura ícone do choro em Belo Horizonte. Foi fundador do bar Pedacinhos do Céu, que por 25 anos foi referência no choro na cidade. Natural de Peçanha, cidade do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais, iniciou na música por influência do avô Minervino, clarinetista da Banda de Música de Peçanha, que lhe presenteou com seu primeiro cavaquinho aos 7 anos. Autodidata, aos 15 anos teve o primeiro contato com a obra de Waldir Azevedo. A partir daí, dedicou-se à pesquisa sobre a vida e obra daquele que se tornaria a sua grande referência e inspiração musical. Tornou-se amigo da família do compositor tendo, inclusive, a oportunidade de tocar em um de seus cavacos. Acompanhou a “Rainha do Choro” Ademilde Fonseca e já dividiu o palco com artistas consagrados tais como Zé da Velha e Silvério Pontes, Paulo Sérgio Santos, Hélcio Brenha e o conjunto Época de Ouro. E, no programa “Arrumação”, sob o comando de Saulo Laranjeira, tocou ao lado de grandes cantores: Beth Carvalho, Jair Rodrigues, Dona Ivone de Lara, Leci Brandão, João Nogueira, Nelson Sargento, Dicró e Paulinho da Viola. Vinicius é autor do “Método Básico para Cavaquinho”, pela Michael Instrumentos Musicais de Belo Horizonte

Sobre Waldir Azevedo
O primeiro instrumento de Waldir Azevedo foi uma flauta, comprada quando tinha sete anos de idade. Pouco depois, trocou a flauta por um bandolim e começou a se reunir com os amigos para tocar. Do bandolim passou para o cavaquinho, instrumento com o qual se tornaria conhecido nacionalmente anos mais tarde. Iniciou a carreira artística em 1940, quando montou um conjunto regional e passou a se apresentar em diversos programas de calouros.

Depois de várias conquistas na carreira, em 1949 Waldir gravou, com seu conjunto, o primeiro disco, no qual interpretou os choros de sua autoria Carioquinha e Brasileirinho. Este último tornaria-se um clássico da música popular brasileira, com inúmeras regravações. Waldir faleceu em 1980, deixando mais de 70 obras de sua autoria. Ele gravou mais de 200 músicas e é considerado um marco na história da execução do cavaquinho.

23 de abril – Dia Nacional do Choro
Desde 2000, o Dia do Choro passou a ser celebrado no dia 23 de abril pois acreditava-se que seria a data de aniversário do mestre Pixinguinha, um dos pioneiros do choro. Mas, recentemente, um estudo mostrou que Pixinguinha nasceu em 04 de maio, porém a data comemorativa foi mantida.

O Choro, ritmo genuinamente brasileiro, surgiu no Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX. Ao som da flauta, do violão e do cavaquinho nasceu o chorinho ao longo dos anos outros instrumentos de corda, de sopro e de percussão foram incorporados ao primeiro gênero musical do país que se inspirou na valsa europeia misturada com os ritmos africanos. O nome veio de comentários que diziam que o ritmo era de uma música que fazia chorar, uma melancolia que pode estar relacionada com as notas graves dos violões que são muito exploradas do gênero. Pixinguinha foi um dos maiores expoentes do Choro e deixou diversos clássicos, o mais famoso deles é “Carinhoso” que para muitos é considerado uma espécie de hino informal da cultura brasileira.

SERVIÇO
PERSPECTIVA – CIRCUITO CULTURAL UFMG CIRCUITO CULTURAL UFMG
100 anos de um cavaquinho brasileiro Celebrando Waldir Azevedo e o Dia do Choro com Ausier Vinícius e convidados
Data: 27 de abril de 2023 - Quinta-feira
Horário: 19h30
Local: Conservatório UFMG – Av. Afonso Pena, 1534 – Centro BH/MG
Entrada franca
Info: 3409-8300
Foto: Divulgação

Fonte:https://www.bheventos.com.br/evento/

27 de março de 2023

"O choro em contexto: nas baixarias de Mozart Secundino", obra assinada por Humberto Junqueira já está com pré-venda liberada.

Neste ano celebramos o centenário de nascimento do violonista Mozart Secundino de Oliveira, um personagem fundamental para a história do Choro em Minas Gerais. Entre os vários eventos que homenageiam esse mestre violonista, está o lançamento  do livro "O choro em contexto: nas baixarias de Mozart Secundino", assinado pelo músico e etnomusicólogo Humberto Junqueira. A obra foi editada pela Cancioneiro e está já está com a  pré venda liberada em campanha pelo Catarse.

A obra assinada por Junqueira aborda as práticas musicais de Mozart Secundino de Oliveira (1923-2015) no contexto do choro – categoria genérica que reúne em torno de si um conjunto de ideias, ritmos, instrumentos, danças, territórios, e assim por diante –, na cidade de Belo Horizonte. A apresentação do livro é assinada por Flavio Barbeitas, professor associado da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e nos aponta ótimas percepções sobre o conteúdo:

Humberto Junqueira é professor, etnomusicólogo,
doutor em Música, Cultura, História e Sociedade,
e especialista em cordas dedilhadas. Foto: Divulgação

Há bastante tempo incorporamos procedimentos analíticos aos nossos modos de entender e ensinar o que quer que seja. Como nos diz a origem da palavra, “análise” provém do grego analyo e significa basicamente “decompor, separar, desfazer uma trama”. Trata-se de um método útil para muita coisa, não resta dúvida. Não para tudo, porém. Este livro nos mostra, com valiosos recursos etnográficos, que o universo musical do choro é de fato compreendido se tomado como fenômeno, como unidade, cujos elementos – por mais díspares que aparentemente sejam – se revelam intimamente conectados e interdependentes. Música, técnica, instrumentos, danças, cantos, espaços, expressividades, relações interpessoais configuram-se mutuamente numa prática social que, para ser efetivamente entendida, exige bem mais o envolvimento participante do que o rigor analítico destinado a pinçar as partes e oferecê-las desencarnadas para um frio e deslocado exame. É com essa disposição que Humberto Junqueira, doutor em Música, História e Sociedade, nos apresenta aqui Mozart Secundino de Oliveira, violonista, mestre chorão, um sábio reconhecido por diferentes gerações de músicos que ajudaram a constituir a atual cena desse gênero em Belo Horizonte. Fiel, porém, ao seu método, o autor não faz de Mozart um biografado isolado de seu ambiente – da história e da memória da cidade. Muito pelo contrário, a trama no livro permanece sempre densa e complexa: Mozart revela, sim, o choro; mas também é por ele revelado.

Mozart Secundino: sempre presente nos
eventos do Clube do Choro de BH - Foto: Artbhz

MOZART SECUNDINO foi um dos fundadores do Clube do Choro de BH. Ele levantou a bandeira da música popular brasileira por muitas décadas, tornando-se referência para seus contemporâneos e, principalmente, para as gerações que vieram depois, sendo uma espécie de elo entre o passado e o futuro dessa música na cidade de Belo Horizonte. Ele cultivou o chamado violão de seis cordas de acompanhamento, típico dos agrupamentos designados como regionais, alcançando, ao final dos anos 2000, notório reconhecimento público. Escutar o violão de Mozart significa escutar várias histórias diferentes; é seguir um rastro; uma tradição, como um caçador de volta no tempo. Escutar essa música significa percorrer uma trilha, seguir as indicações de gestos e ações de um corpo que transporta enigmas. São esses enigmas que este trabalho assinado por Humberto Junqueira busca identificar.

O livro tem entrega prevista para o mês de maio. Garanta já o seu exemplar através da campanha de pré venda: link.

27 de fevereiro de 2023

Brasil Encanto celebra centenário de Waldir Azevedo em edição especial do programa.

Brasil Encanto celebra 100 anos de Waldir Azevedo com edição especial. 

2023 está repleto de datas importantes e significativas para o universo do Choro. Neste ano também celebramos o centenário de nascimento de Waldir Azevedo (RJ:27-01-1923/ SP:20-09-1980), compositor e cavaquinista que com sua genialidade legou à música brasileira composições extraordinárias com registros instrumentais conhecidos mundialmente.

O Programa Brasil Encanto, transmitido pela TVDD produziu um especial comemorativo aos 100 anos de Waldir Azevedo. A homenagem apresenta a trajetória musical desse mestre do Choro e conta com o depoimento de grandes cavaquinistas brasileiros, além da participação do reconhecido instrumentista Luiz José, diretor musical do programa, criador do cavaquinho convencional brasileiro de 6 cordas e seguidor dos ensinamento de Waldir Azevedo. 

Nessa edição especial, Luiz se apresenta com seu famoso cavaquinho e ao lado de Stênio Gonçalves no violão, Lauro Viana no cavaquinho, Bruno Vasconcelos na bateria e Fernando do Pandeiro. 

Vamos juntos assistir a mais essa belíssima edição do programa Brasil Encanto. Clica na imagem e desfrute sem moderação dessa audição que abre nossa semana.

24 de fevereiro de 2023

Grande evento reúne Velha Guarda do Choro de BH, Conjunto Piolho de Cobra e Regional do Baticum para celebrar o centenário de nascimento de Mozart Secundino.


Mestre das baixarias e fiel ao violão de 6 cordas, Mozart Secundino de Oliveira completaria 100 anos na última terça-feira(21/02). Mozart levantou a bandeira da música popular brasileira por muitas décadas, tornando-se referência para seus contemporâneos e, principalmente, para as gerações que vieram depois, sendo uma espécie de elo entre o passado e o futuro dessa música na cidade de Belo Horizonte. Ele simbolizou para o nosso ambiente musical o que se costuma chamar de unanimidade. Apesar de ter nos deixado em 2015, seu legado continua vivo e é motivo de muita alegria. 

Para celebrar seu centenário, a Velha Guarda do Choro de BH, o Conjunto Piolho de Cobra e o Regional do Baticum se reúnem neste sábado em uma grande festa no espaço Baticum, no bairro Concórdia. A casa abre às 14 horas. A música começa em seguida, às 15 horas e segue até às 20 horas. 
Para mais informações e compra de ingressos para o evento Baticum apresenta: Mozart Secundino- 100 anos acesse o site do Sympla (aqui). Programe-se, convide os amigos e não fique de fora desta homenagem.

21 de fevereiro de 2023

Hoje, com a alegria do Carnaval, celebramos o centenário de nascimento do mestre violonista Mozart Secundino de Oliveira.


Mozart Secundino simbolizou para o nosso ambiente musical o que se costuma chamar de unanimidade - Foto: Artbhz

Nesta terça terça-feira de Carnaval (21) o Choro belo-horizontino está em festa. O dia não poderia ser mais apropriada para celebrarmos, com imensa alegria, o centenário de nascimento do mestre violonista, Mozart Secundino de Oliveira. Dentre as atividades dedicadas à comemoração desta data estão programadas rodas e grande encontro de grupos de Choro, lançamento de livro, dentre outras atividades.

Mozart Secundino - Foto: reprodução
Mozart Secundino
nasceu em 21 de fevereiro de 1923, em Bandeirinha, Distrito de Betim – MG. Durante a vida fez de tudo um pouco: entregou marmitas, carregou compras no Mercado Central de Belo Horizonte, dirigiu táxi e se dedicou à venda de doces por mais de 20 anos, mas a consagração lhe veio através da música, tendo se tornado uma das figuras mais emblemáticas do universo do Choro Mineiro.
Ele aprendeu a tocar violão com o professor Bento de Oliveira. De início, passou a tocar em bares da capital para complementar o salário, mas tornou-se um dos grandes mestre do violão de seis cordas. Dedicado ao chorinho, tocou desde a década de 50 com Waldir Azevedo até que se despediu deste amigo e seguiu subindo aos palcos ao lado dos grupos Corta Jaca, Quem são Chora não Mama, Piolho de Cobra e em todas as rodas de Choro do Clube do Choro de Belo Horizonte do qual foi um dos membros fundadores. Mesmo inspirado pelos mestres Pixinguinha, Waldir Azevedo, Jacob do Bandolim e outros, Mozart sempre se entusiasmou tocando ao lado dos jovens chorões, com quem se apresentava várias vezes por semana.

Sua simplicidade e generosidade eram características marcantes. A composição de Jacob Bandolim, “Simplicidade” era uma das canções favoritas de Mozart e, também, é título do documentário que conta a sua história. O documentário estreou em 2015, no dia em que Mozart completou 92 anos e contou com sua ilustre presença na plateia. O mestre Mozart faleceu em 22 de novembro de 2015 mas permanece como uma das figuras mais respeitadas e queridas do choro de BH.  
Ele simbolizou para o nosso ambiente musical o que se costuma chamar de unanimidade. 

Capa "O Choro em Contexto - Nas baixarias de
Mozart Secundino"  - Foto: divulgação

Com previsão de lançamento para o início do segundo semestre, o livro "O Choro em Contexto - Nas baixarias de Mozart Secundino" de autoria do instrumentista, compositor e mestre em música, Humberto Junqueira também faz parte das celebrações. 
Além de sua atuação no campo acadêmico, Junqueira se envolveu profundamente com a música popular, mais especificamente o Choro, tornando-se uma das referências no violão de sete cordas no estado de Minas Gerais e tocando por diversas vezes ao lado do mestre Mozart Secundino.

Em primeira mão, o autor apresenta para o leitores do site do Clube do Choro de BH o conteúdo que aborda no livro, ainda em fase de editoração e que será lançado pela editora Cancioneiro: "o livro aborda as práticas musicais de Mozart no contexto do Choro em Belo Horizonte e dialoga de forma mais ampla com o gênero e com as categorias que lhe são comuns. Dentre elas, a baixaria, na qual Mozart foi considerado um mestre, mantendo-se fiel à tradição do violão de 6 cordas." Essas  curiosidades e muitas outras informações estão na obra que será lançada no ano de centenário de Mozart Secundino.


Programe-se pois as  celebrações do centenário de Mozart Secundino começam nesta semana em BH. Acontece um grande evento no próximo sábado (25), a partir das 14 horas, no Baticum Tendinha Cultural, espaço  localizado no bairro Concórdia. No palco estarão reunidos a Velha Guarda do Choro de BH da qual ele foi destaque; o Conjunto Piolho de Cobra, do qual foi integrante por mais de 10 anos e o Regional Baticum formado por grandes parceiros e admiradores do mestre.  

A casa abre às 14h. A música começa em seguida, às 15 horas, com a Velha Guarda do Choro de BH, às 17 horas se apresenta o conjunto Piolho de Cobra,  O encerrando os trabalhos fica por conta do Regional Baticum que  faz sua apresentação às 20 horas. Para mais informações e compra de ingressos para o evento Baticum apresenta: Mozart Secundino- 100 anos acesse o site do Sympla (aqui).

Mozart levantou a bandeira da música popular brasileira por muitas décadas, tornando-se referência para seus contemporâneos e, principalmente, para as gerações que vieram depois, sendo uma espécie de elo entre o passado e o futuro dessa música na cidade de Belo Horizonte. Apesar de ter nos deixado em 2015, seu legado continua vivo e é este o motivo da nossa alegria, Não fique de fora dessa grande festa.

14 de fevereiro de 2023

105 anos de Jacob do Bandolim, o mestre lendário da música brasileira.

Jacob do Bandolim - Foto: Net

Jacob do Bandolim nasceu no Rio de Janeiro em 14 de fevereiro de 1918 e celebramos hoje 105 anos do seu nascimento. Jacob adotou o instrumento como cognome se uniu em definitivo a este virtuoso instrumentista e compositor brasileiro. O carioca do bairro das Laranjeiras entrou para a história preterindo o violino (desejado como presente aos 12 anos) e abraçando o bandolim como o instrumento que o faria um mestre lendário da música brasileira.

Jacob não teve professor, sempre foi autodidata. Tentava repetir no bandolim trechos de melodias cantaroladas por sua mãe ou por pessoas que passavam na rua. Aos 13 anos, da janela de sua casa, escutou o primeiro choro, É do que há - composto e gravado pelo famoso Luiz Americano -, tocado no prédio em frente, onde morava uma diretora da gravadora RCA Victor. "Nunca mais esqueci a impressão que me causou", afirmaria Jacob, anos mais tarde. E esta foi nossa sorte. Ganhamos um mestre que nos legou um uma obra musical memorável.

Além de magistral intérprete foi um compositor emérito, sendo até hoje um dos mais gravados, no gênero. Em qualquer roda de choro Jacob é sempre lembrado, numa eterna reverência à sua obra.

O Instituto Memória Musical Brasileira (IMMuB), organização fundada em 2006 e voltada para a pesquisa, preservação e promoção da Música Popular Brasileira conseguiu mapear e catalogar mais de 82 mil discos produzidos no país, reunindo mais de 91 mil compositores e intérpretes. Fruto de 25 anos de pesquisa, a catalogação abrange toda a história da música brasileira, desde a primeira gravação em 1902 até os lançamentos mais recentes. Entre as preciosidades que encontramos por lá, muitas se referem à obra de Jacob do Bandolim. E ele é um dos destaques deste mês. 
Clica na imagem e confira diretamente no site do IMMuB o acervo com acesso aos discos de carreira, projeto extras, referências/tributos, coletâneas, entre outras referências prontas para você ouvir.


27 de janeiro de 2023

Programa ao vivo comandado por Acir Antão celebra o Centenário de Waldir Azevedo, com participação especial do cavaquinista Ausier Vinícius.

Ausier Vinícius, Marcelo Issa, Mateus Loureiro e Leo Lana foram os convidados do Programa Acir Antão -edição comemorativa do centenário de Waldir Azevedo. Foto: Divulgação.

O grande  cavaquinista e compositor Waldir Azevedo nasceu em 27 de janeiro de 1923, na cidade do Rio de Janeiro. Portanto, celebramos hoje o centenário de seu nascimento.  No último domingo (22), o comunicador e Presidente do Clube do Choro de BH, Acir Antão dedicou seu programa ao vivo, à trajetória desse grande mestre. O convidado para essa edição especial foi o famoso cavaquinista Ausier Vinícius, que esteve acompanhado dos músicos Marcelo Issa no violão 7 Cordas, Mateus Loureiro ao cavaquinho e Leo Lana no pandeiro. 

Waldir Azevedo- Foto: Acervo Waldir Azevedo
Waldir Azevedo nasceu de família pobre em 1923, na cidade do Rio de Janeiro, no bairro da Piedade, e passou a infância e a adolescência no bairro do Engenho Novo. Manifestando interesse em música ainda criança, Waldir conseguiu comprar uma flauta transversal aos sete anos de idade, depois de juntar dinheiro capturando passarinhos e vendendo-os.

No carnaval de 1933, aos 10 anos de idade, apresentou-se em público pela primeira vez, como flautista, tocando "Trem Blindado", de João de Barro, no Jardim do Méier.
Já adolescente, conheceu um grupo de amigos que se reunia aos sábados para tocar e, por influência deles, acabou por trocar a flauta pelo bandolim. Pouco tempo depois trocou o bandolim pelo cavaquinho, instrumento que deixou de lado quando o violão elétrico ganhou projeção no Brasil.
Aos 22 anos, enquanto passava a lua de mel na cidade de Miguel Pereira, recebeu um telefonema de um amigo avisando de uma vaga no grupo de Dilermando Reis, em um programa da Rádio Clube do Brasil. Tocou no grupo durante dois anos, após o que acabou assumindo sua liderança, com a saída de Dilermando em 1947.

Durante a década de 1950 fez grande sucesso com composições como "Brasileirinho", "Pedacinhos do Céu", "Delicado", "Chiquita" e "Vê Se Gostas", e as composições de Waldir o projetaram internacionalmente. Durante 11 anos viajou com seu conjunto por países da América do Sul e Europa, incluindo duas viagens patrocinadas pelo Itamaraty na Caravana da Música Brasileira. Suas composições tiveram gravações no Japão, Alemanha e Estados Unidos, onde Percy Faith e sua orquestra atingiram a marca de um milhão de cópias vendidas com uma gravação de Delicado. Waldir chegou a participar de um programa na BBC de Londres, transmitido para 52 países.
Waldir Azevedo morreu em 1980 na Beneficência Portuguesa de São Paulo em decorrência de um aneurisma da aorta abdominal, poucos dias antes de começar as gravações de um novo álbum — meticuloso, Waldir ainda deixou instruções para os músicos gravadas em fita cassete. Ele tinha 57 anos.

Hoje você ouve aqui, na íntegra, o programa Acir Antão, comemorativo ao centenário de Waldir Azevedo.  Desfrute:

22 de novembro de 2022

22 de Novembro: Dia da Música e daqueles que dominam a arte de transformar emoções em melodia.


O Dia do Músico é comemorado anualmente em 22 de novembro. Esta data homenageia os artistas que interpretam melodias e harmonias que encantam a humanidade há milhares de anos. E essa celebração se dá no mesmo Dia de Santa Cecília, padroeira dos músicos, bastante reconhecida no Brasil. 

Talvez você não saiba, mas temos um decreto federal de fevereiro de 1932 que determina que o dia 22 de novembro seja comemorado como o “Dia da Música e dos Músicos” aqui no Brasil. A data foi solicitada pelo Diretório Acadêmico do Instituto Nacional de Música, com o apoio do diretor e professores do mesmo Instituto, das diversas associações musicais e de outros centros de cultura do país.

Nesta data tão especial, o Clube do Choro de Belo Horizonte abraça cada um dos seus músicos associados e amigos, desejando-lhes muita felicidade e sucesso em todos os palcos da vida, rogando proteção para todos. Celebremos!

ORAÇÃO DO MÚSICO


Deus, Todo-Poderoso, que nos destes a vida, os sons da natureza,
o dom do ritmo, do compasso e da afinação das notas musicais,
dai-me a graça de conseguir técnica aprimorada em meu instrumento,
a fim de que eu possa exteriorizar meus sentimentos através dos sons.

Permiti, Senhor, que os sons por mim emitidos
sejam capazes de acalmar nossos irmãos perturbados,
de curar os doentes e de animar os deprimidos;
que sejam brilhantes como as estrelas
e suaves como o veludo.

Permiti Senhor, que todo o ser que ouvir o som do meu instrumento
sinta-se bem e pressinta a Vossa Presença.

7 de novembro de 2022

"OUVINDO PAULINHO DA VIOLA"

O flautista e saxofonista Mário Sève lança álbum com capa de Elifas Andreato dedicado aos 80 anos de Paulinho da Viola.


No próximo dia 12, o cantor e compositor Paulinho da Viola comemora 80 anos de vida. Herdeiro de mestres chorões da importância de Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Canhoto da Paraíba e Radamés Gnattali, Paulinho tem, em sua obra, geniais choros e belíssimas valsas.

Lançado nas plataformas de streaming na última sexta-feira (4), o álbum esta disponível, com exclusividade, nas plataformas digitais. "Ouvindo Paulinho da Viola", traz 12 choros e valsas compostas pelo homenageado, incluindo temas consagrados, como "Choro negro" e "Sarau para Radamés", além de duas inéditas: o choro "Chuva grossa molha mesmo" e a valsa "Carinhosa", esta composta com Mário Sève.

Flautista, saxofonista e integrante do seleto grupo de Paulinho da Viola, Sève é também coautor do choro "Vou-me embora pra roça", lançado no último álbum "Sempre se pode sonhar", de Paulinho.

O repertório do álbum é a base do roteiro do concerto "Paulinho da Viola 80 anos - choros e valsas", que terá duas apresentações no dia 16 de novembro, às 17h e às 19h, na Sala Mário Tavares do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. No palco, estarão com ele outros músicos que participaram da gravação do álbum: Adriano Souza (piano), Dininho (baixo), Celsinho Silva (pandeiro), Kiko Horta (acordeon), Jorge Filho (cavaquinho) e Luiz Otávio Braga (violão). Ingressos à venda em https://bit.ly/3FxWhFc.

E para inspirar nossa semana, abrimos a segunda-feira inspirados pela linda "Carinhosa", composição  de Paulinho da Viola e Mário Sève:

20 de outubro de 2022

O Choro belohorizontino está em festa para celebrar o aniversário de 90 anos de Hélio Pereira.


Celebrando com muita alegria os 90 anos do compositor e multi-instrumentista Hélio Pereira, completados no dia 17 deste mês, hoje (20/10) terá roda festiva no Boteco D'Avenidinha. Artur Pádua no violão e vocal, Daniel Nogueira no pandeiro, Ciro Cordeiro na percussão e vocal se reuniram para organizar esta celebração musical. Mas é claro que a roda será aberta a todo carinho e adesão instrumental para proporcionar ao queridíssimo Hélio e a todos que o admiram, uma noite muito especial. Programe-se e convide os amigos.

Hélio Pereira _ Foto: Actionbhz
Hélio Pereira
, é sócio fundador do Clube do Choro de BH e considerado um dos nossos mais respeitáveis multi-instrumentistas. Com repertório variado, principalmente de Choro, e participação garantida em eventos musicais de primeira linha, Hélio não esconde de ninguém que aprendeu a tocar violão ainda menino na Pedreira Prado Lopes, em BH, onde nasceu em 1932, e também foi criado. Aos 10 anos de idade, já tocava com a avó e irmãos, todos violonistas. Aos 25 anos, começou a tocar o 2º violão no regional de Waldir Silva, quando teve a oportunidade de se apresentar acompanhando nomes como Nelson Gonçalves, Sílvio Caldas, Orlando Silva, Jorge Veiga e Emilinha Borba. Participou de inúmeras gravações de LPs e CDs consagrados, especialmente com o grupo do próprio Waldir Silva e atuou nos Conjuntos Os Marajós, Autentic Jazz Band e Nova Diex Band. 
Além de exímio bandolinista, por muito tempo, Hélio foi também o 2º trombone da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG), onde se aposentou. Dono de um sopro inconfundível é também autor de várias composições.

SERVIÇO
Roda de Choro e Samba comemorativa aos 90 anos de Hélio Pereira
Data: 20/10/2022 - Quinta-feira
Horário: 19h30
Local: Buteco D'Avenidinha - Av. Alphonsus Guimarães,349 - Pompéia -BHCouvert: R$10,00
Informações: butecodavenidinha@gmail.com