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30 de abril de 2021

Grupo de Choro Cordas Novas alegrando o domingo no programa Dedo de Prosa.

Grupo de Choro Cordas Novas no Programa Dedo de Prosa - Foto: Reprodução

O grupo de Choro Cordas Novas será uma das atrações do programa Dedo de Prosa que vai ao ar no próximo domingo (2), às 9 horas, pela TV Horizontes.

O grupo que é formado por Lucas Carvalhais (violão 7 cordas), Ianá Costa (pandeiro), Marcos Anderson (cavaquinho) e o bandolinista associado ao Clube do Choro de BH, Rodrigo Marçal gravou o programa em 2018 e volta nessa reapresentação. No repertório, apresentarão clássicos da música brasileira, entre eles: "Caminhando" (Nelson Cavaquinho), Tempo de Criança (Dilermando Reis), Murmurando (Mário Rossi e Fon-Fon) e Cadência (Juventino Maciel). 

Dedo de Prosa é o primeiro programa da televisão brasileira voltado para a terceira idade e já completou duas décadas no ar. Apresentado pelo jornalista Juarez Elisiário, tornou-se referência por ser um espaço de discussão sobre o envelhecimento ativo da população. Além de apresentar entrevistas, receitas culinárias e outras atrações culturais, tem sido um espaço aberto para a apresentação e divulgação de vários grupos de Choro da cidade.

O programa vai ao ar todo domingo, às 9 horas. Com reprises domingo, terça e quinta às 16h e sábado ás 10h30 e 21h. Assista pela TV ou pela web: http://www.tvhorizonte.com.br/assista/

29 de abril de 2021

III Festival de Música Histórica de Diamantina promove hoje um encontro memorável entre Odette Ernest Dias e Berenice Menegale.



O Festival de Música Histórica é realizado presencialmente na cidade de Diamantina, Minas Gerais. Porém, com a pandemia, a sua terceira edição está ocorrendo integralmente pela internet, por meio de tecnologias de acesso à distância com atividades tanto síncronas ou previamente gravadas. Nesta quinta (29), às 17 horas, o festival promoverá um encontro memorável e imperdível entre duas grandes damas da música instrumental: a flautista Odette Ernest Dias e a pianista Berenice Menegale. A live terá como tema: "Vida como acervo e o som da cidade".

Duas mulheres, dois percursos da vida dedicados à música, Não apenas a saber interpretá-la, mas a construir, a partir dela, espaços de criação e formação, com liberdade e generosidade. Do acaso da chegada em Diamantina a ações em prol da conservação e difusão do patrimônio musical material e imaterial diamantinense, Odette Ernest e Berenice Menegale contam como história e a tradição musical de Diamantina se incorporaram em suas vidas através da convivência com os músicos e os diversos projetos que desenvolveram juntas na cidade, como os festivais de inverno da UFMG, as residências artísticas, a conservação e difusão de acervos musicais e as constantes convivências com artistas da cidade. História que começou no início da década de 1980, tendo como personagens principais os seresteiros e chorões que compõem os sons da cidade.

A programação do festival inclui saraus, rodas de conversa, está sendo exibida através do Canal oficial no Youtube e seguirá com atrações até o próximo sábado (01/05). Consulte aqui a programação completa e programe-se para esta e outras atividades inperdíveis.

Programação do Festival "É no Choro que eu vou" apresentará lives com múltiplas abordagens sobre o universo do Choro.


O Festival "É no Choro que eu vou" apresentará, dentro de sua programação, lives que trarão abordagens sobre o universo do Choro relacionadas com formações musicais, composição, pesquisa, instrumentos, entre outros temas. Serão 8 edições e as transmissões acontecem a partir desta sexta feira (30) seguindo até o dia 7 de maio, sempre às 20 horas, via Instagram @enochoroqueeuviu.  

Entre os palestrantes convidados estarão nomes de peso da pesquisa, produção e execução da música instrumental brasileira. Confira detalhes a seguir:

30/04 - Conjunto Choro e Seresta
01/05 - Composição - Pedro Amorim + Daniel Migliavacca
02/05 - Flauta no choro - Toninho Carrasqueira + Andrea Ernest Dias
03/05 - Pesquisa em Choro - O Choro na Universidade - Ana Paula Peters + Almir Cortes
04/05 - O choro no Conservatório de MPB - Julião Boêmio + Cláudio Menandro
05/05 - Song Book do Choro Curitibano – Thiago Portella + Cláudio Fernandes
06/05 - Violão no Choro - Gian Correa + Bozó 7 Cordas
07/05 - Resultado da Mostra de Composições e bate papo com os compositores vencedores.

28 de abril de 2021

"Chão da Gente", songbook assinado por Alex Mendes e Ivan Melillo, inclui 100 obras de compositores brasileiros e possui distribuição gratuita.


Ocorreu no último sábado (24/04), pela Belic Arte Cultura, o lançamento do songbook "Chão da Gente". Formado por 100 obras de 60 compositores de diversas localidades do Brasil, o trabalho é assinado por Alex Mendes e Ivan Melillo e está disponível para download gratuito. 

O songbook foi idealizado pelo bandolinista, compositor e produtor, Alex Mendes que também fez a seleção das músicas. Já a digitalização e revisão das partituras ficou a cargo do flautista e produtor musical, Ivan Melillo.  O trabalho tem como objetivo, segundo apresentação assinada por Alex, "difundir o Choro e suas vertentes, e apresentar aos músicos e estudantes de música um repertório com novas composições – algumas já gravadas, outras registradas nas plataformas digitais e outras ainda sem registro sonoro. As partituras foram devidamente revisadas, corrigidas e disponibilizadas como sugestão para renovação de repertórios, aproximação entre compositores e músicos e, principalmente, revelação de composições pouco conhecidas pelo público e pelos músicos".

 
Alex Mendes e Ivan Melillo - Ilustrações em caneta esferográfica por Alex Mendes

Entre as obras contidas no songbook estão choros, valsas, polcas, baiões e forrós, de inspirados compositores de diversas localidades do Brasil. Todas as músicas possuem as cifras para acompanhamento, além da melodia para bandolim, cavaquinho, flauta e outros instrumentos em clave de sol.

O songbook pode ser baixado pelo link da bio do Instagram @festivalspchoroinjazz. aproveite para curtir a página e deixar seu agradecimento aos autores. #ChãodaGenteSongbook

27 de abril de 2021

Prazo de inscrições para a Mostra de composições do VI Festival "É no Choro que eu vou" termina amanhã.

"E no Choro que eu vou" chega à sua 6ªedição e, pelo segundo ano consecutivo, no formato online. Dentro de sua programação, o festival inclui a mostra de composições, cujo prazo de inscrições encerra nessa quinta (28/04). O festival prevê premiações em dinheiro.

O festival  surgiu no ano de 2015, a partir de uma iniciativa dos músicos curitibanos Clayton Silva, Jonas Lopes, João Luis Rodrigues e Marcela Zanette e do designer Renato Próspero, com o intuito de fortalecer o cenário do Choro em Curitiba.

As composições inscritas nesta edição devem ser inéditas (que não tenham sido gravadas em Cd, Dvd ou postadas em redes sociais pelo artista). Elas passarão pelas fases de habilitação, publicação na página oficial do festival e votação do júri técnico que selecionará 15 finalistas que comporão um livro virtual de partituras. A fase seguinte será da votação popular. Serão selecionados 8 semifinalistas pela comissão julgadora e seus vídeos repostados no dia 29 de abril na página oficial do festival no facebook . A divulgação dos finalistas será no dia 3 de maio. Os vencedores serão anunciados às 20 horas do dia 7 de maio, uma live ao vivo pelo Instagram,  com o cavaquinista Julião Boêmio e os compositores vencedores, que receberão prêmios em dinheiro conforme estabelecido no regulamento.

Os interessados podem se inscrever até amanhã, 28 de abril. Os Choros inscritos devem ser enviados em vídeo entre outras ações que devem ser cumpridas, tais como: curtir a página do festival, compartilhar o post oficial em contas sociais, marcar amigos, entre outras. Fiquem atentos aos vários detalhes. Para tanto, leia o regulamento abaixo, publicado na página oficial do Festival ou obtenha informações através dos contatos do evento no Facebook , no corpo do formulário de inscrição ou solicite mais informações através do endereço de email: enochoroqueeuvou@gmail.com. 

Boa sorte a todos!




26 de abril de 2021

O grande violonista Mozart Secundino de Oliveira é um dos personagens do "Memórias do Choro", tema de hoje do "Seminários do Choro - Patrimônio Cultural do Brasil".


Acontece hoje (26) mais um seminário da série "Choro: Patrimônio Cultural do Brasil". O evento on-line terá início às 19 horas com o tema "Memórias do Choro II". Entre os convidados desta noite está o violonista mineiro, Humberto Junqueira que fará uma abordagem histórica tendo como personagem uma das figuras mais respeitadas e queridas do choro de BH: o violonista 7 cordas, Mozart Secundino. Também participam do seminário Elisa Goritzki (BA) e Felipe Siles (SP) que destacam, a vida obra de Manezinho da Flauta e Esmeraldino Salles, respectivamente.

Quem abre o evento é a flautista Elisa Goritzki que tará o tema: "Manezinho da Flauta - uma contribuição para o estudo da Flauta brasileira".

Manezinho da Flauta 
Foto: reprodução
O carioca Manezinho da Flauta, como ficou conhecido Manuel Gomes, nasceu em 12 de abril de 1924. Começou a tocar flauta aos 5 anos, instruído pelo pai que, sendo também flautista, muito o incentivou para o caminho da música. Pelas suas mãos, foi levado algumas vezes a programas de calouros na Rádio Tupi do Rio de Janeiro. Quando seu avô faleceu, deixou-lhe uma flauta francesa Djalma Julliot, com a qual tocou até seus últimos dias. 
Ele cursou a Escola Quinze de Novembro e diplomou-se no Conservatório Musical do Rio de Janeiro em 1952.  Manezinho iniciou sua carreira profissional antes dos 15 anos, na Rádio Guanabara e atuou também na na Rádio Mauá, do Rio de Janeiro. No início dos anos 1960, fez excursão à Europa com o compositor Humberto Teixeira, numa de suas caravanas, divulgando a música brasileira em vários países europeus como Bélgica, França e Inglaterra. Entre os anos de 1963 e 1964, atuou no Restaurante Zicartola. Em 1967, gravou seu primeiro LP solo, "O melhor dos chorinhos", pela CBS e no ano seguinte participou do LP "Gente da antiga", ao lado de Pixinguinha, Clementina de Jesus e João da Baiana, lançado pela Odeon. 
No início dos anos 70 mudou-se para para a capital paulista onde atuou na gafieira Som de Cristal, tocou na boate Jogral e atuou com o regional do bandolinista Evandro, gravando, ao seu lado, o LP "Brasil, flauta, bandolim e violão", em 1974.  Manezinho faleceu em 17 de junho de 1990, no Rio de Janeiro.

Na sequencia, " A trajetória de Esmeraldino Salles e reflexões sobre memória e narrativa no choro" será  abordado por Felipe Siles, que pesquisou a fundo a vida e obra de Esmeraldino para formulação de sua tese de mestrado.
Esmeraldino Salles - Foto: reprodução


Esmeraldino Salles
é um compositor icônico do choro paulista. Viveu entre 1916 e 1979, na cidade de São Paulo, e dedicou boa parte de sua vida à música, principalmente ao trabalho de acompanhar cantores na Rádio Tupi, tocando cavaquinho, violão e contrabaixo.
As composições mais conhecidas de Esmeraldino são Arabiando, Perigoso e Uma noite no Sumaré, a qual falaremos um pouco mais ao decorrer deste texto. Esmeraldino foi gravado por nomes importantes do cenário do choro e da música brasileira, como Yamandu e Dominguinhos, além de ter sido homenageado por verdadeira referências do gênero: Laércio de Freitas, Izaías Bueno de Almeida, Maurício Carrilho, entre outros. É um compositor tido como ousado, que compunha Choros fugindo um pouco das estruturas óbvias e tidas como tradicionais do gênero. 

O terceiro convidado desta noite será o violonista, professor e compositor, Humberto Junqueira. Sua abordagem será de especial interesse para os músicos e apreciadores do choro na capital mineira. Junqueira tratará da temática "Representação e identidade no contexto do Choro em Belo Horizonte: o caso de Mozart Secundino de Oliveira".

Mozart Secundino 
Foto: reprodução
O violonista mineiro, Mozart Secundino de Oliveira nasceu em 21 de fevereiro de 1923, em Bandeirinha, Distrito de Betim – MG e durante a vida fez de tudo um pouco: entregou marmitas, carregou compras no Mercado Central de Belo Horizonte, dirigiu táxi e se dedicou à venda de doces por mais de 20 anos. Ele aprendeu a tocar violão com o professor Bento de Oliveira e nunca mais parou. De início, passou a tocar em bares da capital para complementar o salário, mas tornou-se um dos grandes mestre do violão de seis cordas.
Dedicado ao chorinho, tocou desde a década de 50 com Waldir Azevedo até que se despediu deste amigo e seguiu subindo aos palcos ao lado dos grupos Corta Jaca, Quem são Chora não Mama, Piolho de Cobra e em todas as rodas de Choro do Clube do Choro de Belo Horizonte do qual foi um dos membros fundadores. Mesmo inspirado pelos mestres Pixinguinha, Waldir Azevedo, Jacob do Bandolim e outros, Mozart sempre se entusiasmou tocando ao lado dos jovens chorões, com quem se apresentava várias vezes por semana.
Sua simplicidade e generosidade eram características marcantes. A composição de Jacob Bandolim, “Simplicidade” era uma das canções favoritas de Mozart e, também, é título do documentário que conta a sua história. O documentário estreou em 2015, no dia em que Mozart completou 92 anos e contou com sua ilustre presença na plateia. O mestre Mozart faleceu em 22 de novembro de 2015 mas permanece como uma das figuras mais respeitadas e queridas do choro de BH.


As transmissões dos seminários "Choro - Patrimônio Cultural do Brasil" acontecem pelo canal do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP/Iphan no Youtube, e também pela página no Facebook. O evento de hoje contará com a mediação de Guilherme Sperb .

Fontes biográficas: 

24 de abril de 2021

Workshop "Música Popular - Improvisação de Choro", com Sérgio Morais acontece hoje como parte da programação do XVII Festival Internacional de Flautistas.


O Workshop "Música Popular- Improvisação de Choro" é uma das atividades que compõem a programação deste sábado (24/04) do XVII Festival Internacional de Flautistas.
Neste workshop gratuito, que acontece das 17 às 18 horas, os participantes terão a oportunidade de aprender com o grande mestre do Choro Sérginho Morais. Ele mostrará como usar estudos harmônicos em um instrumento melódico (a flauta), como tocar além da partitura ou como, em suas palavras, não depender da partitura e ainda criar variações e improvisos. Estão todos convidados. e não é necessário fazer inscrição. As transmissões acontecem ao vivo, no canal YouTube da ABRAF

23 de abril de 2021

Fernando Leitzke, Paulo Aragão e Mário Seve são os convidados da roda virtual que o III Festival da Casa do Choro promove esta noite.


Além da programação de shows e aulas, o III Festival da Casa do Choro está trazendo as concorridas rodas para o instagram da @casadochoro, com transmissão ao vivo para você acompanhar de qualquer canto do mundo. 

E hoje (23), a partir das 19 horas, acontece a terceira e última roda do festival que contará com a participação do pianista Fernando Leitzke; do violonista, arranjador e compositor, Paulo Aragão e do saxofonista, flautista, compositor, arranjador e pesquisador Mario Seve.
Quem recebe os convidados para um bate papo musical e outras surpresas é o querido jornalista Pedro Paulo Malta.  Agende mais esse programa imperdível para hoje.

"Novos Batutas" saúda São Jorge e homenageia Pixinguinha em live com participação especial do trompetista Silvério Pontes.

Conjunto Novos Batutas - Foto: Divulgação

O Conjunto Novos Batutas chega dando um "Salve São Jorge e Viva Pixinguinha", padroeiro e aniversariante deste dia, e convidando todos para um show ao vivo que acontece hoje (23), a partir das 21 horas, via internet.

O grupo Novos Batutas que tem o nome inspirado no conjunto "Os 8 batutas" que tinha em sua formação Pixinguinha, entre outros mestres, é formado por um time de músicos cariocas da pesada: Dudu Oliveira (flauta, Leonardo Pereira (cavaquinho), Rafael Mallmith (violão), Rodrigo Jesus e Claúdio Brito (percussão). Nessa apresentação, eles contarão com a participação especialíssima do grande trompetista Silvério Pontes
Não perca, pois será um lindo show em homenagem ao Santo Guerreiro e ao enorme Pixinguinha. E aproveite desde já para se inscrever no canal youtube.com/123sounds, por onde acontecerá a transmissão e também para colaborar com a Vakinha para viabilizar essa  live e ser parte da sobrevivência da nossa cultura e dos nossos músicos. 

E vamos de Pixinguinha, "Já te digo" com Os novos Batutas e Silvério, no esquenta dessa live:



Cordas de Ouro, projeto concebido pelo violonista Lucas Carvalhais, reúne chorões mineiros para saudar o mestre Pixinguinha.

Pixinguinha - Foto: reprodução 

Hoje é dia de saudar o Choro e o "Cordas de Ouro", concebido pelo violonista mineiro Lucas Carvalhais celebra a data de forma especial. O projeto lança dois vídeos simultâneos e nos traz composições do mestre e aniversariante Pixinguinha: o Choro "Recordações", em que Carvalhais toca ao lado dos instrumentistas Rafael Rafles e Rodrigo Marçal e um belíssimo solo para a tão apreciada valsa, "Rosa".
A programação online acontece até 30 de abril, totalizando 6 vídeos produzidos com o incentivo da Lei Emergencial Aldir Blanc através da Prefeitura de Ouro Branco, cidade natal do violonista. 

“RECORDAÇÕES” SOBRE O CHORO

Nascido no século XIX, o Choro é o gênero musical brasileiro composto por elementos das músicas e das culturas africanas e europeias. Batizado pela sensação de melancolia que muitas de suas melodias provocam nos ouvintes, é a música popular instrumental brasileira e alicerce da música popular brasileira dos séculos XX e XXI.
A tradição deixada por Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazaré, Joaquim Callado, Anacleto de Medeiros, Viriato Figueira seria herdada por Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Luperce Miranda, Altamiro Carrilho, Valdir Azevedo, Rafael Rabelo, Yamandú Costa, Hamilton de Holanda... tantos outros, tantas outras. Hoje é dia de saudar o Choro, por ocasião do nascimento de Pixinguinha. Hoje é dia de “Recordações”, porque, segundo o poeta mineiro Cacaso, “toda felicidade é memória e projeto”. Vida eterna ao Choro!
(Por Rodrigo Marçal Santos - Referência: https://www.abramus.org.br​)



DE “EVOCAÇÃO " À "ROSA"
Em 1917, Pixinguinha compôs a valsa “Evocação”: melodia primorosa distribuída em três partes, puro lirismo brasileiro do Maestro. Mas, algumas vezes, os caminhos que imortalizam uma composição são intrigantes. Numa ocasião em que bebia com amigos em um bar, Pixinguinha foi surpreendido pelo mecânico Otávio de Souza com a letra inspirada nas duas primeiras partes de “Evocação”: para o bem do cancioneiro popular brasileiro, nascia “Rosa”. Rosa, gravada pela primeira vez por Orlando Silva, continua sendo interpretada e gravada por cantoras, cantores e instrumentistas de todas as partes do mundo. Apreciem a fragrância da rosa de Pixinguinha pelas mãos e pelas cordas de Lucas Carvalhais Braga. Boa audição! 
(Por Rodrigo Marçal Santos - Referência: https://revistadochoro.com/artigos​)


Cristovão Bastos, Mauricio Carrilho e Rui Alvim reunidos no show de encerramento do III Festival Casa do Choro.

 
Os consagrados instrumentistas Cristóvão Bastos (piano), Mauricio Carrilho (violão) e Rui Alvim (clarinete) formam o trio que se apresenta no show de encerramento do III Festival Casa do Choro.

O espetáculo é comemorativo ao Dia Nacional do Choro, considerado “a alma musical do povo brasileiro”. A Casa do Choro que é um espaço feito por músicos e dedicado à memória, ao ensino e difusão do Choro no Brasil e no mundo celebra – hoje e sempre – com a grandeza, com a seriedade e a profundidade que essa música merece. 

A programação é gratuita, com transmissão via internet (YouTube), a partir das 21 horas.

Enquanto aguardamos esse momento especialíssimo, vamos apreciar um outro encontro de Cristóvão Bastos e Maurício Carrilho, no palco do Instrumental Sesc Brasil (2019). Nesse registro eles tocam "Polca do Jequitibá", uma composição assinada pela dupla. Apreciem.

Chorinho no XVII Festival Internacional de Flautistas: Workshops e Roda de Choro compõem a programação desta sexta.


O XVII Festival Internacional de Flautas irá promover em seu quarto dia de programação, também Dia Nacional do Choro, workshops e Roda de Choro imperdíveis.

Transmitida por streaming no canal YouTube da organização, a programação reúne um time impecável, com grandes nomes nacionais e internacionais do mundo da flauta. As atividades iniciam a partir das 14 horas com o Workshop: "Pedagogia da flauta". Contextualizando temas que contemplam estudantes, profissionais e amadores da Flauta Transversal, tais como Postura, Respiração, Sonoridade, Escalas e Repertório, o flautista sueco Anders Chapelon (Lundt University) vai abordar os conteúdos em 3 palestras e bate-papos ao vivo 23,24 e 25/04), com tradução simultânea – instigando o desenvolvimento da autonomia e nos fazendo repensar como devemos aproveitar melhor os métodos e materiais que temos disponíveis hoje

"Música Popular - Introdução à Improvisação e Interpretação Criativa" é o tema do workshop que acontece das 17 às 18 horas. A atividade será uma conversa com o solista, arranjador, compositor e produtor musical Teco Cardoso que, a partir de sua experiência pessoal, discorre sobre a importância da improvisação no que ele acredita ser uma tendência contemporânea de convergência entre os gêneros Erudito e Popular, com exemplos tirados do concerto “Erudito Popular … e vice-versa”, que fez ao lado do pianista Tiago Costa. Com sugestões de exercícios básicos de percepção, interação, desenvolvimento de motivos e tratamento harmônico, o músico termina abrindo para perguntas e interação com os ouvintes. Não é necessário fazer inscrição.

E fechando as atividades desta data tão importante, o Festival promove com uma imperdível Roda de Choro com o professor e flautista Sérgio Morais, que já atuou ao lado de nomes como Hamilton de Holanda, Carlos Malta e Beth Carvalho, entre outros. Ele será acompanhado pelo grupo Regional de Choro, formado por Fernando César (violão 7 cordas), Léo Benon (cavaquinho) e Valerinho Xavier (pandeiro). No repertório, uma homenagem ao ritmo brasileiro, com músicas de Jacob do Bandolim a Zequinha de Abreu, Pixinguinha, Sivuca, além de composições próprias.

Fiquem ligados e compartilhem com os amigos. 

Grupo Abre a Roda Mulheres no Choro promove hoje uma "live-roda" especial. O cavaquinista Zé Carlos Choairy é o convidado de honra.

José Carlos Choairy: entrevistado da" live-roda" desta noite - Foto: Divulgação

O Grupo Abre a Roda Mulheres no Choro apresenta hoje, Dia Nacional do Choro, uma live-roda com participação especial do cavaquinista Zé Carlos Choairy. O evento que é parte do Projeto Abre a Roda nas Redes será transmitido via Instagram, a partir das 19h30.

As musicistas Alice Valle, Marina Gomes e Raissa Anastasia vão bater um papo com Zé Carlos sobre sua história e vivência no Choro. Na sequência, juntos farão uma roda online com outras integrantes do grupo. A roda terá a participação de Bárbara Veronez, Shari Simpson, Maria Bragança, Tauini Mauê e será aberta a todos os chorões que quiserem participar dando uma canja online.

Zé Carlos Choairy iniciou seu contato com o cavaquinho em 1950, aos 16 anos de idade, sob influência dos padrinhos com quem morava em São Luís do Maranhão. Porém pôde se dedicar integralmente à música quando se aposentou, em 1985. Zé Carlos e seu cavaquinho já acompanharam vários músicos de grande importância musical em todo o Brasil.

Suas maiores influências são Waldir Azevedo e Pixinguinha, dentre outros. Integra há mais de uma década os grupos Minas ao Luar, Seresta ao Pé da Serra, Canta Brasil, Choramingando, entre outros com os quais também viajou se apresentando por toda Minas Gerais. Além disso, Zé Carlos é um atuante instrumentista nas rodas de Choro de BH.

Pela sua alegria, generosidade humana e competência musical, Zé Carlos é uma unanimidade entre os chorões e choronas da nova geração da capital mineira, considerado um dos padrinhos do grupo Abre a Roda Mulheres no Choro, é também um querido e honrado sócio fundador do Clube do Choro de BH.

Os 150 anos do Choro serão comemorados hoje por renomados instrumentistas brasileiros em show transmitido pelo YouTube do Canal Brasil.

Pioneiro entre os grandes gêneros formadores da MPB, o choro segue pulsante e transformador aos 150 anos. No dia de seu aniversário, 23 de abril - o de nascimento de um de seus maiores criadores, o genial Pixinguinha - uma “live especial” reviverá sua trajetória, no You Tube do Canal Brasil

A transmissão terá início às 20 horas e contará com a participação de um time de célebres instrumentistas brasileiros com apresentação de Henrique Cazes e direção de Carlos Alberto Sion.

Participa da primeira abordagem, um grupo de especialistas na matéria, formado por Henrique Cazes (cavaquinho), João Camareiro (violão de 7 cordas), Beto Cazes (pandeiro), Leonardo Miranda (flauta), Ronaldo do Bandolim e Everson Moraes, ao trombone, e no referido oficleide, resgatado com seu timbre peculiar do início do século. 

Em outro set, o mesmo Cazes, lidera um quinteto com diversos ases em seus instrumentos, Rogério Caetano (violão de sete cordas), Silvério Pontes (trompete), Alexandre Maionese (flauta), Tiago Souza (bandolim) e Netinho Albuquerque (pandeiro). Eles revisitam mais duas pérolas inoxidáveis de Jacob (“Noites cariocas”, “Bole bole”) e outras duas, não menos reluzentes, seu ilustre rival em popularidade e influência, o cavaquinista Waldir Azevedo (“Delicado” e “Vê se gostas”, com Otaviano Pitanga). Neste seleto repertório, ainda entram um clássico do lendário trompetista Bonfiglio de Oliveira (“O bom filho à casa torna”), os irresistíveis dribles sonoros de Pixinguinha em “Um a zero”, a lírica “Homenagem à Velha Guarda”, do acordeonista Sivuca, “Beliscando”, do ecumênico sambista e chorão Paulinho da Viola, e uma especiaria da lavra de integrante do grupo, “Chorinho em Cochabamba”, de Rogério Caetano (com Eduardo Neves). 
De formação erudita, a pianista Maria Teresa Madeira milita igualmente no choro, e dedicou um box de 12 CDs à obra completa do fundador Ernesto Nazareth, a quem revisita solo, em “Fonfon”. Ao lado da exímia flautista e pesquisadora Andrea Ernest Dias, MTM singra dois outros ícones inaugurais do choro, o supra citado Pixinguinha (“Desprezado”) e outro flautista de estirpe, Pattapio Silva (“Zinha”). Eclético saxofonista do pop ao jazz, com longo percurso na MPB, Leo Gandelman que homenageou em disco o essencial Radamés Gnattali, divide a “Valsa triste”, do mestre, com Maria Tereza Madeira. E arremata solo, com a auto explicativa “Ternura”, do modernista potiguar Sebastião de Barros, saxofonista e clarinetista conhecido artisticamente como K-Ximbinho. 

O choro recicla sua história e segue em frente. Não perca, logo mais a grande festa que celebra os 150 anos do Choro.

Pixinguinha abre o Dia Nacional do Choro tocando e dançando, em uma sequência de imagens raras.

Alfredo da Rocha Vianna Filho, o Pixinguinha - aniversariante do dia.

Nossa alvorada é com aquele que abençoa todas as notas dedicadas ao mais autêntico dos gêneros musicais brasileiros. Pixinguinha, o aniversariante de hoje, abre este dia Nacional do Choro em estado de graça, registrado em uma sequência de imagens raras, em que toca e dança ao lado de Donga, João da Baiana e outros grandes da música brasileira. É com essa alegria que bradamos: Viva o Choro!!!

"Pixinguinha e a Velha Guarda do Samba" é um documentário filmado em abril de 1954 e lançado em 2007 pelo húngaro naturalizado brasileiro, Thomas Farkas. Desfrutem dessa maravilha. 


Pixinguinha e a velha guarda do samba de Thomas Farkas.

22 de abril de 2021

Época de Ouro, o mais tradicional conjunto de Choro do Brasil, celebrará o Dia Nacional do Choro com live especial.

Época de Ouro - Foto: Divulgação

O cinquentenário Conjunto Época de Ouro irá celebrar o Dia Nacional do Choro em alto estilo. Nesta sexta (23) acontece uma live Papo de Ouro com o grupo que é considerado o mais tradicional do Brasil. A transmissão será pelo Instagram, a partir das 19:00hs.

O conjunto representa o Choro genuíno dos tempos em que o rádio era o maior veículo de comunicação no Brasil e a música instrumental brasileira enchia os lares. Fundado em 1964 por Jacob do Bandolim, comemorando 57 anos de história, o Época de Ouro tem uma carreira sólida construída com diversos espetáculos por todo o país levando às plateias arranjos elaborados interpretados com maestria por componentes exigentes. 

A formação atual conta com os instrumentistas: Jorge Filho (cavaquinho), Ronaldo do Bandolim, Antonio Rocha (flauta), Luiz Flávio (violão 6 cordas), João Camarero (violão 7 cordas) e Celsinho Silva (pandeiro). 
Vamos de Choro e Viva Jacob!!!

João Camarero e João Lyra: um encontro de violonistas geniais acontece na programação desta noite do III Festival da Casa do Choro.

O III Festival da Casa do Choro prossegue com sua programação oferecendo diariamente shows imperdíveis com grandes nomes do cenário musical brasileiro. Os violonistas João Lyra e João Camarero são as atrações desta noite no palco digital da Casa do Choro. A transmissão via internet acontece a partir das 21 horas, com acesso gratuito.

João Camarero é paulista de Avaré, onde cresceu vendo rodas de músicos na espaçosa casa dos pais. Ninguém tocava na família mas o garoto estava ali, absorvendo o que podia dos chorões da cidade. Os estudos vieram dos 14 para os 15 anos, quando já sabia o que seria da vida. Formou-se no importante Conservatório de Música de Tatuí e tornou-se um virtuoso do violão sete cordas, assim considerado tanto pelo público como por artistas de alta performance do cenário da musica brasileira e internacional. No Rio de Janeiro, Camarero estudou com João Lyra, um dos grandes mestres do violão no país, com quem irá tocar nesta noite. Lyra estreou sua primeira gravação ao lado de Chico Buarque e, desde então, as cordas do seu violão já harmonizaram músicas de quase todos os artistas da MPB. 
É ele quem ouviremos a seguir, em um encontro musical precioso, registrado em maio de 2020 durante a Pandemia. No vídeo ele faz duo com genial Cristóvão Bastos, que também se apresentará em um próximo show do III Festival da Casa do Choro. Eles tocam "Sarau para Radamés" (Paulinho da Viola) com arranjo de Cristóvão Bastos.


Programe-se e fique ligado: o próximo shows acontece amanhã (23), também às 21 horas, com a participação de Cristóvão Bastos, Mauricio Carrilho e Rui Alvim. Além do show ainda será  promovida uma Roda de Choro virtual no Instagram @casadochoro, com apresentação de Pedro Paulo Malta. Para maiores informações, acesse Casa do Choro Virtual.

"Violino toca Choro" comemora Dia Nacional do Choro com lições de improviso, lançamento de ebook gratuito e outras surpresas.


Wanessa Dourado, idealizadora do Violino Toca Choro  - Foto: Claudia Rangel
Nesta quinta (22), a partir das 20 horas, acontece mais uma live do Violino Toca Choro, projeto idealizado e executado por Wanessa Dourado. Além da abordagem sobre "como improvisar no Choro, na prática", Wanessa irá também lançar um prometido E-book com arranjos de Choro para violino. E o melhor, em comemoração ao dia Nacional do Choro esse material será disponibilizado como um presente especial que a instrumentista preparou para todos.

Wanessa Dourado é violinista erudita e popular, radicada em São Paulo. Ela integra a Orquestra Sinfônica de Santo André e tem ativa participação em grupos de música popular instrumental brasileira, entre eles o "Fios de Choro" e o Quarteto Iapó. Apesar de sua formação erudita, Wanessa declara: "estudar e tocar choro no violino foi libertador pra mim, mudou meu jeito de tocar e pensar a música. O choro é uma linguagem, é uma maneira de tocar. Ele é improvisado por natureza".

Recentemente ela criou o  Violino toca Choro, para continuar compartilhando os segredos e técnicas do instrumento que tanto domina. Ela vem produzindo uma série de  lives que já abordaram temas como técnicas indispensáveis de violino,  o início e a interpretação do violino no Choro, como decorar choros no violino, entre outros com conteúdos musicais relevantes e dicas de estudos que permanecem com acesso disponível pelo seu canal do Youtube.
Logo mais, durante a live pelo instagram @violinotoca_choro, Wanessa promete passar todas as informações do e-book  e também contar uma outra novidade incrível que tá chegando logo, logo. Então, se liga e não perca mais essa comemoração da Semana do Choro. 

Até lá. vamos adoçando nosso dia com essa belíssima interpretação de "Doce de Coco", Choro de Jacob do Bandolim que Wanessa Dourado toca compondo o Quarteto Iapó, numa clássica formação de quarteto de cordas. Apreciem.


21 de abril de 2021

Trio Julio se apresenta hoje no palco da Casa do Choro Digital. O show faz parte da programação do III Festival da Casa do Choro.


O III Festival da Casa do Choro prossegue com sua programação até a próxima sexta-feira (23),  oferecendo diariamente shows imperdíveis com grandes nomes do cenário musical brasileiro. Todas as atrações são gratuitas e, nesta edição, inteiramente via Internet. Hoje, às 21 horas, quem se apresenta no palco digital da Casa do Choro  é o Trio Julio formado por Maycon Julio no bandolim, Marlon Julio ao violão e Magno Julio no pandeiro.   

Ao reunir estudantes, profissionais e amadores de várias partes do Brasil e do mundo em um mesmo ambiente virtual, o Festival pretende promover um intercâmbio de experiências em torno do choro, propiciando a troca de informações sobre o que acontece de mais atual em relação a esta música. Dessa troca resultam iniciativas levadas a muitos outros centros que praticam o choro, no Brasil e no mundo.

Programe-se e fique ligado na agenda dos próximos shows: João Lyra e João Camarero (22/04), Cristóvão Bastos, Mauricio Carrilho e Rui Alvim (23/04). E nos dias 21 e 23/04 serão promovidas Rodas de Choro virtuais no Instagram @casadochoro, com apresentação de Pedro Paulo Malta. Para maiores informações, acesse Casa do Choro Virtual.

Programa imperdível: "Papo de Choro" com o Coletivo Choro na Rua, nessa quinta.

Nessa quinta (22),  véspera do Dia nacional do Choro, os integrantes do Coletivo Choro na Rua se reúnem para um "Papo de Choro" ao vivo e transmitido pelo Instagram. Então se liga e não perca pois, às 20 horas, a nata do choro carioca estará reunida para uma resenha com o melhor conteúdo sonoro.

Até lá, vamos nos deleitar com a genialidade de Rogério Caetano e Silvério Pontes registrada em um dos mágicos encontros do Coletivo Choro na Rua.  É pra dar glória!!!!

20 de abril de 2021

"Vibrações" para aclamar o Choro: Lucas Carvalhais segue com o Projeto Cordas de Ouro executando um clássico de Jacob.

Jacob do Bandolim durante as sessões de gravação do álbum Vibrações. Foto: reprodução

Dando sequência ao "Cordas de Ouro", projeto dedicado à cidade mineira de Ouro Branco, o violonista Lucas Carvalhais nos traz mais um clássico do Choro. "Vibrações", de Jacob do Bandolim é a composição escolhida para uma linda interpretação ao lado da violinista, Sara Dutra. A semana dedicada ao Choro ganhou mais essa preciosidade e nós compartilhamos com vocês.

A delicadeza e emoção, perceptíveis nesse encontro musical, estão intimamente ligadas à história desses dois jovens e talentosos instrumentistas. É o que nos relata Lucas Carvalhais: "quando comecei a estudar violão na Casa de Música de Ouro Branco, conheci a Sara Dutra que já vinha se destacando em seu instrumento. Vi ela ascender nos estudos e ingressar no curso superior em Música na UFSJ. Com certeza, ela contribuiu para minha decisão de estudar música, uma vez que os alunos mais antigos se tornam nossas referências e nos ajudam a mostrar os caminhos na área. Para minha surpresa, quando iniciei os estudos na UEMG, Sara transferiu seu curso da UFSJ para ser da minha turma na UEMG. Foi uma alegria muito grande poder compartilhar anos de estudos e experiências com essa pessoa super especial. Hoje tenho esse enorme prazer em tocar um dos Choros que mais gosto com ela, Vibrações, de Jacob do Bandolim". 


Jacob do Bandolim foi um dos mais fantásticos instrumentistas da história da música popular brasileira. Ficou marcado pelo perfeccionismo ao executar o seu instrumento e pela defesa do choro, gênero musical do qual é um dos maiores ícones, ao lado de Pixinguinha, Waldir Azevedo, Luiz Americano dentre outros. 

Em 1964, seu conjunto é rebatizado de Época de Ouro, nome de um álbum que Jacob havia lançado em 1959. Apesar da mudança de nome, Jacob gravou discos desde então, mas sem que o nome do conjunto figurasse nas capas. Isso só foi acontecer em 1967, justamente com o último que é considerado o melhor álbum da carreira de Jacob: Vibrações. 

A capa traz a inscrição “JACOB E SEU CONJUNTO ÉPOCA DE OURO”. Na contracapa, um texto explica a nova denominação afirmando que a expressão “regional”, como os conjuntos de choro eram chamados, estava superada. O álbum Vibrações impressiona pela qualidade de sua produção. Mesmo passadas tantas décadas desde que foi lançado, Vibrações parece que pouco envelheceu. 

O repertório é composto por músicas de figuras consagradas como Ernesto Nazareth, Pixinguinha, Luiz Americano e Otaviano Maciel, o “Fon-Fon”, mas inclui também composição de gente pouco conhecida como Joventino Maciel. Jacob fez questão de incluir no álbum três músicas suas inéditas até aquele momento. 

O projeto "Cordas de Ouro" é incentivado pela Lei Emergencial Aldir Blanc através da Prefeitura de Ouro Branco, Minas Gerais

Carlos Walter volta à sala do cativante programa "Sotaques do Violão", um braço forte na difusão do violão latinoamericano.

No próximo sábado (24/04), a convite do grande violonista gaúcho Fernando Graciola, o violonista e compositor mineiro Carlos Walter regressa à sala do cativante programa "Sotaques do Violão", um braço forte na difusão do violão latinoamericano.

Através de uma conversa descontraída e musical, o programa traz à tona as diferentes sonoridades de grandes violonistas e, com a máxima e prévia certeza, a participação do associado Carlos Walter reserva momentos imperdíveis em prosa e dedilhado. A transmissão será pelo Instagram Sotaques do Violão , a partir das 16h57.

Até lá, Carlos Walter e seu violão nos conduzem a um outro mágico encontro com os grandes instrumentistas, Marcos Frederico ao bandolim e o violinista francês Nicolas Krassik. 
A apresentação aconteceu no Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, promovida pelo BDMG Cultural e televisionada pela Rede Minas. "Carola", uma linda composição de Marcos Frederico, é a audição que sugerimos para encantar nossa dia. Apreciem.


19 de abril de 2021

Hoje tem "Café em DGBD - Especial Chorões" e o bate papo imperdível é com o trombonista Marcos Flávio.

 

A semana do Choro começou com tudo.  E hoje, a partir das 19 horas, o trombonista associado ao Clube do Choro de BH, Marcos Flávio Aguiar abre a série de lives "Café em DGBD - Grandes Chorões". 

Os encontros virtuais serão promovidas pelo músico, arranjador e professor Vinícius Almeida, sempre com grandes músicos e com transmissão pelo Instagram @vinyyalmeida.

O papo com Marcão promete ser uma daquelas resenhas mais que especiais. O convite é imperdível. Então, agende o alarme e chame os amigos.

Seminários Choro - Patrimônio Cultural do Brasil terá hoje como tema: "Movimentos e Coletivos do Choro". As flautistas mineiras Mariana Bruekers e Raissa Anastásia são convidadas desta edição.

 


Acontece nesta segunda (19/04), a partir das 19 horas, mais um seminário da série "Choro: Patrimônio Cultural do Brasil". O evento on-line tratará do tema "Movimentos e Coletivos do Choro II" e terá entre os convidados duas grandes flautistas mineiras: Raissa Anastásia e Mariana Bruekers, além de Ana Cláudia César, Luiz Carlos Nunuka e Wagner Staden.

Choronas - Foto: Divulgação
No primeiro bloco do seminário de hoje teremos a participação de Ana Cláudia César, cavaquinista do conhecido grupo paulista, "Choronas". Ela abordará o tema: "Mulheres no Choro"
O Choronas construiu carreira a partir da iniciativa pioneira de formar um grupo de choro feminino, algo raro até os dias de hoje. E desde sua criação em 1994, mantem-se como uma proposta bem sucedida e conquistou reconhecimento no Brasil e no exterior. Ao longo de mais de 25 anos de estrada, o grupo realizou apresentações em países como Suécia, Portugal e Peru, turnês em diversas capitais brasileiras e no Estado de São Paulo, além de ter 5 CD's gravados. Atualmente o grupo é formado por Ana Cláudia César (cavaco), Maicira Trevisan (flauta transversal), Paola Picherzky (violão 7 cordas) e Miriam Capua (percussão).

Nunuka é Presidente do Movimento cultural 100% Suburbanos, que mantem a
tradição  das rodas de  choro na Praça Ramos Figueira, Reduto Pixinguinha.
Na sequência, o carioca Luiz Carlos Nunuka trará para a pauta do evento um tema importantíssimo à cultura: "Promoção da saúde, memória e cultura no subúrbio carioca". Nunuka é presidente do Instituto Cultural 100% Suburbano. Fundada em 2010, a instituição tem como missão, consolidar um referencial geográfico, teórico, metodológico e real sobre as diferentes formas de manifestações, costumes, vivências difundindo e resgatando a cultura originária do Subúrbio da Leopoldina da cidade do Rio de Janeiro e municípios vizinhos. Durante o seminário de hoje, Nunuka compartilhará toda sua experiência e vivências frente ao trabalho que vem desenvolvendo junto a comunidades do subúrbio carioca.

"Choro delas: das compositoras ao ensino da tradição" é o tema que as flautistas mineiras Mariana Bruekers e Raíssa Anastásia tratarão nesta edição. Ambas tem expressiva participação nas rodas de Choro, grupos musicais e coletivos femininos em BH.

Mariana Bruekers e Raissa Anasatásia - Fotos: divulgação
Mariana Bruekers possui mestrado em Pedagogia Musical pelo Royal Conservatoire/ Holanda, graduação em Licenciatura em Música e Bacharelado em Flauta Transversal pela Universidade Federal de Minas Gerais. Como Flautista foi vencedora do Jovem Músico BDMG em 2008 e 2010. Participou de diversos festivais internacionais de Choro e Flauta. Atualmente ela leciona na Colibri Escola de Flautas e Centro de Formação e integra os grupos Trio Bola Preta, Flutuar Orquestra de Flautas, a Banda Sagrada Profana e o Coletivo Abre a Roda: Mulheres no Choro.
Raissa Anastásia é Mestre em Performance Musical (UFMG), Bacharel em Flauta Transversal (UEMG), Bacharel em Flauta Doce (UEMG) e Licenciada em Artes com ênfase em Música (UNIMONTES). Atualmente é professora da Universidade do Estado de Minas Gerais, atuando principalmente nos seguintes temas: flauta, performance, campo artístico, análise e barroco.
Em sua trajetória como instrumentista foi vencedora dos Prêmios Jovem Instrumentista BDMG (2005) e Jovem Música BDMG (2006). Raissa vem se descobrindo uma grande multi-instrumentista e se destacando como uma grande intérprete de Choro nas principais rodas mineiras, atuando no Coletivo Abre a Roda: Mulheres no Choro e em diversos festivais de Choro pelo Brasil.

Wagner Staden - Foto: Net
Fechando os seminários desta noite, o paraibano Wagner Staden trará o tema "O Choro para grandes públicos".
Wagner possui Bacharelados em Comunicação Social, com habilitação em publicidade e propaganda, pela Universidade Federal de Pernambuco e também Bacharelado Turismo, pela Faculdade de Comunicação, Tecnologia de Olinda (PE). Ele atua como empreendedor e promotor cultural em Recife e é membro do Coletivo Isto é Choro, espaço para promoção, divulgação e difusão da Música Brasileira, em especial o Choro, de seus artistas, músicos, compositores, seus eventos e suas obras.

Estes seminários são muito importantes para ajudar na consolidação do processo de registro do Choro como Patrimônio Cultural do Brasil. As transmissões acontecem pelo canal do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP/Iphan) no Youtube, e também pela página no Facebook.

16 de abril de 2021

O magistral violonista Turíbio Santos é o destaque do Roda de Choro neste sábado.

Turíbio Santos - Foto: divulgação

Neste sábado (17), o Programa Roda de Choro traz como destaque, um dos maiores violonistas brasileiros. A edição irá se dedicar integralmente à difusão do álbum "O Guarani", de Turíbio Santos, com participação de Leandro Carvalho, lançado em 2006, pelo selo Delira Música.
Na parte musical, 10 peças clássicas de autoria de Henrique Alves de Mesquita, Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga e Carlos Gomes, transcritas para o violão solo e interpretadas por Turíbio Santos. 

Produzido e apresentado pelo jornalista e escritor Ruy Godinho, o "Roda de Choro" é um programa que resgata a história do Choro e as origens da música urbana brasileira, apresentando um repertório variado para os amantes do estilo. O programa vai ao ar pela Rádio Câmara, todos os sábados, às 12 horas e por mais 122 rádios parceiras em todo o Brasil.


TURÍBIO SANTOS é considerado pela crítica e pelos especialistas como um dos maiores violonistas clássicos da atualidade. Sua carreira já o fez percorrer o mundo várias vezes, com críticas brilhantes nos principais centros musicais. Turíbio tem intensa atividade junto aos músicos brasileiros, tendo redescoberto e regravado os compositores João Pernambuco, Garoto e Dilermando Reis. 
Já dividiu o palco com grandes celebridades musicais, como Yehudi Menuhin, M. Rostropovitch, Victoria de Los Angeles, J. P. Rampal; e foi acompanhado por orquestras como a Royal Philharmonic Orchestra, English Chamber Orchestra, Orchestre National de France, Orchestre J. F. Paillard, Orchestre National de L'Opéra de Monte-Carlo, Concerts Pasdeloup, Concerts Colonne, Orquestra Sinfônica Brasileira, e outras.

DISCOGRAFIA: Turíbio gravou 65 LPs para Erato-WEA (Paris), Chant du Monde (Paris), Kuarup, Visom e Ritornelo (Rio de Janeiro), e editou coleções de partituras pela Max-Eschig (Paris) e Ricordi (São Paulo). Seus discos 12 Estudos para Violão de Heitor Villa-Lobos e Choro do Brasil marcaram época no lançamento da música brasileira no mercado europeu.  
Em 1999 regravou a obra completa de Heitor Villa-Lobos para violão ao lado de compositores como Edino Krieger, Sérgio Barboza, Nicanor Teixeira, Chiquinha Gonzaga, E. Nazareth, para uma série de 5 CDs em comemoração aos 500 anos do Descobrimento do Brasil.


Os últimos lançamentos discográficos de Turibio foram respectivamente "Turibio Santos interpreta Agustin Barrios" na Delira discos, "Violão Sinfônico", com os concertos para violão e orquestra de Edino Krieger e Sergio Barboza dedicados a ele e o Concerto de Villa-Lobos, dedicado a Andres Segovia, e a "Introdução aos Choros", também de Heitor Villa-Lobos, todos sob a regência de Silvio Barbato. Essa gravação foi indicada para o Grammy Latino em 2008. Comemorando seus 65 anos em 7/3/2008 Turíbio lançou seu 65º CD :"Mistura Brasileira" com músicas de Villa-Lobos, Tom Jobim, Ricardo Santos e do próprio Turíbio.
A Suíte "Teatro do Maranhão" de sua autoria foi orquestrada, gravada e regida por Leandro Carvalho assim como o Concerto dedicado a Turíbio por Ricardo Tacuchian e a versão para orquestra de cordas do Concerto para Violão de Heitor Villa-Lobos.

TRAJETÓRIA: Turíbio Santos permanece atuante e já realizou em grandes feitos pela música brasileira,  criando orquestras, como membro em Academias ou presidindo grandes instituições musicais.
Em 1983 Turíbio criou a Orquestra de Violões do Rio de Janeiro, com 25 de seus alunos da UNI-RIO e Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ e em 1985, a Orquestra Brasileira de Violões.
Em 1986 foi nomeado Diretor do Museu Villa-Lobos e Chevalier de la Legion D'Honneur e em 1989 Oficial da Ordem do Cruzeiro do Sul. Em 1994, Turíbio assumiu a cadeira 38 da Academia Brasileira de Música na qual foi presidente durante quatro anos a partir de 2008. 
Em maio de 2015, foi convidado por seus conterrâneos para fazer parte da Academia Maranhense de Letras. Além disso, ele é membro-fundador do Conseil D'Entraide Musicale, da UNESCO. 
Atualmente além de seus concertos Turibio Santos é consultor do projeto social “Villa-Lobos e as Crianças”, remanescente de outros projetos por ele criados desde 1986. 

Turíbio Santos é tudo isso e muito mais. Ele representa com grandiosidade a música brasileira e o que ela tem de melhor. Clica no rádio e desfrute agora da edição desta semana.

Fonte biográfica: http://www.turibio.com.br/