SEJA VOCÊ TAMBÉM UM ASSOCIADO DO CLUBE DO CHORO DE BH. MAIORES INFORMAÇÕES LIGUE (31)3422-4433.

31 de março de 2020

Festival Fico Em Casa BR leva shows para sua casa na quarentena. O Grupo Toca de Tatu é a atração desta quarta feira.

O Projeto Festival Fico Em Casa BR nasceu para colaborar com o impedimento da propagação do COVID-19 e ainda incentivar o público a seguir valorizando artistas e cultura virtualmente. 
A Segunda edição do festival acontece de hoje (31) até a próxima sexta (3), com transmissões de shows ao vivo, pelo Instagran. E quem aparece por lá nesta quarta (01) é o grupo mineiro Toca de Tatu que se apresenta a partir das 18 horas. 

O Toca de Tatu nasceu, em Belo Horizonte, da união de jovens instrumentistas que têm como proposta construir um trabalho de redescoberta e valorização da música brasileira de todos os tempos, elaborando arranjos e composições próprias. Desde então, vem trilhando um caminho peculiar no cenário da música instrumental. Apesar de ter como referência primária o Choro e toda a riqueza musical que esta linguagem implica, o grupo não se limita a ela, buscando uma abordagem inovadora, somando a esta outras linguagens trazidas de experiências e influências musicais que cada integrante carrega.

Fique por dentro de toda a programação e assista aos show acessando o perfil @festivalficoemcasabr.

Use a #FestivalFicoEmCasaBR e compartilhe esse projeto maravilhoso com todo mundo que merece uma dose de cultura e alegria em tempos tão difíceis! Siga @festivalficoemcasabr no Instagram, Facebook e no Twitter @ficoemcasabr.

29 de março de 2020

"Violão na Madrugada": o violonista e associado Carlos Walter nos apresenta seus ensaios abertos.

Violão na Madrugada é o nome desta série que acaba de ser lançada, marcando o ponto de partida das lives que serão promovidas pelo violonista Carlos Walter. Como nos informa, "esta é uma série sem regularidade de breves ensaios abertos, violonísticos e temáticos em plena madrugada, entre o sono e a vigília, travestida de ode aos notívagos e aos que cedo madrugam!" 

Neste primeiro vídeo Carlos Walter nos apresenta uma variação do arranjo de Paulinho Nogueira tocada num Violão Requinto para a cintilante e fugaz VALSA DE EURÍDICE, inteiramente composta por Vinícius de Moraes. Um excerto da trilha sonora de Orfeu da Conceição, versão teatral à brasileira do mito grego de Orfeu e Eurídice, protagonizada por afrodescendentes e assinada por Tom Jobim e Vinícius de Moraes, que em 1956 escreveu: “Esta peça é uma homenagem ao negro brasileiro, a quem, de resto, a devo; e não apenas pela sua contribuição tão orgânica à cultura deste país, melhor, pelo seu apaixonante estilo de viver que me permitiu, sem esforço, num simples relampejar do pensamento, sentir no divino músico da Trácia a natureza de um dos divinos músicos do morro carioca."


Agradecemos ao associado Carlos Walter por gentilmente autorizar esta publicação, nos proporcionando mais um dos seus excelentes conteúdos, gerados pelo seu grande talento. Já aguardamos as próximas edições do "Violão na Madrugada". Até lá. 

28 de março de 2020

Retratos do Choro - parte 3: mais momentos felizes das celebrações de uma década do Clube.


Em 2016, ano em que o Clube do Choro de BH completou uma década de fundação, aconteceram diversos shows, rodas de Choro, lançamento bibliográfico, homenagens, entre outras comemorações. 
Durante este momento em que passamos pela suspensão temporária dos eventos culturais, devido ao isolamento social adotado para o enfrentamento da pandemia do Coronavirus, trazemos a  série "Retratos do Choro" para você relembrar em casa deste momentos felizes. 
Aprecie e salve suas fotos favoritas.











#ficaemcasarevendonossasfotos e acompanhe a série Retratos do Choro que trará, novos posts com mais momentos como estes.

27 de março de 2020

Festival "Te Aquieta em Casa" permanece com inscrições abertas. Corre que ainda dá tempo!


Com as medidas restritivas adotadas para a prevenção do novo coronavírus, causador da Covid-19, diversas manifestações culturais, como shows, espetáculos teatrais, visitas, entre outras expressões artísticas tiveram que ser suspensas. Para continuar fomentando a cultura nesse período, o Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), publicou o credenciamento para o ‘Festival Te Aquieta em Casa’, que vai selecionar 120 conteúdos digitais das mais variadas linguagens artísticas.

O objetivo é gerar renda para os artistas e ainda incentivar que as pessoas permaneçam em suas casas consumindo conteúdos culturais por meio das redes sociais. Fazedores e fazedoras de cultura envolvidos com teatro, dança, música, contação de histórias, artes visuais, artesanato e expressões culturais populares, afro brasileiras, indígenas e oriundas de comunidades tradicionais podem se credenciar.

As instruções estão disponíveis no site da Secult (www.secult.pa.gov.br) e o credenciamento deverá ser feito pelo e-mail artedigitalsecultpa@gmail.com, de 20 a 30 de março de 2020. No corpo do e-mail, o participante deverá preencher a ficha de inscrição, anexar os documentos mencionados no item 3.3.1 do edital e informar o link do conteúdo, que já deverá ter sido publicado na página do artista, juntamente com a #FestivalTeAquietaEmCasa.

As análises dos documentos e dos conteúdos serão feitas por uma equipe de técnicos da Secult. Os artistas contemplados serão premiados com um valor de R$ 1.500,00 e terão suas páginas na internet - onde estará disponível o trabalho selecionado - divulgadas nas redes da Secult (Facebook e Instagram).


26 de março de 2020

Retratos do Choro - parte 2: relembrando as celebrações dos 10 anos do Clube do Choro de BH


Neste momento em que os eventos como rodas de choro e shows estão suspensos, em conformidade com as determinações legais e atendimento às recomendações das autoridade de saúde, estamos publicando a série Retratos do Choro, que traz vários álbuns de fotos que registram encontros, rodas de Choro, shows e outros eventos que marcaram os últimos 5 anos da história do Clube do Choro de BH. Desta forma, mantemos viva a nossa pauta, com momentos de muita alegria.

No Retratos do Choro - parte 2 que publicamos hoje, trazemos fotos de eventos realizados em 2016. Aproveite para rever e reviver, alguns dos eventos que fizeram parte das celebrações dos 10 anos do Clube do Choro de BH.










#ficaemcasarevendonossasfotos e acompanhe a série Retratos do Choro que trará, novos posts com mais momentos como estes.

25 de março de 2020

Retratos do Choro - parte 1 ou #ficaemcasarevendonossasfotos


Estamos vivendo um momento em que o isolamento social se tornou uma ação de profilaxia necessária para o enfrentamento da Pandemia do Covid-19. Portanto, sigamos em casa, aguardando o tempo em que poderemos nos abraçar novamente e voltarmos às nossas confraternizações e rodas de Choro. Até lá, a partir de hoje, disponibilizaremos aqui alguns álbuns com centenas de fotos de encontros e shows promovidas pelo Clube do Choro de BH.
Aproveite para rever os amigos, salvar suas fotos favoritas e amenizar a saudade...

Começamos hoje com o ano de 2015, quando festejamos o dia da Mulher e nos reunimos em rodas de Choro e vários almoços. Confiram e acompanhem as futuras publicações.









23 de março de 2020

Edital Aceleração Musical Labsonica oferece oportunidades para artistas e bandas independentes.

Estão abertas as inscrições para o Edital Aceleração Musical Labsonica, promovido pela Oi Futuro. O edital escolherá seis artistas e bandas independentes, sendo quatro do Rio de Janeiro e dois de outros estados brasileiros, para uma aceleração de carreira com uma residência artística para a produção de EPs e workshops orientados por especialistas da indústria da música. 

Além do diagnóstico e da estratégia de aceleração de carreira, cada selecionado terá três músicas lançadas pelo Selo Toca Discos em todas as plataformas digitais de streaming e download de música, com apoio de divulgação das bandas nas redes sociais 

Os artistas devem ter trabalhos autorais e composições, no mínimo dois anos de experiência e já devem ter produzido e lançado alguma música em plataformas digitais. 

As inscrições estão abertas até o dia 3 de abril de 2020. Confira o regulamento completo.

20 de março de 2020

Lembrando Nazareth...

Ernesto Nazareth  (foto: TV Brasil/Divulgação)
Um dos compositores de maior importância para a cultura brasileira, Ernesto Nazareth nascido em 1863, no Morro do Nhéco, na capital do Rio de Janeiro, completaria hoje 157 anos. 

Nome expoente da música brasileira, Ernesto Nazareth deixou obra essencialmente instrumental, particularmente dedicada ao piano, cuja prática foi iniciada aos 10 anos, através de sua mãe também pianista. 
A produção musical do compositor teve inicio ainda bem jovem: aos 14 anos de idade, já havia realizado sua primeira composição, a polca lundu Você bem sabe. Além destas, todas as suas demais composições, apesar de extremamente pianísticas, por muitas vezes retrataram o ambiente musical das serestas e choros, expressando através do instrumento a musicalidade típica do violão, da flauta, do cavaquinho, instrumental característico do choro, fazendo-o revelador da alma brasileira, ou, mais especificamente, carioca. 

O piano esteve presente em toda sua trajetória musical e na cultura de sua época, e sem ele não é possível compreender sua obra. Sua prática é reveladora da febre pianística existente nos salões cariocas do início do século XX e ao mesmo tempo, expressa a ambição, que Ernesto Nazareth carregou por toda a vida, de tornar-se concertista erudito, mas sem conseguir reconhecimento e sucesso. 

A vida profissional de Nazareth foi  diversificada e construída no variado circuito de difusão da música da época, colaborando destacadamente para dar fama a sua obra. Suas composições foram publicadas por várias casas editoriais e tocadas nos salões privados.
Como produto desse criativo processo de construção, mistura e síntese musical, Ernesto Nazareth deixou registrados 88 tangos, 41 valsas, 28 polcas e mais hinos, sambas, marchas, quadrilhas, schottisches, foxtrotes, romances, entre outros gêneros, totalizando 212 composições.


Como referência, para melhor conhecimento da Obra de Ernesto Nazareth, não poderíamos deixar de lembrar o magnífico trabalho da saudosa associada do Clube do Choro de Belo Horizonte, a pianista Tânia Mara Lopes Cançado
Tânia Mara nos deixou como legado entre outros trabalhos importantes,  o CD Tributo a Ernesto Nazareth, gravado em 1988, na sala Cecília Meireles no Rio de Janeiro e apresentando em turnê por todo o Brasil e no exterior .
Conciliando suas atividades de concertista, docente e então diretora da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais, Tânia lançou este trabalho, originalmente em vinil e posteriormente em CD. com 10 faixas: Odeon; Sarambeque; Quebradinha; Famoso; Tenebroso; Confidências; Mercedes; Improviso; Nenê e Brejeiro, composições que resgatam alguns momentos brilhantes de Nazareth, entre as centenas que ele deixou registrada. 

Além do CD Tributo a Nazareth, Tânia Lopes Cançado é autora do livro "Pelos Tangos de Nazareth - da Rítmica africana à síncope brasileira" (2013) comemorativo aos 150 anos de nascimento do compositor Ernesto Nazareth. 
Na obra, a autora faz uma análise comparativa sobre a influência africana na formação dos ritmos populares das Américas no período colonial, apresentando uma síntese de sua tese de Doutorado defendida na Universidade de Shenandoah (EUA) intitulada “Uma Investigação sobre os ritmos africanos e haitianos no desenvolvimento da Habanera Cubana, do Tango/Choro Brasileiro e do Ragtime Norte-Americano - 1791-1900”. Neste trabalho ela analisa como a música africana influenciou de forma diversa a música popular nas Américas do Sul, do Norte e Central, dando origem a ritmos diferentes, mas com uma base comum e no livro mostra a importância de Ernesto Nazareth na sistematização desses ritmos, em especial a síncope afro-americana, que caracterizam hoje os padrões rítmicos da Música Popular Brasileira.

Sugerimos também que você visite a página Ernesto Nazareth 150 anos editada pelo Instituto Moreira Sales, onde poderá encontrar centenas de fotos reunidas de diversos acervos, além de documentos, biografia, fatos históricos entre outras informações e curiosidades relacionadas a Ernesto Nazareth.

19 de março de 2020

Salve o Canhotinho, Patrimônio Vivo de Pernambuco.

Francisco Soares Araújo - 19/3/1926- 24/4/2008
Hoje direcionamos nossa reverência ao músico paraibano Francisco Soares de Araújo, popularmente conhecido como Canhoto da Paraíba e que, nesta quinta-feira (19/03), faria 94 anos. Nascido em Princesa Isabel, no interior da Paraíba, Canhotinho morou no Recife durante 50 anos. Considerado um os grandes nomes do cancioneiro popular nordestino, fez parcerias com artistas como Pixinguinha, Radamés Gnattali, Paulinho da Viola e Zimbo Trio. 
Canhoto compôs choros com um "agradável sabor nordestino". Conta a lenda que ao ver Canhoto tocar pela primeira vez, Radamés Gnattali ficou tão impressionado que teria gritado um palavrão e jogado seu copo de cerveja para o teto e que o dono da casa, ninguém menos que Jacob do Bandolim, nunca teria apagado a mancha do teto para lembrar o momento (tudo indica que é apenas lenda).

Ao longo de sua carreira como compositor e instrumentista teve quatro discos lançados: “Pisando em brasa” (1993), “O violão brasileiro tocado pelo avesso” (1977) e “Único amor” (1968), além da coletânea “Instrumental no CCBB – Canhoto da Paraíba e Zimbo Trio” (19, 3). E pela sua importância foi também agraciado com o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco.
Em 1998 Canhoto sofreu um AVC que o deixou com o lado esquerdo do corpo paralisado, ficando assim impossibilitado de prosseguir com sua carreira e, em 2008, após infarto, morreu aos 82 anos.

Canhoto da Paraíba & Paulinho da Viola - Heineken Concerts - Rio de Janeiro - 1994

O Acervo Digital do Violão Brasileiro nos presenteou hoje com uma magnífica playlist dedicada ao "Coringuinha" com interpretações que trazem, além do próprio Canhoto, nomes como  Yamandu Costa,  Caio Cezar, João Lyra, Toquinho,  Paulinho da Viola, Maurício Carrilho, Henrique Cazes, Paulão 7 Cordas, Fernando Caneca e Bozó, Apertem o play e ouçam sem moderação:

01. Tua Imagem - Toquinho - Disco: Boca da Noite
02. Visitando o Recife - Maurício Carrilho e João Lyra - Disco: Violões do Brasil
03. Com Mais de Mil - Yamandu Costa e Valter Silva - Disco: Yamandu Valter
04. Glória da Relâmpago - Canhoto da Paraíba com João Lyra e Bozó - Disco: Pisando em Brasa
05. Memórias de Sebastião Malta - C. da Paraíba e Raphael Rebello - Disco: Pisando em Brasa
06. Pisando em Brasa - Canhoto da Paraíba e Raphael Rabello - Disco: Pisando em Brasa
07. Revendo um amigo - Henrique Cazes e Paulão 7 Cordas - Disco:
08. Gaguejando - Trio de Câmara Brasileiro - Disco: Saudades de Princesa
09. Amigo Sena - Canhoto da Paraíba - Disco: O Violão Brasileiro Tocado pelo Avesso
10. Tá Quentinho - Canhoto da Paraíba e Raphael Rabello - Disco: Pisando em Brasa
11. Saudade de Princesa - Trio de Câmara Brasileiro - Disco: Saudades de Princesa
12. Lembrança Que Ficou - Canhoto da Paraíba - Disco: O Violão Brasileiro Tocado Pelo Avesso
13. Coringuinha (João Lyra) - João Lyra - Disco: Tocador
14. Subindo Ao Céu (Aristides Borges) - C. da Paraíba - Disco: O Violão Brasileiro...
15. 19 de Março - Canhoto da Paraíba com João Lyra e Bozó - Disco: Pisando em Brasa
16. Agudinho - Fernando Caneca - Disco: Visitando Canhoto da Paraíba
17. Reencontro com Paulinho - Trio de Câmara Brasileiro - Disco: Saudades de Princesa
18. Todo Cuidado é Pouco - Canhoto da Paraíba - Disco: O Violão Brasileiro Tocado pelo Avesso
19. Choro na Madrugada - Fernando Caneca - Disco: Visitando Canhoto da Paraíba
20. Lourdinha - Canhoto da Paraíba com João Lyra e Bozó - Disco: Pisando em Brasa
21. Gostosinho - Canhoto da Paraíba - Disco: Um violão direito nas mãos de um canhoto
22. Escadaria (Pedro Raimundo) - C. da Paraíba com João Lyra e Bozó - Disco: Pisando em Brasa
23. Abraçando Chico Soares (Paulinho da Viola) - Disco: Paulinho da Viola
24. Bônus: Jacob do Bandolim fala sobre Canhoto da Paraíba (Chico Soares) em 1959 - gravação caseira ao amigo Antônio D`Áuria 

Seleção musical : Alessandro Soares
Todas as músicas são de autoria de Canhoto da Paraíba, exceto Coringuinha e Abraçando Chico Soares, que João Lyra e Paulinho da Viola compuseram em homenagem a Canhoto, além de Subindo ao Céu (Aristides Borges) e Escadaria (Pedro Raimundo)

18 de março de 2020

Guerra Peixe e sua estética distinta do Choro tradicional.

Guerra Peixe -  Petrópolis: 18/03/1914 - RJ: 26/11/1993
Em 18 de março de 1914, na cidade de Petrópolis (RJ), nascia César Guerra Peixe que como compositor, arranjador, regente, violinista, professor, pesquisador, tornaria-se um dos nomes mais expressivos da música de câmara brasileira. Hoje celebramos 106 anos do seu nascimento.

Guerra Peixe compôs uma obra variada, que passa por diferentes fases criativas e reflete os debates acerca da música brasileira. Ele notabilizou-se pela defesa intransigente da ampliação dos limites de composição vigentes no meio erudito brasileiro, fortemente influenciado por Heitor Villa-Lobos, a ponto dos dois tornarem-se "rivais declarados", como apontam alguns pesquisadores. 

Ele tem na sua vasta produção, uma incursão por gêneros da música popular. Parte de sua obra, produzida a partir de 1943 nos legou um repertório de Choros que trazem uma estética distinta do Choro tradicional. Uma das peculiaridades desta produção foi a utilização de instrumentos de banda, fugindo do formato tradicional dos regionais. Além de "Inclemência", entre os Choros de sua autoria também estão: "Rabo de galo" (1943), "Desculpa, foi engano" (1943), "Tereré" (1944), "Deu-se a melodia" (1944), "Vampiro moderno" (1958), Suíte "No Estilo Popular Urbano" (1987) e "Sátira" (1943).

CD "Choros de Guerra Peixe" (2014).
O grupo paulista Picadinho da Velha formado por Franco Galvão (violão sete cordas), Chico Santana (percussão), Diogo Nazareth (piano), Eduardo Pereira (cavaco e bandolim) e Fernando Sagawa (saxofone), desenvolveu um rico trabalho musical em torno dos choros de Guerra Peixe. 
O projeto iniciou e ganhou vida com o álbum "Brasileiro saxofone" (2010), de Nailor Proveta, que trazia o Choro "Inclemência" (1943), de Guerra-Peixe. A partir daí, o "mergulho" do grupo na obra do maestro culminou no CD "Choros de Guerra-Peixe", lançado em 2014. 
O repertório, recolhido a partir de partituras originais do acervo de Jane Guerra-Peixe (sobrinha-neta do compositor), recebeu Arranjos de Jayme Vignolli e direção musical de Nailor Proveta. O álbum  registra onze composições inéditas de César Guerra-Peixe, com participações especiais de Toninho Carrasqueira, Eduardo Guimarães e Eduardo Lobo. 

Apreciem os Choros de Guerra Peixe com o grupo Picadinho da Velha, neste belíssimo espetáculo que trazemos aqui, através do registro audiovisual de uma de suas edições. com participação de Nailor Proveta,  em apresentação no módulo Mosaico da Série de Música Contemporânea do  Instituto CPFL - Campinas, SP- Abril 2017.

17 de março de 2020

Grupo Choro de Mercearia em roda no Santa Tereza.


O grupo "Choro da Mercearia” faz hoje mais uma roda semanal. O grupo que é formado pelos músicos Silvio Carlos (7 cordas), Raíssa Anastásia (flauta), Marcos Ruffato (bandolim), Du Macedo (cavaco) e Analu Braga (pandeiro) se apresentam sempre às terças, a partir das 18 horas, no Butiquim do Walter.
As rodas do Choro da Mercearia são marcadas pela tradicional animação do público que frequenta o bairro de Santa Tereza e ainda pela presença de vários músicos convidados a cada semana. 

SERVIÇO
Roda de Choro da Mercearia
Data: 17 de março 2020 (terça)
Horário: 19 horas
Local: Butiquim do Walter - Rua Mármore, 181- Bairro Santa Tereza - BH




16 de março de 2020

Benedito Lacerda e a saudade que ficou.

Benedito Lacerda
Iniciamos a semana reverenciando um dos mestres da música no Brasil: Benedito Lacerda que completaria 117 anos, no último sábado (14). Ao lado de nomes como como Patápio Silva, Pixinguinha e Altamiro Carrilho, ele é uma das grandes figuras de uma linhagem de virtuoses da flauta brasileira.

Benedito começou a aprender flauta de ouvido aos oito anos e iniciou suas atividades musicais como integrante da banda Nova Aurora em Macaé (RJ), sua cidade natal. Aos 17 anos, transferiu-se para a cidade do Rio de Janeiro, onde passou a residir no bairro do Estácio, famoso por abrigar sambistas e batuqueiros. Estudou flauta sob a orientação de Belarmino de Sousa, pai do compositor Ciro de Sousa, e também no Instituto Nacional de Música, onde diplomou-se em flauta e composição. 

Em 1922, Lacerda ingressou na Polícia Militar, onde prosseguiu sem abandonar suas atividades musicais, participando da banda do batalhão. No ano de 1925, foi aprovado em teste no qual executava a parte de flauta da ópera "Il Guarany", de Carlos Gomes, além de obter sua transferência para a Escola Militar do Realengo, como músico de primeira classe, tornando-se solista. 

Em 1927 Benedito Lacerda deu baixa do serviço militar, passando a viver de suas atuações em orquestra de cinemas e teatros. A partir daí, além de outros grandes feitos musicais, comandou um dos mais famosos e importantes Regionais da história da indústria fonográfica, o qual levava o seu nome e que contava com músicos excepcionais como Dino e Meira (violões), Gilson (pandeiro), Canhoto (cavaquinho) e do próprio Lacerda que, além de flautista, atuava também como arranjador.

O grande Regional de Benedito Lacerda com Popeye do Pandeiro, Dino 7 cordas,
Lacerda, Canhoto e Meira. Coleção Jacob do Bandolim/Acervo MIS.

Lacerda e Pixinguinha: um dos maiores duetos da MPB.
O Regional de Benedito Lacerda é considerado por estudiosos, críticos e apreciadores da música brasileira, a mais importante, criativa e virtuosística base de acompanhamento na história da MPB. Atuando com seu Regional no acompanhamento de históricas gravações, ele deixou registros fonográficos com Sílvio Caldas; Carmen Miranda; Orlando Silva, Noel Rosa e Francisco Alves, dentre tantos intérpretes da nossa música. Ao lado do mestre Pixinguinha, formou um dos maiores duetos da história: Benedito na flauta e Pixinguinha nos memoráveis contrapontos com seu sax tenor.

Em que pesem algumas controvérsias relacionadas a parcerias com Pixinguinha, o mestre Benedito Lacerda compôs alguns clássicos da Época de Ouro de nossa Música Popular, como ʺA Jardineiraʺ , em parceria com Humberto Porto; ʺA Lapaʺ , com Herivelto Martins; ʺEva Queridaʺ com Luiz Vassalo; ʺVou Vivendoʺ, além ʺSofres porque queresʺ, ʺ1x0ʺ e ʺIngênuoʺ com Pixinguinha.

Benedito Lacerda faleceu em 16 de fevereiro de 1958, vitimado por um câncer num domingo de Carnaval, ele que tanto sucesso obtivera em vários carnavais...

 
Neste vídeo da abertura da programação de shows dos vencedores do Instrumental Sesc Brasil 2014, o violonista  Lucas Telles, associado ao Clube do Choro de BH e contemplado com o prêmio, se apresenta acompanhado por Luisa Mitre (piano), Lucas Ladeia (cavaquinho), Bruno Vellozo (contrabaixo acústico) e Nailor Proveta (clarinete) na apresentação de "Pagão" (Benedito Lacerda e Pixinguinha).


Destacamos hoje na Estante do Chorão, a obra "Benedito Lacerda e a saudade ficou", obra de autoria do escritor e pesquisador de música popular brasileira, Jadir Zanardi, lançada em 2009, pela editora Muiraquitã. 
Nas 140 páginas do livro, você encontra histórias inusitadas do compositor fluminense, vividas ao longo de sua trajetória, desde o nascimento em Macaé, com as dificuldades para o sustento, até sua primeira gravação como cantor, seus sucessos, os carnavais, os parceiros mais constantes como Pixinguinha, Herivelto Martins, Roberto Paiva e os amigos como Noel Rosa, Carmen Miranda, Jorge Goulart e tantos outros.

Sobre o autor: Desde cedo, Jadir Zanardi tomou gosto pela pesquisa da nossa música. Formado em Direito e em Gestão de Recursos humanos, frequentou cursos sobre história da música brasileira na Fundação Casa de Rui Barbosa, e em outras instituições no Rio de Janeiro. 

14 de março de 2020

Grupo Chorare em almoço com Chorinho no Villani.


Neste domingo (15), a partir das 13 horas, o Grupo Chorare se apresenta no Restaurante Villani. O grupo formado por Mateus Porto no bandolim, Daniel Cristófaro no violão sete cordas e Vicente Silluzo no pandeiro garantem o melhor cardápio de Chorinhos, para tornar seu almoço ainda mais agradável. 
Programe-se e leve a família.

SERVIÇO
Grupo Chorare em almoço com Chorinho no Villani
Data: 15 de março ( domingo)
Horário: 13 horas
Local: Villani Restaurante - Rua Selênio, 269 - Bairro Prado - BH
Reservas: (31) 3332-6433

13 de março de 2020

Acir Antão e Clube do Choro de BH apresentam hoje a vida e a obra de "Nelson Gonçalves, o Eterno Boêmio".


O radialista e presidente do Clube do Choro de BH, Acir Antão se apresenta no show "Nelson, o eterno boêmio", que traz a vida e obra de Nelson Gonçalves. O show acontece nesta sexta (13), às 20h30, no teatro do Minas Tênis Clube. Os ingressos estão disponíveis na bilheteria do Teatro ou através do site Eventim.

Em 2020, Acir Antão completa 50 anos ao microfone da Rádio Itatiaia de Belo Horizonte, onde apresenta um programa diário, e outro, todos os domingos, de 9 às 13 horas, denominado “A hora do coroa”, totalmente dedicado a boa música, em especial o melhor da música popular brasileira. Além de radialista e memorialista Acir também é cantor e neste show se apresentará acompanhando do grupo musical do Clube do Choro de Belo Horizonte.
Com a sua maneira peculiar, tradicional, bem ao gosto do público mineiro, Acir irá proporcionar um espetáculo com características lúdicas e didáticas. Lúdico na apresentação das imortais interpretações de Nelson e didático ao historiar cada canção, o autor, data de gravação, características, “causos” sobre a música, explicação sobre a importância da canção na época em que foi criada e lançada, resultando em verdadeira aula de cultural nacional e da história do rádio. 

Programe-se. Nelson, o eterno boêmio será um show imperdível para os fãs de Nelson e Acir, e a oportunidade para conhece-los, para aqueles que ainda não os conhecem.

SERVIÇO
"Nelson Gonçalves, o eterno boêmio" com Acir Antão e Clube do Choro de BH
Data: 13 de março (sexta-feira)
Horário: 20h30
Local: Teatro do Minas Tênis Clube - Rua da Bahia, 2244 - 5º - Lourdes, Belo Horizonte
Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) Pelo site compre aqui ou na bilheteria do teatro.
Classificação: livre
Mais informações: (31) 3516-1360

12 de março de 2020

Túlio Araújo e o Choro Amoroso tocam nesta quinta.

Formado por Túlio Araújo no Pandeiro, Pablo Dias no Cavaco, Bruno Teixeira na Flauta, Augusto Cordeiro no Violão, Pedro Gomes no Ukulele Baixo e Pablo Malta no Bandolim, o grupo Choro Amoroso é a atração da roda que acontece hoje, a partir das 19 horas, no "O Muringueiro".

O grupo traz composições próprias de todos os integrantes, além de inteligentes releituras de mestres como Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Altamiro Carrilho, Dominguinhos, entre muitos outros.  A improvisação e criatividade são as diretivas desse encontro cheio de alegria, amizade e muita musicalidade. Não perca.

SERVIÇO
Roda de Choro no O Muringueiro recebe: Túlio Araújo e o Choro Amoroso
Data: 12 de março 2020 (quinta)
Horário: 19 horas
Local: O Muringueiro - Rua Juacema, 416 - Bairro da Graça 
Informações: (31) 99319-5525

11 de março de 2020

Hoje é dia das quartas maravilhosas no DuDan.

Hoje o chorinho das quartas maravilhosas no DuDan Bar acontece a partir das 19 horas. A roda reúne um time de músicos de primeira para você ouvir saboreando as delícias da cozinha do Japa. Programe-se, chame os amigos e aproveite a noite.

SERVIÇO
Roda de Choro no DuDan
Data: 11 de março 2020 (quarta)
Horário: 19 horas
Local: Dudan Bar - Av. Prudente de Morais, 1330 - Cidade Jardim
Informações: (31) 99189-7419

Está chegando o grande dia "da volta do boêmio".

Na próxima sexta (13), às 20h30, o radialista e cantor Acir Antão e o grupo instrumental do Clube do Choro de Belo Horizonte se apresentam no teatro do Centro Cultural Minas Tênis Clube com o espetáculo "Nelson Gonçalves – O Eterno Boêmio". 
O musical tem características lúdicas e didáticas, com canções que se tornaram imortais na voz de Nelson Gonçalves. Os “causos” serão contados por Acir, que vai, também, explicar a importância das músicas.


NELSON,  O ETERNO BOÊMIO
Gaúcho, filho de imigrantes portugueses, o “rei do rádio”, ou “o boêmio”, como era conhecido Nelson Gonçalves, viveu em São Paulo a maior parte da sua vida e morreu no Rio de Janeiro, em 1998. 
O artista, que teria completado 100 em 2019, é o terceiro maior vendedor de discos do Brasil em todos os tempos, superado por Tonico & Tinoco e Roberto Carlos. Dono de uma voz inconfundível e técnica inimitável, Nelson teve uma vida como a maior parte dos brasileiros. Foi engraxate, tamanqueiro, jornaleiro, mecânico, lutador de box, cantor famoso, que atravessou períodos de vícios, penúria e recuperação. 

Um show imperdível para os fãs de Nelson Gonçalves e Acir Antão. Os ingressos estão disponíveis no site Eventim e na bilheteria do teatro. As entradas custam R$ 15 (meia) e R$ 30 (inteira). A classificação é livre.  Programe-se e chame os amigos.

10 de março de 2020

Hoje é dia oficial de Choro da Mercearia.

Hoje é dia oficial de Choro da Mercearia, com encontro marcado a partir das 18 horas, no Butiquim do Walter.
O Grupo formado por Raíssa Anastásia na flauta, Marcos Ruffato no bandolim, Du Macedo no cavaquinho, Analu Braga no pandeiro e Silvio Carlos no violão sete cordas produzem uma roda do mais tradicional gênero musical brasileiro e aguardam por você e seus amigos para uma noite bem chorona.
Programe-se.

SERVIÇO
Roda de Choro com "Choro da Mercearia"
Data: 10 de março 2020 (terça)
Horário: 18 horas
Local: Butiquim do Walter - Rua Mármore, 181- Bairro Santa Tereza - Belo Horizonte

9 de março de 2020

Já está no ar o Edital 2020 da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte.


Essa novidade é para os artistas ou produtores culturais que realizam projetos nas áreas de Música, Artes Visuais e Design, Audiovisual, Circo, Dança, Literatura e Leitura, Patrimônio Cultural, Teatro e de caráter multissetorial em Belo Horizonte. 
Já está no ar o Edital 2020 da Lei Municipal de Incentivo à Cultura (LMIC), que beneficiará iniciativas realizadas em todas as regiões da cidade, na modalidade Incentivo Fiscal.

As inscrições podem ser feitas até o dia 6 de abril. O Edital, critérios de participação dos projetos e formulários de inscrição já estão disponíveis e podem ser acessados através do link:  pbh.gov.br/lmic

8 de março de 2020

Confira um Especial do Dia Internacional da Mulher, no Música e Músicos do Brasil.

O programa traz obras de algumas das principais compositoras brasileiras de concerto.


O Música e Músicos do Brasil deste domingo (08), em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, traz uma seleção de obras de algumas das mais importantes compositoras do nosso país. 

Apesar de, muitas vezes, não terem recebido o devido reconhecimento, as mulheres compositoras produziram peças de altíssima qualidade nos últimos séculos, desde o período barroco até os dias atuais. É o caso da monja medieval Hildegarda de Bingen, a compositoras barrocas Isabela Leonarda e Francesca Caccini, seguidas de Anna Amalia Vonn Preussen, Clara Schumann, Fanny Mendelssohn, entre tantas outras. 

E muitas mulheres brasileiras também conseguiram superar os obstáculos sociais, contribuindo para a divulgação de uma música de concerto de excelência.O programa traz obras de algumas dessas grandes compositoras, com destaque para Chiquinha Gonzaga, que nasceu no Rio de Janeiro em 1847, e é considerada um marco da composição feminina no Brasil. 

Autora de obras imortais, como Corta-Jaca e Lua Branca, ela foi a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil, a primeira pianista a tocar Choro, e a compositora da primeira marchinha carnavalesca brasileira, “Ó abre alas”. 

Já no século XX, após a pioneira Chiquinha Gonzaga, outras grandes compositoras chamaram a atenção no meio clássico no nosso país, como é o caso de Eunice Katunda, Cirlei de Hollanda, Esther Scliar, Vania Dantas Leite, Jocy de Oliveira e Marisa Rezende.

O Música e Músicos do Brasil vai ao ar neste domingo, às 19h, na Rádio MEC.

SERVIÇO 
Programa Música e Músicos do Brasil - Especial Dia Internacional da Mulher
Data: 8 de março 2020
Horário: 19 horas
Local: Rádio MEC  - click aqui e ouça o áudio do programa na íntegra

6 de março de 2020

Roda do Padreco em sua roda semanal no Butiquim Vila Rica.


A Roda do Padreco continua a todo vapor e mantendo a tradição do Chorinho no bairro Padre Eustáquio. O grupo e seus convidados se reúnem a partir das 19 horas, no Butiquim Vila Rica, o mais tradicional reduto do Choro da região. Não percam.

SERVIÇO
Roda do Padreco
Data: 06 de março (sexta)
Horário: 19 horas
Local: Butiquim Vila Rica (antigo Bar do Bolão) - R. Vila Rica, 637 - Padre Eustáquio - BH

A sexta chega trazendo o Choro D'Avenidinha.

A sexta chega trazendo o Choro D'Avenidinha e a alegria de chorões e choronas que se reúnem a partir das 20 horas, em mais uma roda que conta com da presença valorosa do Regional da Serra. O grupo trás Daniel Toledo no violão sete cordas, Pablo Dias no cavaquinho, Pedro Alvarez na flauta e Fred Lazarini no pandeiro. Prestigie e chame os amigos.

SERVIÇO
Projeto Choro da Avenidinha
Data: 06 de março (sexta)
Horário: 20 horas
Local: Buteco D'Avenidinha - Av. Alphonsus Guimarães,349 - Santa Efigênia - BH
Informações: butecodavenidinha@gmail.com

5 de março de 2020

Viva Ademilde Fonseca, a Rainha do Choro Cantado.

Ademilde Fonseca, a Rainha do Choro

A aniversariante destaque desta semana é a grande diva do choro cantado, Ademilde Fonseca, que completaria em 4 de março, 99 anos.

Ademilde Fonseca Delfino nasceu em Pirituba, no município de Macaíba, no Rio Grande do Norte. Conhecida como a Rainha do Choro, ela é considerada pioneira no chorinho cantado por ter interpretado a primeira música de choro com letra, "Tico-Tico No Fubá", de Zequinha de Abreu e que anos depois seria regravada, entre outros nomes, por Carmen Miranda. "Apanhei-te Cavaquinho", "Delicado","Noites Cariocas" e "Brasileirinho" fazem parte do vasto repertório de Ademilde.

Em sua carreira, a cantora trabalhou por mais de dez anos na TV Tupi e, em totalidade, seus discos venderam mais de 500 mil cópias. Apesar de sofrer de problemas cardíacos, permaneceu sempre na ativa, inclusive gravando dois programas para a TV e fazendo shows em Porto Alegre, na semana em que faleceu, em março de 2012, aos 91 anos.

Merecedora de toda honraria, Ademilde Fonseca recebeu pela magnífica carreira musical e pelo pioneirismo, além do  título de Rainha do Choro, muitas outras homenagens.
Entre elas, está o CD Choro Cantado, gravado em 2010 pela cantora mineira Lígia Jacques que celebrou os 90 anos de Ademilde Fonseca e sua contribuição a esse gênero da música brasileira. 

Hoje revivemos Ademilde e aplaudimos o brilho do Choro em sua voz.