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29 de maio de 2020

Nesta sexta tem "afeto, chá e música" com Toca de Tatu.


Nesta sexta (29), às 17 horas, nosso encontro marcado é com o grupo Toca de Tatu que realizará um show ao vivo pelo Instagram.

Luísa Mitre (piano), Lucas Telles (violão), Lucas Ladeia (cavaquinho) e Abel Borges (percussão),  cada um em sua casa, irão compartilhar com os fãs, músicas e arranjos que têm escutado nestes tempos de isolamento social.  

Então programe-se, a live "Afeto, chá e música" será pontualmente às 5, hora do chá, para aquecer os corações.

28 de maio de 2020

Hoje é dia de telegrafar para o Waldir Silva!

Waldir Silva  28/5/1931 -  1/9/2013 
Foto: Divulgação
Nascido na cidade de Bom Despacho, à beira da estrada ferro, o músico, arranjador, cavaquinista e compositor Waldir Silva completaria hoje 89 anos. Waldir que foi associado ao Clube do Choro de BH deixou amizades sinceras, muitos parceiros musicais e incontáveis admiradores de sua obra musical.  Para ele, hoje enviamos nosso telegrama musical:  "Abraços, com saudade!"

Waldir Silva residiu em Belo Horizonte, no bairro renascença, para onde mudou com a família. Na capital continuou a estudar cavaquinho, que havia iniciado os estudos ainda na infância, e conheceu muita gente da área musical, fazendo amizades com aquele seu inconfundível jeito simples, alegre e descontraído.
Participou de vários conjuntos regionais, tocou ao lado de instrumentistas famosos e artistas de expressão nacional, em shows ao vivo, casas de espetáculos, exposições, serestas, circos, comícios, festas populares e em programas de rádio e televisão da época.
Ele gravou 29 long-plays e 9 CDs, obtendo sucesso extraordinário, no Brasil, Portugal e em outros países. Conhecido como "O Cavaquinho de Ouro", Waldir Silva tornou-se o maior vendedor de discos de Minas, somando mais de 6 milhões de cópias durante sua brilhante carreira.

TELEGRAFANDO
Além de instrumentista, Waldir trabalhou como divulgador de discos e também rádiotelegrafista, profissão da qual muito se orgulhava e que lhe rendeu a inspiração para uma de suas consagradas composições: "Telegrama Musical".
Essa música foi sua primeira gravação que alcançou repercussão nacional pelo ineditismo, pois transmitia pelo cavaquinho, um telegrama. O então Presidente da República Juscelino Kubstichek recebeu um exemplar do disco e respondeu parabenizando-o também em Código Morse, que conhecera na juventude, como rádio-telegrafista que foi, trabalhando nos Correios e Telégrafos.

O Dia do Telegrafista foi celebrado no último domingo (24 de maio) e hoje para homenagear Waldir Silva, que nos deu a honra de sua amizade e enorme contribuição ao Choro, trazemos um vídeo registrado durante um show realizado no Conservatório UFMG, em 12 de junho de 2012. Na ocasião, o próprio Waldir nos dá uma aula de telegrafia musical. Um momento para lembrar com saudade.


Registro áudio visual realizado por Amilton Faria - Diretor Adm. Financeiro do Clube do Choro de BH, na plateia .

O compositor e instrumentista Carlos Walter é o próximo convidado do programa "Sotaques do Violão".


O violonista e compositor, Carlos Walter é o convidado do próximo "Sotaques do Violão", um projeto artístico, integrativo, educativo e plural do  músico gaúcho Fernando Graciola. O encontro acontece ao vivo, no próximo sábado (30), às 17 horas, via Instagram.

O Sotaques do Violão é um projeto que fortalece o violão brasileiro e latinoamericano, promovendo intercâmbios, conexões e um partilhar de vivências e linguagens. Por lá já passaram referências violonísticas como Maurício Marques, Lúcio Yanel, Conrado Paulino, Daniel Sá, Tabajara Belo, Felipe Coelho, Alessandro Dos Santos Penezzi, Daniel Wolff, Gian Correa, Thiago Colombo, Flávio Rodrigues, entre outros.
O evento será transmitido pelo perfil do Sotaques do Violão. Programe-se e chame os amigos. 

27 de maio de 2020

Prêmios, concursos e editais na área de música. Acompanhe e fique por dentro.

Nesse momento em que os espaços de apresentações artísticas estão seguindo as orientações de isolamento social, músicos e outros artistas veem suas possibilidades de trabalho reduzidas. Assim, participar de projetos culturais patrocinados ou se candidatar a um projeto futuro é uma boa alternativa. Periodicamente, temos publicado aqui informações sobre editais, prêmios e concursos, na intenção de beneficiar nossos leitores. Trazemos hoje algumas opções. Acompanhe e fique por dentro.

Atenção, produtores! esta dica é para vocês. Estão abertas as inscrições para o Programa Banco do Brasil de Patrocínios 2021/2022, por meio do “Edital de Seleção Pública de Projetos Culturais”.
O objetivo do edital é selecionar projetos a serem patrocinados pelo Banco do Brasil, para compor a programação das unidades do Centro Cultural Banco do Brasil em Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP), nos anos de 2021 e 2022.
As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pelo link abaixo, até às 23h59 de 05 de junho. No edital, constam as informações sobre quem pode participar e como será o processo de seleção dos projetos. Acesse: www.bb.com.br/patrocinios.

Permanecem abertas até o próximo dia 9 de junho, as inscrições para o programa Minas Arte em Casa, da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). 
O objetivo do edital é movimentar a economia criativa e ampliar as oportunidades de trabalho e renda para artistas mineiros e as condições para expressão artística durante o período de isolamento social. 
Serão selecionadas 40 propostas de apresentações inéditas de artes cênicas e de música popular e erudita, desenvolvidas em plataformas digitais, que serão veiculadas na grade de programação da TV Assembleia e em outros canais de comunicação institucional da ALMG.
Podem participar da chamada pessoas físicas ou microempreendedores individuais (MEI), maiores de 18 anos e residentes no Estado de Minas Gerais. Os interessados podem se inscrever por meio de formulário online que será disponibilizado no site da ALMG a partir do primeiro dia de inscrições.
As propostas selecionadas receberão remuneração de R$1.490,22 pelo licenciamento dos respectivos direitos autorais, de imagem, nome e voz. Para mais informações, acesse o edital completo no site da ALMG.

Também permanecem abertas as inscrições para o Festival UP!, realizado pelo Instituto Ekloos. O objetivo é conectar as pessoas em isolamento social que querem consumir entretenimento e conteúdos diferenciados com artistas independentes que perderam a possibilidade de realizar espetáculos e pequenas apresentações devido à pandemia de COVID-19. 
Os artistas interessados devem enviar seus conteúdos, que serão avaliados por uma equipe de curadores e, se selecionados, serão remunerados e disponibilizados na plataforma do Festival, que ficará no ar durante 3 meses.
As inscrições vão até 12 de julho de 2020 e os artistas interessados devem publicar seus vídeos no YouTube e preencher o formulário online disponível no site, de acordo com a sua categoria: Música, Dança, Humor, Teatro ou Literatura.
Serão beneficiados mil artistas e cada vídeo selecionado para o edital receberá R$ 300. Para mais informações, acesse o regulamento completo no site.

Circuito Municipal de Cultura, promovido pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, e o Centro de Intercâmbio e Referência Cultural (CIRC) é outra opção ainda com prazo para inscrições. O Circuito Municipal de Cultura objetiva descentralizar e democratizar o acesso a uma programação cultural diversa e expressiva, ao longo de doze meses.

A proposta do Circuito Municipal de Cultura é potencializar a programação cultural e artística de Belo Horizonte, por meio da valorização da produção local e de atrações relevantes do cenário cultural brasileiro, de forma descentralizada, para atender a todas as regiões da cidade
Mais de 150 atrações artísticas (teatro, dança, circo, música, audiovisual, literatura, artes visuais, contação de histórias e culturas tradicionais e populares) e ações de formação vão acontecer nos equipamentos culturais da Fundação Municipal de Cultura (centros culturais, teatros, museus, Centro de Referência da Cultura Popular e Tradicional Lagoa do Nado, bibliotecas, MIS Cine Santa Tereza, Escola Livre de Artes), além de parques e praças da cidade, da Zona Cultural Praça da Estação e de três bairros que integram a Regional Leste de Belo Horizonte: Alto Vera Cruz, Granja de Freitas e Taquaril.
Podem ser inscritas propostas artísticas que poderão integrar a grade de atividades do Circuito Municipal de Cultura. A programação contará com no mínimo 30 atrações locais, 12 atrações estaduais e 24 atrações nacionais. Podem participar artistas, grupos e coletivos, desde que o projeto se encaixe nas áreas das artes cênicas, artes visuais, audiovisual, patrimônio cultural, música, literatura e culturas populares. 
As inscrições estão abertas até o dia 30 de agosto de 2020. Confira o regulamento completo


Outra opção é o edital da Raízen, que com o objetivo de incentivar projetos sociais, educacionais e culturais, recebe propostas para patrocínio durante todo ano.
Os projetos precisam estar alinhados com a missão da empresa e devem aproximar a marca das comunidades locais e público qualificado, estreitar o relacionamento com clientes e funcionários, fomentar o desenvolvimento social das comunidades através de projetos sociais, culturais e esportivos e contribuir para geração de um futuro melhor. 
No eixo cultural, a Raízen financia projetos teatrais e musicais de grande visibilidade realizados em locais com boa estrutura e localização, projetos culturais com temas relacionados à área de atuação da empresa (etanol, açúcar, energia, combustíveis, etc) e projetos sociais/educacionais onde há instalações físicas da Raízen. 
A Raízen realiza investimentos através de recurso próprio ou incentivado. O prazo de avaliação dos projetos é de até 30 dias úteis. 

Os mecanismos de incentivo fiscal utilizados pela Raízen são:
Lei Estadual de Incentivo a Cultura/MG 
Lei de incentivo a cultura (Lei Rouanet) - Art.18 
Lei de Incentivo ao Esporte Fundo Municipal do Idoso (FMI) 
Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (PRONON) 
Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (PRONAS) 
Fundo Municipal dos Direitos da criança e do adolescente (FUMCAD) 
Programa de Ação Cultural (PROAC) / SP 
Programa de Incentivo ao Esporte (PIE)/ SP 
Lei Estadual de Incentivo ao Esporte/RJ 
Lei de Incentivo a Cultura (LIC)/RS 

26 de maio de 2020

O mestre em educação musical, Lucas Ladeia é convidado para live que abordará a musicoterapia e seus diálogos com a profissão de músico.


O cavaquinista Lucas Ladeia tem nos proporcionado muitos conhecimentos na área de educação musical, área que é graduado e recém-mestrado. E hoje (26), às 20h20 ele participará, como convidado, de mais uma live  da série "Musicoterapia Conversa".
Lucas estará com a musicoterapeuta e pesquisadora Marina Soares, que propõe abordar a musicoterapia e suas potencialidades e os diálogos desta área de conhecimento com a profissão de músico. A live acontecerá no canal msmusicoterapia

Lucas Ladeia aguarda este momento com a melhor expectativa e nos convida para participar deste aprendizado:  "vai ser muito interessante compreender como se ligam esses dois universos de exploração das bênçãos da música em nossas vidas - o ensino/aprendizagem musical e a utilização da música em processos conscientemente terapêuticos. Vale muito a pena a gente compreender como a musicoterapia funciona e como ela pode nos ajudar e ajudar aos que amamos. Convido a todos, músicos, terapeutas e interessados nessa linha de tratamento maravilhosa".
Programe-se e chame os amigos.


25 de maio de 2020

O piano popular brasileiro celebra hoje os 123 anos de Tia Amélia.

"Assim, quando se ouve o som atual de Tia Amélia, pode-se dizer que é toda a história do piano popular brasileiro que soa em sua interpretação".
Tia Amélia - Acervo Luiz Antonio de Almeida
Nascida em 25 de maio de 1897, em Jaboatão (PE), Amélia Brandão Néri, a grande pianista, compositora e pesquisadora que passou para a história da Música Popular Brasileira conhecida como Tia Amélia completaria hoje 123 anos.

Filha de um maestro de banda, clarinetista e violonista e de uma pianista, Amélia começou a estudar música com 6 anos e por imposição do pai teve que dedicar-se ao estudo dos clássicos. Aos 12 anos já havia feito sua primeira composição, a valsa "Gratidão". 
Ao casar-se com 17 anos e sob tutela do marido, veio o impedimento de seguir a carreira de pianista, conforme ela pretendia. Por essa época, morou numa fazenda em Jaboatão, onde tocava em festas de amigos e passou a estudar o folclore musical das cercanias da cidade.  A viuvez que lhe chegou aos 25 anos e com três filhos para criar,  fez com ela decidisse ingressar na vida artística profissionalmente, sendo contratada pela Rádio Clube de Pernambuco, onde conheceu o sucesso.

Em 1929 viajou para o Rio de Janeiro a fim de esclarecer uma questão de direitos autorais com a gravadora Odeon, que havia gravado sem sua autorização uma composição de sua autoria. No Rio de Janeiro foi contratada para apresentar-se no Teatro Lírico, onde obteve grande êxito. Foi chamada de "a coqueluche dos cariocas". Com o sucesso de suas apresentações foi convidada a apresentar-se nas Rádios Mayrink Veiga, Sociedade e Clube do Brasil. Pouco depois voltou para o Recife, apresentando-se na Rádio Clube de Pernambuco e realizando pesquisas sobre a música folclórica pelo interior do estado.
Após ter algumas de sua composições gravadas, voltou ao Rio de Janeiro em 1931, atuando em algumas rádios. Em 1933 recebeu convite do Itamarati para realizar uma excursão pelas Américas em companhia da filha e cantora Silene de Andrade, apresentando composições inspiradas no folclore brasileiro. Durante a estadia na Venezuela, foi convidada pelo governo local para permanecer dois anos no país estudando o folclore venezuelano. Recusou o convite e pouco depois, viajou para os Estados Unidos onde foi contratada por uma emissora de rádio de Schenectady onde apresentou-se durante cinco meses patrocinada pela General Eletric. Apresentou-se ainda em New Iork e New Orleans. Em Hollywood foi convidada com a filha a participar em filme da RKO ao lado da orquestra de Rudy Vallee, mas não quis apresentar-se cantando e recusou o convite.

Em 1939 realizou excursão com a filha por quase todo o Brasil. Com o casamento da filha resolveu encerrar a carreira. Apresentou-se ainda uma vez no Teatro Municipal do Rio de Janeiro e retirou-se da vida artística. 
Amélia Brandão passou a residir no interior paulista, na cidade de Marília, mudando-se depois para Goiânia. Anos depois na casa de sua filha em Goiânia conheceu a cantora Carmélia Alves, que empolgada ao ouvi-la tocar valsas e choros, resolveu convencê-la a voltar a se apresentar. Após 17 anos longe dos palcos, voltou a apresentar-se no Rio de Janeiro e em São Paulo com um repertório de chorinhos de sua autoria e com o nome artístico de Tia Amélia. Apresentou-se na Rádio Nacional, no Clube da Chave e em outros clubes cariocas. Em São Paulo apresentou-se durante três meses na TV Record, na TV Tupi e na TV Paulista.

Tia Amélia - Rio de Janeiro 06-03-1959 - Foto-Arquivo Agencia O Globo
No final dos anos 50 viajou para Pernambuco, onde apresentou-se nas rádios Clube de Pernambuco e Jornal do Comércio em Recife. Nesse período seu maior sucesso foi o programa Velhas Estampas, que esteve no ar durante 14 meses na TV Rio, onde tocava piano, contava histórias dos tempos de juventude e interpretava suas composições. Foi convidada pela Odeon a gravar o LP "Velhas estampas", onde interpretou ao piano uma série de composições suas, entre as quais, "Dois namorados", "Chora, coração", "Sorriso de Bueno" e "Bordões ao luar", esta última com título escolhido pelo poeta Vinícius de Morais, entre outras, contando com o acompanhamento da Banda Vila Rica. Recebeu com o disco o prêmio de melhor solista e compositora do ano.


Em 1960 foi contratada pela TV Tupi do Rio de Janeiro para fazer uma retrospectiva da época áurea do choro brasileiro. No mesmo ano gravou ao piano na RCA Victor os choros "Cuica no choro" e "Bom dia Radamés Gnattali", de sua autoria. Lançou ainda o LP "Músicas da vovó no piano da titia", pela Odeon. Em 1980, aos 83 anos realizou a sua última gravação, pelo selo Marcus Pereira, com o LP "A benção Tia Amélia", interpretando 12 composições inéditas, entre valsas e choros. Na ocasião, recebeu calorosa crítica do jornalista José Ramos Tinhorão, que sobre ela, escreveu: "Assim, quando se ouve o som atual de Tia Amélia, pode-se dizer que é toda a história do piano popular brasileiro que soa em sua interpretação".

Tia Amélia faleceu em 18 de outubro de 1983, em Goiânia, GO. Seu último LP foi gravado em 1980 para o selo Marcus Pereira, intitulado “A benção Tia Amélia”. 


Ouça a seguir, o Álbum completo "Amélia Brandão Nery - A Bênção, Tia Amélia"


01. Choro Serenata 
02. Mosquita 
03.Choro pra minha filha 
04. Parabéns para você, Zé
05. Maestríssimo
06. Bilhete para Arnaldo Rebello
07. Conversando com minha irmã
08. Medalha com G
09. Choro para Fernanda
10. Maria Alice
11. Penazziando
12. Para meus netos, bisnetos e tetraneta


Programa Brasil Encanto traz uma edição especial dedicada à história e execução do Choro.

Espetáculo "Brasil Choro Encanto" realizado na Sala de Concertos Casa de Vovó Dedé
O programa semanal Brasil Encanto, que foi ao ar na última sexta feira (22,) trouxe uma edição especial dedicada totalmente ao Choro. O programa faz uma viagem pelo mundo do Choro e nos apresenta um mini documentário contendo fatos e curiosidades sobre esse gênero tido como a primeira música popular urbana típica do Brasil.
Essa edição nos apresenta também os melhores momentos do show "Brasil Choro Encanto" realizado na Sala se Concertos da Casa de Vovó Dedé, em Fortaleza, quando alunos e professores da instituição, além de convidados de grande categoria, elevaram o Choro a sua categoria maior.

O programa traz uma dedicatória ao instrumentista Giltácio Santos, que nos deixou há um ano, e que contribuiu com grandeza para a nossa música. Nesse show, o clarinetista tem participação e nos encanta com um belíssimo solo de "Pagode Sardinha Jazz Clube" de Eduardo Neves e Rodrigo Lessa.

Desfrutem do "Brasil Choro Encanto". 


23 de maio de 2020

Live do Assanhado recebeu Luísa Mitre para um bate papo cheio de histórias e detalhes musicais afinados e imperdíveis.

O Assanhado Quarteto continua com sua série de lives na quarentena, recebendo nomes expressivos da música instrumental em seu perfil no Instagram. Cada edição é uma surpresa, com ótimas histórias pessoais e performances musicais deliciosas de ver.

Quem passou por lá ontem (sexta-22), foi a pianista mineira Luísa Mitre que conversou com o baixista Rodrigo Magalhães, nos trazendo detalhes sobre sua formação acadêmica e escolhas que lhe conduziram à carreira tão expressiva que vem desenvolvendo. 

Nesse bate papo, ela também nos conta sobre seus vários projetos, seu ofício na criação musical, sobre seu primeiro álbum solo - "Oferenda" e como o Choro entrou em sua trajetória musical.
As delicadezas, próprias da Luísa, fez desta conversa uma delicioso momento. E que para quem perdeu, está disponível no IGTV do Assanhado. Clica no link e desfrute também.

21 de maio de 2020

Entre Janelas traz o "Diabinho Maluco".

O compositor e violonista André Oliveira permanece com suas produções durante a quarentena e nos oferece mais uma edição do "Entre Janelas". Através desse projeto, ele tem reunido de forma virtual vários instrumentistas, para um diálogo musical com grande destaque para o gênero Choro.
Nesta edição, ele reúne Rafla Rafles no cavaquinho e Bruno de Oliveira no contrabaixo, que ao lado de André Oliveira ao violão, somam 16 cordas para esta execução de "Diabinho Maluco" do mestre, Jacob do Bandolim. Apreciem.


Os vídeos do "Entre Janelas" são exibidos pelo canal de André Oliveira no Youtube e trazem a proposta de abrir janelas virtuais e boa música para todos, nesse tempo de isolamento social. Acompanhe e se inscreva no canal.

Veja também:
André Oliveira chega ao Palco Carinhoso, dando um salve geral a todos os músicos e amantes da música brasileira.

20 de maio de 2020

Grupo Samba e Choro de Quintal faz live solidária no próximo domingo. Junte-se a esta corrente do bem.


O Grupo Samba e Choro de Quintal formado pelos instrumentistas associados ao Clube do Choro de BH, Marcos Flávio (Trombone) e Ramon Braga (Percussão), além dos companheiros, Cleidiano Machado (Cavaquinho), Henrique 7 Cordas (Violão) e Juninho Braga (voz), se uniu a uma corrente do bem em prol do Lar de Idosos Divino Braga.  Para isto, o grupo preparou uma ação solidária que acontece, no próximo domingo (24), às 13 horas, em uma live no canal do grupo no Youtube

Lar Vicentino Divino Ferreira Braga - R. do Rosário, 1075 -
Angola, Betim - MG - Telefone: (31) 3532-4089
Devido à Pandemia do Coronavírus, o Lar dos Idosos Divino Braga, localizado em Betim está passando por dificuldades e carência de diversos gêneros de consumo necessários ao atendimento aos acolhidos.

E para auxiliar a instituição, o Grupo Samba e Choro de Quintal, além de levar música da melhor qualidade a todos, pretende também arrecadar doações. Então, desde já agende a live e reserve sua doação.





19 de maio de 2020

Assanhado Quarteto recebe hoje Caetano Brasil para uma conversa musical.

O Assanhado Quarteto continua com sua série de lives, recebendo convidados para momentos de muita música e conversas interessantes.
Nesta terça (19) quem chega junto é o instrumentista juiz-forano Caetano Brasil que se une ao Assanhado para um encontro que começa às 17 horas, através do Instagram.

Formado por Lucas Ladeia, Rodrigo Heringer , André Milagres e Rodrigo Magalhães, o grupo mineiro Assanhado Quarteto surgiu a partir de uma proposta coletiva de execução do repertório de choro com uma formação pouco convencional, utilizando instrumentos como o baixo-acústico, a bateria, a guitarra e o vibrafone, somados aos tradicionais violão de sete cordas e cavaquinho. 
A partir da criação do Assanhado Quarteto, em 2011, seus integrantes passaram a arranjar e compor peças que combinassem com a instrumentação proposta, valendo-se de uma concepção estética singular dentre os que lidam com o gênero no Brasil.

O músico mineiro Caetano Brasil é clarinetista, saxofonista e compositor. Desenvolve um trabalho autoral extremamente contemporâneo ao juntar o choro, gênero tipicamente brasileiro, com o jazz, com a música folclórica oriental, com ritmos latinos e de outras culturas mundo afora. Assim, as pessoas que conhecem sua música, seja virtualmente ou em uma de suas apresentações, entram em contato com composições e arranjos que carregam traços de sua terra e, ao mesmo tempo, remetem a outros povos. Podemos dizer que este é um dos movimentos culturais que marcam territórios, cenários, emoções, memórias e sentimentos.

Veja também:

18 de maio de 2020

Publicado edital para seleção do Minas Arte em Casa , da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Inscrições do programa começam dia 26 de maio, com 40 vagas. Projeto oferece opção para artistas durante a pandemia.

Estarão abertas entre 26 de maio e 9 de junho, as inscrições para programa Minas Arte em Casa, da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). 
O objetivo do edital é movimentar a economia criativa e ampliar as oportunidades de trabalho e renda para artistas mineiros e as condições para expressão artística durante o período de isolamento social. 
Serão selecionadas 40 propostas de apresentações inéditas de artes cênicas e de música popular e erudita, desenvolvidas em plataformas digitais, que serão veiculadas na grade de programação da TV Assembleia e em outros canais de comunicação institucional da ALMG.

Podem participar da chamada pessoas físicas ou microempreendedores individuais (MEI), maiores de 18 anos e residentes no Estado de Minas Gerais. Os interessados podem se inscrever entre 26 de maio e 9 de junho de 2020, por meio de formulário online que será disponibilizado no site da ALMG a partir do primeiro dia de inscrições.

As propostas selecionadas receberão remuneração de R$1.490,22 pelo licenciamento dos respectivos direitos autorais, de imagem, nome e voz. Para mais informações, acesse o edital completo no site da ALMG

16 de maio de 2020

Choro da Mercearia lança o seu "covídeo" semanal pra alegrar nossa quarentena.

O grupo Choro da Mercearia, composto por músicos reconhecidos na cena mineira: Sílvio Carlos (7 cordas), Raíssa Anastásia (flauta), Marcos Ruffato (bandolim), Du Macedo (cavaco) e Analu Braga (pandeiro) acaba de lançar sua série de vídeos semanais.

As rodas as rodas de Choro do grupo Choro da Mercearia sempre foram marcadas por um clima leve e animado, e acontecem no Butiquim do Walter, em Santa Tereza. Mas para matar nossa saudade, o grupo acaba de  inaugurar o "covídeo", uma proposta que nos trará vídeos semanais durante a quarentena.
E hoje eles nos trazem uma pérola da Música Popular Brasileira: "Cabaceira Mon Amour", de Sivuca e Glorinha Gadelha. Apreciem...

15 de maio de 2020

Duo Mitre é a atração de hoje do 8º Festival #ZiriguidumEmCasa.

O Duo Mitre, formado pelas instrumentistas Luísa Mitre (piano) e Natália Mitre (vibrafone), é a atração desta sexta (15) no 8º Festival #ZiriguidumEmCasa, pioneiro na divulgação e organização de shows lives durante a quarentena.

O Duo - Com uma afinidade musical singular, o Duo Mitre vem ganhando destaque na cena brasileira, com performances cheias de musicalidade e excelência artística. Figuras muito presentes em shows de diferentes artistas de Minas Gerais, as irmãs Luísa e Natália tocam juntas desde o início de suas carreiras musicais, ainda na infância, tendo formado diversos grupos ao longo de suas trajetórias, construindo uma conexão musical intensa. E logo mais, a partir das 17h30, poderemos assisti-las em uma live transmitida pelo Instagram .

O Festival - Com a marca de 230 shows já apresentados, o Festival já nos trouxe nomes como Leila Pinheiro, Baby do Brasil, Biquíni Cavadão, Marcos Valle, Pedro Luis, Roberta Campos, Baby do Brasil, Roberta Sá, Zé Renato e Isabella Taviani. Artistas como Ivan Lins, Joyce Moreno e Jane Duboc estrearam no formato live no festival que também se esforça em descobrir e valorizar novos nomes.Idealizado pelo cantor, compositor e ator Claudio Lins e pelo jornalista Beto Feitosa, o festival tem na produção a assessora de imprensa Ana Romeiro e a produtora Maria Braga. 
A primeira edição surgiu de um bate papo entre Claudio e Beto no início do confinamento como forma de levar entretenimento e cultura, aproximando artistas e público e reforçando a importância de se ficar em casa durante o período de pandemia. 
O Festival também é pioneiro na preocupação com subsistência do mercado de música. Com isso abriu uma conta no PagSguro e incentiva que o público faça doações espontâneas. O valor é dividido igualmente entre os artistas participantes da edição e a produção do festival. Nas duas primeiras semanas a grande maioria optou por doar sua parte para instituições como o Retiro dos Artistas e o Sindicato dos Músicos. As colaborações podem ser feitas diretamente no site do Festival

Veja também: 
Com uma afinidade musical singular, as irmãs Luísa e Natália Mitre trazem uma surpresa para o Palco Carinhoso - Especial Dia das Mães.

14 de maio de 2020

Web série Pandeiro Talk com Túlio Araújo e seus convidados tem início no próximo domingo.


No próximo domingo, o Pandeirista Túlio Araújo inicia sua própria web série de lives em torno do assunto "Pandeiro". O primeiro convidado será o percussionista uruguaio Nacho Delgado.
A proposta de Túlio é "tentar trazer tópicos não tão óbvios e perspectivas mais universais sobre o instrumento, conversando com pandeiristas, luthiers, estudiosos(as) e entusiastas desse tamborzinho que tanto amo".
A pauta dessa conversa entre os instrumentistas será focada em técnicas, exercícios e dicas para aqueles que apreciam aprofundar no assunto. Se você é um desses, então programa- se e não perca: domingo, 17/05, às 16 horas no youtube.com/tulioaraujo.

13 de maio de 2020

Projeto "Entre Janelas" convida jovens talentos do Choro belo horizontino para nos trazer um clássico de Joaquim Callado.

O Projeto "Entre Janelas", produzido pelo compositor e violonista André Oliveira, tem recebido diversos instrumentistas para um diálogo musical de primeira grandeza. Os vídeos são exibidos pelo seu canal no Youtube e traz a proposta de abrir janelas virtuais e colocar a música ressoando boas vibrações para todos, neste tempo de isolamento social.

Quem abriu as janelas desta vez, para nos trazer uma composição do grande mestre Joaquim Callado, foram os instrumentistas Mariana Carvalho (pandeiro), Fernando Ventureli (cavaquinho) e André Siqueira (flauta) que se apresentam ao lado de André Oliveira. Desfrutem de "Flor Amorosa" em uma linda interpretação deste talentoso quarteto.


12 de maio de 2020

Morre o flautista e saxofonista Dado Prates.

Dado Prates - Foto: divulgação
Faleceu nesta segunda-feira (11), o saxofonista, flautista, arranjador e compositor belo horizontino Dado Prates. Instrumentista de destaque na cena nacional, estudou com Juvenal Dias (Flauta), Noé Lourenço (Canto Coral), Cláudia Cimbleris (Teoria Musical e Arranjo), Mauro Senise (Saxofones), Paulo Moura (arranjo para metais), Odette Ernst Dias (flauta) e e Roberto Gnatalli (Análise Musical). Atuou ao lado de músicos como Milton Nascimento, Túlio Mourão, Tadeu Franco, Tunai e Paulinho Pedra Azul, entre outros. 

Músico admirado, Dado Prates participou da trilha sonora do filme "O Vestido", com Gabriela Duarte; teve música incluída em coletânea da extinta gravadora Velas, de Ivan Lins e Vitor Martins; e outros vários feitos.

A morte precoce de Dado foi lamentada por diversos colegas de profissão que publicaram em suas redes  a admiração pelas qualidades artísticas e personalidade gentil e inteligente de Dado Prates. 
O Clube do Choro de BH se despede de Dado Prates enaltecendo seu talento e relembrando um pequeno trecho de sua participação no show "Chorando entre amigos" em homenagem a Pixinguinha, quando solou a composição Rosa o lado do Duo Treze Cordas, formado pelos associados do Clube do Choro de BH, Sílvio Carlos (7 cordas) e Carlos Walter (Violão de 12 cordas).



11 de maio de 2020

Programa Brasil Encanto traz uma edição especial de música instrumental, com destaque para clássicos do Choro.

Programa Brasil Encanto: Igor Ribeiro, Luiz José e Lucas Everdosa
O Programa Brasil Encanto, exibido semanalmente pelo canal TVDD no Youtube, trouxe na última sexta feira (8) uma edição especial dedicada à música instrumental, incluindo um rico repertório de Choros. 
O grupo de instrumentistas formado por Luiz José no cavaquinho de 6 cordas, Lucas Everdosa no violão de 7 cordas, Igor Ribeiro e Gledson Páscoa na percussão executam nesse programa: "Chorinho na Praia", "Vibrações", "Doce de Coco" e "A ginga do mané" de Jacob do Bandolim; Brasileirinho", "Sobe e Desce" e "Carioquinha" de Waldir Azevedo; "Cuidado Violão" de José Toledo; " É do que há" de Luiz Americano, "Menina Flor" de Luiz Bonfá; "Samba em Prelúdio" de Baden Powell e Vinícius de Moraes, além das composições autorais do cavaquinista Luiz José, "Prenúncio" e "O acaso do destino".
O programa está imperdível. Assista e desfrute.


10 de maio de 2020

No Dia das Mães, André Oliveira faz no Palco Carinhoso, uma homenagem a todas as mulheres.


No Dia das Mães, todas a mulheres que já foram maternas, através do corpo e da alma, pelo caminho do ventre ou pelo amparo do coração, merecem ser alcançadas pela luz que hoje acendemos no Palco Carinhoso. Nesta edição especial, recebemos vários instrumentistas que escolherem em seu repertório, o que melhor lhes traduzia o amor em tom maior.
Não diferente foi com o compositor e violonista André Oliveira, que encerra nossa programação trazendo uma composição autoral.

A música “Mulher” é a faixa 2 do seu CD ONÁ, trabalho lançado em 2019 e disponível em todas as plataformas digitais.
Sobre a escolha deste tema, André nos diz: "ela tem um significado pra mim que reflete nossas origens e os percursos dos seres humanos. a Mulher é início do caminho, ciclo da vida. Forte, resistente, bela e humana. Esta composição traduz meu agradecimento a todo ser Mulher".

E traduz também o nosso agradecimento a todas as mães.


Ficha técnica: André Oliveira : Guitarra Semi acústica e Violão 7 / André Siqueira :Flautas / Bruno de Oliveira: Contrabaixo Acústico /  Daniel Guedes:Moringa e Pandeiro / Karina Marçal:Voz / Nath Rodrigues:Voz / Letícia Leal: Viola Caipira.

FELIZ DIA DAS MÃES!

Thamiris Cunha traz para o especial Dia das mães, o mais Carinhoso de todos os temas.


O  Especial Dia das Mães do Clube do Choro de BH se encheu de mais carinho com a presença iluminada da clarinetista Thamiris Cunha. Ela que traz a música como profissão de fé e luta, transborda seu talento nas notas musicais deste clássico que é também tema do nosso Palco Carinhoso. 
Ela vem presentear a todas as mães com esta composição de Pixinguinha que não poderia faltar neste dia tão especial.  Com vocês, Thamiris Cunha que nos traz um lindo e suave solo de "Carinhoso".


FELIZ DIA DAS MÃES!

Com uma afinidade musical singular, as irmãs Luísa e Natália Mitre trazem uma surpresa para o Palco Carinhoso - Especial Dia das Mães.


Com uma afinidade musical singular, as irmãs Luísa Mitre (piano) e Natália Mitre (vibrafone) vem ganhando destaque na cena brasileira, com performances cheias de musicalidade e excelência artística.  Hoje elas nos dão a honra de suas presenças no Palco Carinhoso - Especial Dia das Mães.

Figuras muito presentes em shows de diferentes artistas de Minas Gerais, Luísa e Natália tocam juntas desde o início de suas carreiras musicais, ainda na infância, tendo formado diversos grupos ao longo de suas trajetórias, construindo uma conexão musical intensa. Essa cumplicidade sonora e afetiva tem rendido grandes frutos, com destaque para os álbuns Oferenda (Luísa Mitre) e Bendito Jazz (Amaranto e Trio Mitre). 

E é com toda esta bagagem que as irmãs Luísa e Natália prepararam esta homenagem que se torna ainda mais especial. Elas trazem consigo uma surpresa: a luz maternal que lhes iluminou os caminhos musicais: a mãe, Elaine Mitre, na flauta.

O trio apresenta a música “Valsa da Espera”, de autoria da pianista Luísa Mitre, em homenagem aos pais e  que está presente em seu CD autoral “Oferenda” (disponível em todas as plataformas digitais).


FELIZ DIA DA MÃES!

Palco Carinhoso - Especial Dia das Mães: Mariana Bruekers, Lucas Carvalhais e Anderson Costa trazem para esta homenagem, uma das mais belas canções da história do Choro.


Abrindo o Palco Carinhoso Especial Dia das Mães, o Clube do Choro de BH tem a alegria de receber um trio talentoso de jovens instrumentistas: Mariana Bruekers (Flauta), Lucas Carvalhais (Violão) e Anderson Costa (Saxofone) que escolheram uma das mais belas canções da história do Choro para esta homenagem: a valsa “Rosa”, composição do mestre Alfredo da Rocha Viana Filho, o Pixinguinha.
Que todas as mães possam receber neste dia, o perfume musical que emana desta melodiosa homenagem.


"ROSA" E SUAS CURIOSIDADES
"Rosa" é um primor tanto na versão original, sem letra, quanto na versão mais conhecida com letra de Otávio de Souza. Além da beleza ímpar, a música possui algumas curiosidades. 

Segundo o próprio autor, a valsa foi composta em 1917 e o título original era “Evocação”, só recebendo letra muito mais tarde. Como manda a regra e a tradição do chorinho, a música foi composta em três partes. Mais tarde, recebeu letra apenas para primeira e segunda partes e foi gravada e regravada muitas vezes dessa forma. Há alguns anos atrás, a versão original, em três partes e sem letra, foi regravada para o box “Choro Carioca, Música do Brasil” lançado pela gravadora Acari.

O autor dessa letra é Otávio de Souza, um mecânico do Engenho de Dentro, bairro carioca, muito inteligente e que morreu novo.” (Pixinguinha)

A letra de “Rosa” é um capítulo à parte. Rebuscada, parnasiana e lindíssima foi composta pelo improvável Otávio de Souza, um mecânico de profissão que morreu jovem e nunca compôs nada parecido com “Rosa”. Um compositor de uma única música, uma obra prima. 
Conta a lenda que Otávio de Souza se aproximou de Pixinguinha enquanto o mestre bebia em um bar do subúrbio carioca para falar que havia uma letra que não saía de sua cabeça toda vez que ouvia a valsa. Pixinguinha ouviu e ficou maravilhado. 
A gravação feita por Orlando Silva foi a responsável pela popularização de “Rosa”, com erro de concordância e tudo no trecho “sândalos dolente”. Francisco Alves e Carlos Galhardo deixaram de gravar “Rosa” por terem se recusado a gravar “Carinhoso” destinado ao Lado A do mesmo disco. Sobrou, então, a valsa para Orlando Silva, que lhe deu interpretação magistral. 
“Rosa” é uma linda valsa de breque, mas de difícil interpretação vocal, especialmente para o uso de legatos, já que as pausas naturais são preenchidas por segmentos que restringem os espaços para o cantor tomar fôlego. Quanto à letra, é também um exemplo do estilo poético rebuscado em moda na época. O desafio de regravar “Rosa” foi tentado por alguns intérpretes, sendo talvez o melhor resultado obtido por Marisa Monte, em 1990, com pequenas alterações melódicas.. 
Outra curiosidade é que “Rosa” era a canção preferida da mãe de Orlando Silva, Dona Balbina. Após sua morte, em 1968, Orlando Silva jamais voltou a cantar a canção pois sempre chorava. ¹ 

O Jornalista e pesquisador, Luis Nassif, em um dos seus artigos sobre a música brasileira, nos aponta que “um dos grandes enigmas da música brasileira é sobre o verdadeiro autor da letra de Rosa, música de Pixinguinha. A música está registrada em nome de Otávio de Souza (...) 
Mas, devido ao rebuscamento da letra, parte dos historiadores atribui a Cândido das Neves, autor de canções românticas, rococós e inesquecíveis. A prova seria outra música de Cândido das Neves, uma suposta parceria com Pixinguinha, mas registrada apenas em nome de Cândido. Seria a prova da troca que fizeram. 
Tenho cá para mim que essa hipótese é profundamente desrespeitosa para com Otávio de Souza, mas, principalmente, para com Cândido das Neves. Este era rococó, mas suas letras mantinham coerência. 
O non sense da letra de Rosa lembra muito mais um poeta menor que se encantou com os volteios de Cândido das Neves, copiou seu estilo, mas sem dispor de seu talento”². 

Fontes: Eternas Músicas¹ / Jornal GGN² 

FELIZ DIA DA MÃES!

Hoje o Palco Carinhoso do Clube do Choro de BH acende as luzes para a edição especial e comemorativa do Dia das Mães.


O Palco Carinhoso do Clube do Choro de BH acende as luzes nesse Dia das Mães para uma edição especial e cheia de homenagens. Exibiremos hoje novos vídeos com produção e participação de músicos que apoiaram este projeto colaborativo em mais uma celebração. 
Nesses tempos de isolamento social, em que muitos não poderão abraçar pessoalmente suas mães e avós, o Clube do Choro de BH traz ao longo deste dia, o carinho e o talento dos instrumentistas Mariana Bruekers, Lucas Carvalhais, Anderson Costa, Thamiris Cunha, André Oliveira, Luísa Mitre e Natália Mitre para expressar os melhores votos a todas as mamães que, mais que todos, já ouviram muito “Chorinho”. 

E para registrar os votos de um Feliz Dia das Mães, em nome de toda a Diretoria e associados do Clube do Choro, o Presidente Acir Antão deixa aqui sua mensagem:


FELIZ DIA DA MÃES!

7 de maio de 2020

Inscrições para participar da seleção da 8ª Mostra Tum Tum encerram dia 19 deste mês.

O prazo para as inscrições dos artistas que pretendem participar da seleção da oitava edição da Mostra Tum Tum prossegue até o dia 19 de maio. Esse é o prazo em que o edital/chamada pública estará aberto, e ele tem uma grande novidade em relação às edições anteriores da já consagrada Tum Tum: em 2020, não estará restrito à música instrumental.
Devido à pandemia do coronavírus, ainda não há data fechada para o início das apresentações, mas já sabemos que serão no segundo semestre deste ano e nos três primeiros meses de 2021. 

A Mostra Tum Tum faz parte de uma história de uma produtora que já completa 10 anos e possibilitou que o público da Serra Gaúcha tivesse acesso a grandes músicos nacionais e internacionais. Muito além de oferecer números relevantes, que somam mais de 50 espetáculos e 30 mil pessoas atingidas em 10 anos, a Tum Tum compre o papel de aproximar músicos e público. Neste ano, quando as pessoas estarão saindo de uma pandemia com diversas sensações ruins e estranhas, a cultura será ainda mais necessária. E a Mostra Tum Tum 8 estará de braços abertos esperando.

Você tem qualidade e está disposto a fazer parte da vitrine da Tum Tum? Então , confira o edital e capriche na inscrição.

6 de maio de 2020

Nos despedimos de Aldir, abraçados com sua obra que transformava tudo em poesia.

"Ai, por que choras, sax, tanto assim . Conta pra mim o que te faz sofrer... " 

Aldir Blanc - Foto: divulgação
O letrista, poeta e escritor Aldir Blanc nos deixou na última segunda feira (4) vítima de COVID-19. Faleceu no Rio de Janeiro onde chegou ao mundo no bairro do Estácio, para nos legar ao longo dos seus 73 anos de vida, dentre outros feitos, centenas de canções compostas em parceria com João Bosco, Moacyr Luz, Maurício Tapajós, Guinga e Cristóvão Bastos.

Aldir formou-se em medicina com especialização em psiquiatria, mas abandonou a profissão médica em 1973. Compositor desde os 18 anos de idade, tem cerca de 500 temas gravados, entre samba, choro, valsa, baião, bolero, fox, frevo. Cultivou um estilo de cronista urbano e, na maioria de suas letras, usava um tom jocoso e escrachado para descrever histórias e situações corriqueiras do cotidiano. Do seu olhar atento de artista, surgiu uma obra que transformava tudo em poesia: das mais cruéis cenas no asfalto, ao beijo mais ardente de uma mulher dentro de um cabaré. Ele conseguia versar em bolero, protestar em samba e amar em choro canção...

Dentre tantas canções, escolhemos "Choro pro Zé" para chorarmos esta despedida. Ouçam esta composição, concebida em parceria com o compositor Guinga, na interpretação do grupo Choro da Mercearia.


Grupo Choro da Mercearia: Sílvio Carlos (violão 7 cordas), Marcos Ruffato (bandolim), Analu Braga (pandeiro), Du Macedo (cavaquinho) e Raíssa Anastásia (flauta).

CHORO PRO ZÉ 
(Letra de Aldir Blanc)
Ai, por que choras, sax, tanto assim?

Conta pra mim o que te faz sofrer
Sou teu amigo, fiz por merecer:
Sempre junto a ti
Sou o coração que faz você viver
Ai, por que choras, sax, tanto assim?
Não há motivo pra se arrepender
Confia em mim
Que em minha vida
Alegrias, horas tristes e vazias
Passo com você
A emoção que seduz
Solando um choro ou um blues
Me faz lembrar de outras noites muito azuis
Ouvindo o sax murmurar
Num baile ao luar
Frases pra sofisticada lady
Existe um sax em mim
Chorando baixinho assim
E é tão bonito uma lágrima cantar...
Um saxofone num bar
Me faz respirar
Sempre que o amor
Provocar em mim falta de ar

5 de maio de 2020

Hoje o gênio Dino 7 Cordas completaria 102 anos. A celebração acontece ao vivo e com muitos convidados especiais.


Hoje (05/05), o gênio Dino 7 Cordas completaria 102 anos.
Para celebrar sua vida e obra, a página Violão para Todos vai promover um bate papo com Armando Andrade, Dininho Silva, Fernando César, João Camarero, Lucas Nobile e Rogério Caetano.
A transmissão será ao vivo, logo mais, a partir das 19 horas pelo Facebook. Acesse e assista. 

Festival UP! abre espaço para conteúdo artístico em vídeos e premia selecionados.

Estão abertas as inscrições para o Festival UP!, realizado pelo Instituto Ekloos. O objetivo é conectar as pessoas em isolamento social que querem consumir entretenimento e conteúdos diferenciados com artistas independentes que perderam a possibilidade de realizar espetáculos e pequenas apresentações devido à pandemia de COVID-19. 

Os artistas interessados devem enviar seus conteúdos, que serão avaliados por uma equipe de curadores e, se selecionados, serão remunerados e disponibilizados na plataforma do Festival, que ficará no ar durante 3 meses.

As inscrições vão até 12 de julho de 2020 e os artistas interessados devem publicar seus vídeos no YouTube e preencher o formulário online disponível no site, de acordo com a sua categoria: Música, Dança, Humor, Teatro ou Literatura.

Serão beneficiados mil artistas e cada vídeo selecionado para o edital receberá R$ 300. Para mais informações, acesse o regulamento completo no site.

4 de maio de 2020

Como ver ou rever os encontros musicais de Mariana Bruekers com flautistas de vários países, durante a Semana do Choro.

No período de isolamento social decorrente da Pandemia do Coronavírus, o acesso a shows, cursos e palestras na área da música e de outras, tem sido através da internet. 
E não foi diferente com a flautista Mariana Bruekers que se adaptou e nos proporcionou uma semana inteira de lives. Além de estar presente no nosso Palco Carinhoso, ela celebrou a Semana do Choro recebendo, de 16 a 23 de abril, renomados flautistas de vários países e transmitiu diariamente esses encontros, via Instagram. 

Mariana recebeu Remko de Landmeter (Holanda), Rachael Hayter (Inglaterra), Lucia Seijas Garcia (Peru) e a norte americana Rebeca Kleiinmann que conheceu em suas viagens internacionais. Também os renomados flautistas brasileiros Alexandre Maionese (RJ), Antônio Rocha (RJ), além dos companheiros de faculdade e das rodas de Choro semanais, Evandro Archanjo (Diamantina -MG) e Pedro Alvarez (BH) foram convidados.

Nesses encontros, os flautistas falam da suas trajetórias e compartilham suas experiências musicais, tocam clássicos do Choro e composições autorais, em uma hora de muito entretenimento.
Para quem perdeu ao vivo, Mariana Bruekers agora disponibiliza todas esses encontros musicais no seu canal do Youtube. Acesse e assista: Lives Mariana Bruekers - Semana do Choro.

2 de maio de 2020

Choro na Quarentena: Grupo Choro de Mercearia colore nosso dia com "Aquarela na Quixaba".

Durante a Semana do Choro 2020, o bandolinista Marcos Ruffato e o cavaquinsta Du Macedo estiverem presentes no projeto colaborativo Palco Carinhoso, celebrando o Choro e prestando a homenagem a tantos chorões. Entre eles, o violonista Silvio Carlos que ao lado de Ruffato, Macedo e das instrumentistas Raissa Anastásia (flauta) e Analu Braga (percussão) formam o grupo Choro de Mercearia.

O grupo surgiu em 2017 a partir das rodas de choro em bares no bairro Santa Tereza , na zona leste de Belo Horizonte. As apresentações mais frequentes tem sido no Butiquim do Walter, nas terças-feiras, e infelizmente interrompidas durante a quarentena. Mas hoje eles passam por aqui, trazendo esta experiência nova de tocar à distância, mas não com  menos entusiasmo.

Aproveitem o dia e curtam "Aquarela na Quixaba" de autoria de Hamilton de Holanda com o Grupo Choro de Mercearia.