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23 de abril de 2020

"Assanhado Quarteto" chega ao Palco Carinhoso com o clássico do dia. E faz por todos nós, homenagem a Pixinguinha.


Quem abre o Palco Carinhoso neste dia Nacional do Choro, data especialíssima para a todos os Chorões do Brasil e do mundo, é o grupo mineiro Assanhado Quarteto. Formado por André Milagres, Lucas Ladeia, Rodrigo Heringer e Rodrigo Magalhães, o grupo traz um convidado de valor: Mário Sève, flautista, saxofonista, compositor e arranjador, além de fundador e integrante dos quintetos “Nó em Pingo D'água” e “Aquarela Carioca”.  

O grupo Assanhado Quarteto surgiu a partir de uma proposta coletiva de execução do repertório de choro com uma formação pouco convencional, utilizando instrumentos como o baixo-acústico, a bateria, a guitarra e o vibrafone, somados aos tradicionais violão de sete cordas e cavaquinho. 
A partir da criação do Assanhado Quarteto, em 2011, seus integrantes passaram a arranjar e compor peças que combinassem com a instrumentação proposta, valendo-se de uma concepção estética singular dentre os que lidam com o gênero no Brasil.
Desde então, o grupo vem se apresentando constantemente nos principais palcos e festivais de Belo Horizonte e no interior de Minas Gerais. Também realizou diversas apresentações no Rio de Janeiro e em turnês internacionais, se apresentando em Portugal, Bélgica, França e Austrália. Países onde puderam também divulgar seu primeiro CD, "Feira", gravado em 2017 e que traz um Choro com muita personalidade, inovação e brasilidade.

Esse time de primeira executa um arranjo autoral de "Carinhoso", composição com música de Alfredo da Rocha Viana Filho (Pixinguinha) e letra de João de Barro ou Braguinha (Carlos Alberto Ferreira Braga), que dá nome a este palco e não poderia faltar por aqui hoje.
Nosso clássico do coração chega com o Assanhado Quarteto.  Desfrutem deste carinho.


"Carinhoso" foi composta em 1917 e ganhou letra em 1937. 
Pixinguinha por Aroeira
Sua história que se inicia de forma inusitada, com o autor da música, Pixinguinha, mantendo-a inédita por anos. Sua justificativa no depoimento que deu ao Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro em 1968: "Eu fiz o Carinhoso em 1917, Naquele tempo o pessoal nosso da música não admitia Choro assim de duas partes. Choro tinha que ter três partes. Então, eu fiz o Carinhoso e encostei. Tocar o 'Carinhoso' naquele meio, eu não tocava... ninguém ia aceitar!" 

Ah... Pixinguinha, ainda bem que mudastes de ideia, nos legando carinhosamente, esse ícone da música popular brasileira.

Salve  Pixinguinha, as rodas de Choro, os músicos e a música popular brasileira. 
Viva o Choro!