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28 de janeiro de 2021

O bandolim de Mestre Macaúba, uma referência do Choro cearense no Brasil Encanto.


O Brasil Encanto exibido na última sexta-feira (22) apresentou para todo o Brasil um dos mestres da cultura cearense, uma referencia musical não só para o cenário regional, mas, também, para todo o território nacional, Mestre Macaúba do Bandolim. 

Mestre Macaúba foi diplomado em 2018 como Tesouro Vivo da Cultura e é conhecido nas rodas de choro e samba de Fortaleza tocando bandolim. Ao logo do programa além de nos encantar com seu virtuosismo ele também conta sua história pessoal e vivências musicais em um bate-papo com o criador do programa e Diretor Artístico da Casa de Vovó Dedé, Ewelter Rocha.

Como participação especial veremos o grande bandolinista e filho do Mestre, Marinaldo do Bandolim  e o Trio Brasil Encanto formado pelo professor Luiz José no cavaquinho, Lucas Ervedosa no violão de 7 cordas e por Igor Ribeiro na percussão.

Brasil Encanto é um programa musical desenvolvido e executado pelo Núcleo de Produção de RTVCA e da TVDD, setores responsáveis pela produção, veiculação e divulgação dos projetos da Casa de Vovó Dedé. Exibido pela TVDD – a TV Web da Casa de Vovó Dedé – com o objetivo de divulgar o melhor da música brasileira, como o Samba, o Chorinho, a Gafieira, entre outros gêneros.

Apreciem mais essa edição do Brasil Encanto e a genialidade musical do  Mestre Macaúba.


27 de janeiro de 2021

O Mistura Fina com Leonardo Brasilino é o que toca no nosso rádio hoje.

Leonardo Brasilino no palco da Semana Nacional do Choro 2017 - Foto:  Anderson Costa

"De músico de banda a professor de trombone". Assim Leonardo Brasilino descreve sua trajetória profissional, traduzida em uma seleção musical imperdível e apresentada na última edição do programa Mistura Fina produzido pela Rádio Inconfidência FM. 

O programa é sempre composto por conteúdos imperdíveis quando se trata de ouvi-los sob a perspectiva de grandes instrumentistas e compositores da música brasileira. A edição que foi ao ar ontem (26/01) ganhou o toque pessoal de Leonardo Brasilino, com composições e temas instrumentais que fizeram parte da sua formação musical iniciada aos 11 anos, na Banda de Música Antônio Tibúrcio Henriques, em Santa Luzia/MG. 

Músico desde 1991, Leonardo Brasilino é formado no CEFAR – Palácio das Artes e bacharel pela EMUFMG e vencedor de prêmios como BDMG instrumental, na categoria melhor instrumentista acompanhante, por duas vezes. Também foi eleito músico Revelação do Troféu Pró-Música e ganhou o Prêmio Jovem Solista da EMUFMG. Ele atua como músico convidado da OSMG desde 2009 e em outras orquestras mineiras. além de professor de trombone em Santa Bárbara – MG e no Cefart – Palácio das Artes. 

Longe de estar preso a um estilo pré-definido, Brasilino vai da gafieira até o Carnaval, marcando presença em orquestras como o Senta a Pua! e blocos carnavalescos como o Me Beija que Eu Sou Pagodeiro e o jazzístico Magnólia. E é isso que ele nos mostra em seu primeiro álbum autoral lançado em 2016 com o nome Terra Brasilinis, pelo qual ganhou o Prêmio de Melhor Disco no “Arte Salva – Prêmio da Música Popular Mineira da Rádio Inconfidência”, na categoria Música Instrumental.

O Mistura Fina - Especial Leonardo Brasilino é nossa sugestão de audição para trazer muito alto astral para seu dia. Clica no rádio e balança!!!!!


Mistura Fina

Com Uma personalidade diferente a cada semana
Outros conteúdos do Programa Mistura Fina você pode ouvir diretamente no site da Rádio Inconfidência FM

25 de janeiro de 2021

TROMBONIAS NO CÉU NA DESPEDIDA DE MARCELO BATISTA.


Ontem amanhecemos com um imenso silêncio em nossos corações. Foi um domingo diferente de outros tantos em que tivemos a alegria de ouvir as trombonias do Marcelão vibrando nas rodas de Choro pela cidade. Para nossa imensa tristeza, ele furou a fila e foi tocar trombone no céu.

O músico Marcelo Ribeiro Batista, associado ao Clube do Choro de BH e um dos fundadores do Clube do Choro de Betim morreu neste domingo (24), aos 74 anos, vitimado por uma parada cardiorrespiratória. Ele estava internado há mais de duas semanas em um hospital particular por complicações da Covid-19. 

Marcelo Batista. Foto: Action BHZ
Marcelão do Trombone, como era conhecido, formou-se em Engenharia pela UFMG e exerceu esta profissão ao logo da vida, sem nunca se afastar da esfera musical. 
A música estava em seu DNA. Ele era filho de João Careca, fundador da banda de mesmo nome na década de 1960, em Betim (MG). Marcelão "seguiu o baile" e participou de vários eventos e Carnavais em sua cidade, além de ter feito parte da Banda Nossa Senhora do Carmo da qual foi presidente.  
Sua presença também era marcante nas rodas de Choro e sempre pautada pela extrema alegria. Ele mudava o clima sempre para melhor, "balançava o coreto" e  botava a boca no trombone, literalmente. 

Marcelo Ribeiro Batista - Foto: Action BHZ
A morte de Marcelo Ribeiro é uma grande perda para a cultura e para o ambiente musical, já que conversava e se integrava com músicos de artistas de gerações diferentes. E para muitos além de amigo, foi também professor. 
As manifestações de admiração pelo seu bom caráter e competência musical, além do pesar pela sua partida, foram registradas ontem nas redes sociais por inúmeros artistas.

O velório de Marcelo Batista ocorrerá amanhã, terça-feira (26), no cemitério Nossa Senhora do Carmo, em Betim. Devido a protocolos de Covid, o horário de 9 às 9h:30 será destinado à família e de 9h30 às 11h será aberto a todos. 
A entrada será de 10 em 10 pessoas com distribuição de senhas. Todos os músicos podem (e devem) levar seus instrumentos pra enviar amor musical para o nosso Batuta. 

Marcelo deixa a esposa, dona Iza, quatro filhas e um neto a quem o Clube do Choro de Belo Horizonte abraça em nome de todos os associados.

23 de janeiro de 2021

Nas Cordas do Choro toca o melhor do gênero nas ondas do rádio.

"Nas Cordas do Choro" é um programa de rádio dedicado ao Chorinho e transmitido pela rádio Cultura FM Brasília 100,9 mhz. Além de músicas, o programa traz entrevistas com compositores, instrumentistas , produtores e uma agenda cultural onde divulga eventos para fãs e apreciadores desse que é um autêntico gênero musical brasileiro.
Desde abril de 2010, o programa produzido e apresentado por Paulo Córdova, vai ao ar todas as semanas: domingo às 11 horas, com reprise quinta às 20h e sábado às 9h. Mas tem notícia ainda melhor: é possível ouvir o programa também pela plataforma Soundclound, onde sempre estão disponíveis as três edições mais recentes. E essa é nossa dica e audição de hoje. Apreciem.

 

20 de janeiro de 2021

K-Ximbinho: saudades de seu clarinete.

K-Ximbinho - o mais original que se dedicou à orquestra popular urbana - Foto: Reprodução

K- Ximbinho era o nome artístico de Sebastião de Barro, nascido em 20 de janeiro de 1917, em Taipu, no Rio Grande do Norte. Segundo o maestro Paulo Moura, K-Ximbinho foi "o mais original dentre os instrumentistas que se dedicaram à orquestra popular urbana". Dedicou-se ao "jazz", ao choro e ao conjunto regional. "Sua atuação no "jazz" do Brasil é marcada pela criação de formações camerísticas, orquestrando para instrumentos até então pouco utilizados nas pequenas formações." Foi ainda um importante divulgador do choro, por meio de obras como "Sonhando" e "Sonoroso". Hoje celebramos 104 anos de nascimento desse grande clarinetista, compositor, arranjador e regente brasileiro.

Foi em sua cidade natal que iniciou ainda criança sua formação musical, tocando em bandas locais. Após transferir-se para o Rio de Janeiro, ali desenvolveu novos estudos musicais e passou a atuar ao lado de importantes instrumentistas brasileiros da época, dos anos de ouro do rádio, acompanhando artistas em evidência. Ele teve também muita importância no circuito de orquestras e danceterias. Participou de orquestras famosas como a Orquestra Tabajara, do maestro Severino Araújo, a orquestra do maestro Fon-Fon e Orquestra Tabajara, além de atuar  na orquestra de Napoleão Tavares. 

Sua carreira musical foi profícua, tanto como instrumentista como como compositor. Sua primeira composição gravada foi "Sonoroso", em parceria com Del Loro, lançada pela Orquestra Tabajara em 1946 na Continental. Em 1948, teve seu choro "Sonhando", gravada por Ademilde Fonseca com acompanhamento de seu conjunto. Em 1953 gravou ao clarinete pela Continental os choros autorais "Perplexo" e "Tudo passa". Em 1954, gravou com seu conjunto o maxixe "Começou o baile" e o "Baião potiguar", ambos de sua autoria. 

Capa LP K- Ximbinho  Saudades de um Clarinete - Reprodução
Na década de 60 seguiu gravando grandes sucessos e atuando com grande desempenho no meio artístico.  Em 1965 passou a integrar o conjunto Sete de Ouro, com o qual atuou até 1968. Nessa época, trabalhou como arranjador na TV Globo e integrou a Orquestra Sinfônica Nacional, da Rádio MEC 

Em 1978 K-Ximbinho venceu um concurso de choros promovido pela TV Bandeirantes com "Manda brasa", sua última composição. Em 1980, participou da gravação do LP "Saudades de um clarinete", só com músicas suas, todas arranjadas por ele, interpretadas, sob sua regência, por um time de grandes instrumentistas, Rafael Rabelo, Paulo Sérgio Santos, Zé Bodega, Airton Barbosa, Carlos Rato, entre outros. 
Ele faleceu logo após, em 26 de junho de 1980, no Rio de Janeiro, nos deixando verdadeiramente com muita saudade do seu clarinete.

E como não poderia deixar de ser. Nossa audição de hoje é dedicada ao último disco gravado por K-Ximbinho, lançado postumamente pelo selo Eldorado em 1981. Apreciem.
Imagem contra-capa: http://imgur.com/a/Yf3fz



Fonte de consulta: https://dicionariompb.com.br/

CMI/UFMG abre inscrições para cursos de educação musical para crianças.

O Centro de Musicalização Infantil da UFMG está com as inscrições abertas para os cursos de educação musical para crianças. As matrículas acontecem até o dia 13 de fevereiro. Já o início das aulas está previsto para o dia 22 do mesmo mês. Podem participar crianças a partir de 6 meses de idade, sendo que a partir dos sete anos, os alunos aprendem a tocar instrumentos ou canto, de acordo com a escolha dos mesmos.

 As atividades do CMI da UFMG são ministradas por estagiários, que são alunos do curso de música da UFMG. Elas envolvem aulas de musicalização e instrumentos, além de atendimentos de musicoterapia. Usualmente as atividades e acontecem no campus da Pampulha, mas por causa da pandemia da COVID-19, estão sendo realizadas de forma remota, por meio de encontros on-line em plataformas virtuais. 

Informações como datas, valores e documentos necessários para matrícula podem ser encontradas no site, e-mail (cmi@musica.ufmg.br) ou nas redes sociais do CMI.

19 de janeiro de 2021

Casa do Choro lança projeto de financiamento para construção da Linha do Tempo do Choro. Saiba como contribuir.

A Casa do Choro, embarcou em uma nova jornada. Das décadas de pesquisas sobre os mais variados aspectos sonoros, gêneros formadores, intérpretes, instrumentos, acervos de partituras, registros fonográficos e formações instrumentais realizada pelos diversos profissionais e colaboradores da instituição, nasceu um sonho chamado Choro Timeline. Um projeto que será viabilizado via financiamento coletivo (Campanha Matchfunding BNDES+).

O embrião da Casa do Choro foi o projeto Escola Portátil de Música, criado no ano de 2000 na Sala Funarte, e que hoje funciona na UNIRIO/Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – tornando-se um curso de extensão na graduação em Música que atrai milhares de alunos e interessados no gênero. 

O projeto Timeline pretende apresentar o patrimônio sonoro construído ao longo de décadas em uma linha do tempo interativa, de forma didática, lúdica e criativa. Através de vasto material documental – fotos, gravações históricas, notícias de jornal, depoimentos e vídeos – a história deste gênero musical será mostrada de uma forma nunca antes vista.

O Choro é uma história viva, construída a cada show, cada roda, cada aula, cada nova composição. E todos nós, músicos ou não, podemos contribuir para a construção dessa história através de um financiamento coletivo. Para participar e saber mais detalhes assista ao vídeo a seguir e a acesse o link: https://benfeitoria.com/choro. 


Recompensas - Os participantes, além de viabilizar esse importante projeto de preservação da memória do autêntico gênero musical brasileiro, também terão acesso a várias recompensas que variam de acordo com o valor da contribuição. São elas: cartões virtuais, cartões postais com ilustrações assinadas por Renato Amorim retratando músicos do sec. XIX, partituras em PDF mais play along para estudos, versão digital do renomado livro "O Choro" de autoria de Alexandre Gonçalves Pinto mais assinatura da Casa do Choro Digital, camisetas, Caderno do Choro, ingresso para noite de lançamento na Casa do Choro ao som de grandes nomes do Choro, ingresso para Oficina Timeline (encontro virtual com os pesquisadores), bordados exclusivos da série Choro em Linhas, oficina virtual e inédita com Paulo César Pinheiro mais livro autografado, acesso a uma das vagas do Choro timeline masterclass (com mediação em inglês e japonês), bolsa de estudo para jovens e crianças na Escola Portátil de Música, Passaporte Casa do Choro com 6 meses de acesso franqueado para todos os shows, Choro dedicado que será uma composição criada especialmente para você, Roda de Choro acústica com 5 músicos em seu evento ou  ainda a Chancela de Patrocinador quando seu nome ou de sua empresa estará eternizada no projeto. Participe e contribua com esse valioso registro da história do Choro.

18 de janeiro de 2021

Brasil Encanto faz uma homenagem a Jacob do Bandolim em uma edição inteira dedicada às suas grandes composições.

Trio Brasil Encanto e Saraiva do Bandolim - Reprodução.

Nascido na Itália, o bandolim fez parte da vida musical de compositores como Beethoven, Vivaldi e Carlos Gomes. Mas foi no Brasil que esse instrumento encontrou seu intérprete mais expressivo, em um artista que não foi um músico clássico. Ao contrário, o bandolim achou na música popular brasileira o seu melhor modo de expressão. Essa expressão que estava contida no Choro teve em Jacob Bittencourt um dos maiores representantes.

A edição Brasil Encanto que foi ao ar na última sexta feira (15) apresentou um especial em homenagem a Jacob do Bandolim e trouxe ao palco do programa a música desse instrumentista que soube tirar das cordas do bandolim as notas que fariam com que artista e instrumento se fundissem de tal maneira que fica muito difícil saber qual a diferença entre Jacob e o bandolim. Mas... será que existe essa diferença?

Desfrutem agora do programa Brasil Encanto que nos traz um desfile das grandes composições do mestre Jacob do Bandolim, na interpretação do violonista de 7 cordas Márcio Ramalho, do flautista Cleylton Gomes e dos bandolinistas Saraiva e Pedro Madeira. Os convidados especiais são acompanhados pelo Trio Brasil Encanto formado por Luiz José (cavaquinho), Lucas Ervedosa (violão de 7 cordas) e Igor Ribeiro (percussão). 


15 de janeiro de 2021

Hoje celebramos em alto e bom tom o Dia Mundial do Compositor.



Compor uma música é como contar uma história. Em vez de palavras, são usadas notas musicais. Elas são a linguagem que outros músicos leem para executar a obra e, dessa forma, "contar" a história criada pelo compositor. Nesta data, 15 de janeiro comemoramos o Dia Mundial do Compositor.

Esta celebração passou a a existir no mundo a partir de 1983, mas surgiu em 1945 no México - em comemoração à fundação da Sociedade de Autores e Compositores do México (SACM). Ela homenageia todos os compositores do mundo, pelo seu trabalho e esforço para compor, escrever e criar músicas, utilizando o domínio da técnica das notas musicais para criar melodias. Além da técnica, utilizam toda a criatividade e sensibilidade para escrever canções que emocionam e animam multidões. 

Por todas as canções e temas musicais que o mundo pode ouvir, hoje aplaudimos a todos os profissionais artistas que traduzem a vida em harmonia e fazem timbrar nossas emoções. Ouçam nossos aplausos.

Chico Buarque canta Festa Imodesta, uma composição de Caetano Veloso

13 de janeiro de 2021

Nesta quinta tem live com Choro Nosso para nosso deleite musical.



Nesta quinta (14/01), a partir das 19 horas, o Choro Nosso traz mais uma live para nosso deleite musical. O grupo que já está nos palcos e rodas de Choro desde 2013 foi idealizado por Marcela Nunes (flauta) e Renato Muringa (bandolim). Com a dupla tocam músicos consagrados da cena musical belorizontina. 

Pela formação do grupo já passaram o violonista Agostinho Paoulucci e o pandeirista Daniel Guedes e atualmente compõe o regional o violonista 7 cordas, Silvio Carlos e o pandeirista Ricardo Acácio. Além deles nos shows e rodas semanais presenciais promovidas pelo regional, outros grandes instrumentistas já se apresentaram como convidados.
Na live, respeitando o isolamento social, o casal Marcela Nunes e Renato Muringa se apresenta em duo e com transmissão pelo Instagram. Agende e prestigie.

Até lá, ficamos na boa e sonora companhia da flautista Marcela Nunes que neste registro do Instrumental Sesc Brasil interpreta uma composição autoral intitulada Frevo Nº1. No palco junto a flautista estão os instrumentistas: Luísa Mitre - piano, Camila Rocha - contrabaixo acústico, Paulo Fróis - bateria e Teco Cardoso - flauta.  É para aplaudir muito junto com a plateia.



12 de janeiro de 2021

Todo respeito aos 8 baixos de Luizinho Calixto.

Luizinho Calixto - Foto: reprodução

O programa Brasil Encanto é uma produção desenvolvida e executada pelo Núcleo de RTVCA da Casa de Vovó Dedé e tem como objetivo divulgar o melhor da música brasileira, como o Choro, o Samba, a Gafieira, entre outros gêneros. Na edição que divulgamos hoje, o grande destaque é o acordeonista Luizinho Calixto, um mestre descoberto por Jackson do Pandeiro. 

Luizinho Calixto, nasceu na cidade de Campina Grande na Paraíba no ano de 1956. Vem de uma família de instrumentistas da sanfona de 8 baixos. Tudo começou com Seu Dideus, o pai de quatro sanfoneiros, o primeiro deles é Zé Calixto, depois Bastinho Calixto, João Calixto, e o caçula Luizinho Calixto, que começou a tocar sanfona de 8 baixos com 10 anos de idade. A sanfona de 8 baixos é tido como um instrumento de grande dificuldade de execução e são poucos instrumentistas brasileiros que tem domínio desse instrumento. Luizinho é tido como um dos melhores do Brasil na atualidade.  

No modelo de 8 baixos quando uma nota é pressionada e abre-se o fole, é emitido um tom, mantendo a mesma nota pressionada fechando o fole, é emitido outro tom. Nos países da Europa, existem 9 modelos de afinação deste instrumento, por lá conhecido como Diatônico, muito diferente do sistema de afinação que se toca aqui no Brasil, é bom lembrar que a afinação da sanfona de 8 baixos mais usada no nordeste do Brasil é bem mais difícil do que os 9 modelos de Diatônicos da Europa, é também uma afinação desconhecida pela grande maioria da população mundial, e até em alguns dos estados do Brasil. Torna-se mais difícil porque não se tem conhecimento de existência de Escola em parte nenhuma do mundo e, é um instrumento que não obedece escala musical.  Uma particularidade do instrumentista Luizinho Calixto é que além de dominar com maestria o instrumento, ele canta e acompanha-se muito bem. 

Descoberto por Jackson do Pandeiro, Luizinho Calixto mudou-se para o Rio de Janeiro na década de 70. Em 1975 gravou seu primeiro disco intitulado “Vamos dançar Forró”. Foi também nessa época que teve a oportunidade de tocar além de Jackson do Pandeiro, também com Sivuca, Dominguinhos e Luiz Gonzaga.  Luizinho residiu 06 anos no Rio, depois, retornou a sua terra natal, a cidade de Campina Grande na Paraíba. De lá, para Fortaleza (CE), onde reside desde 1982. Ao todo ele já gravou 11 discos entre vinil e cds e tem sucessos gravados por Beto Barbosa, Dominguinhos, Zé Calixto, Bastinho Calixto, Magno, e outros. 

Nessa edição do programa Brasil Encanto, nossa audição de hoje, Luizinho se apresenta acompanhado pelo Trio Brasil Encanto formado por Igor Ribeiro (percussão), Lucas Ervedosa (violão 7 cordas) e Luiz José (cavaquinho).
Fiquem com o som desse músico incrível e com o repertório impecável que ele nos apresenta. Apreciem.



11 de janeiro de 2021

Processo seletivo para a Orquestra Jovem de Minas tem prazo prorrogado.


Permanecem abertas até o dia 8 de fevereiro as inscrições para o processo seletivo da Orquestra Jovem de Minas. Podem se inscrever interessados entre 18 e 29 anos, que já toquem um instrumento e tenham disponibilidade para ensaios e apresentações. O grupo será formado e ensaiado no ano de 2021 para dar início aos desdobramentos que vão em direção aos objetivos do Umoja, projeto que trabalha na capacitação de instrumentistas.

O grupo terá 58 músicos, arregimentados de forma mista, entre profissionais qualificados e jovens em formação. Os instrumentistas da orquestra deverão ter formação básica em violino, viola, violoncelo, contrabaixo acústico, flauta, oboé, clarineta, fagote, trompa, trompete, trombone, tuba, tímpano e percussão. Com tutela profissional, os jovens participantes da orquestra serão capacitados e aprenderão não apenas a dominar a arte de seus instrumentos, mas também a disseminar esse conhecimento, se tornando difusores de conhecimento em diferentes projetos musicais ao redor do estado, promovendo um intercâmbio cultural, capacitando, incentivando o acesso à arte e captando novos talentos.

A regência ficará a cargo do maestro Marcelo Ramos, professor de música da UFMG e com uma extensa bagagem profissional, através de passagens pela Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e convites para regências dentro e fora do país.

O processo de inscrição consiste em duas etapas e, assim como a participação na orquestra, é totalmente gratuito. O regulamento e ficha de inscrição estão disponível no site http://umoja.com.br/inscricoes/


8 de janeiro de 2021

Domingo tem live do Marcão.

No próximo domingo (10), às 13h, o trombonista Marcos Flávio Aguiar fará uma transmissão ao vivo no seu canal do Youtube. 

Na apresentação (Projeto Nº 011/2020, contemplado pela Lei Aldir Blanc do município de Betim/MG) ele estará acompanhado dos amigos instrumentistas Robert Vinícius, Henrique Martins, Ramon Braga e Pedro Mota. O que podemos esperar? Muita Gafieira com Choro e Samba Instrumental. Ou seja, um programa dominical imperdível.

Para assistir ao vivo basta acessar o link Marcos Flávio Trombone. Aproveite para se inscrever no canal e acionar o sininho para receber todas as notificações. 

E parodiando o Marcão, convidamos: "Let's bora" para mais uma audição? Hoje vamos e "Um Choro em Buenos Aires" (Gilberto Gagliardi) com Marcos Flávio, Renato Lisboa e Ramon Braga.


7 de janeiro de 2021

Programa Circular Brasil promove um verdadeiro passeio pela música instrumental brasileira, com belos destaques do Choro.


Produzido e apresentado pelo violonista, compositor e cantor Marcelo Guima, o programa Circular Brasil promove semanalmente um verdadeiro passeio pela música instrumental das cinco regiões do nosso país. Com transmissões aos domingos pela Rádio MEC do Rio de Janeiro, o Circular Brasil valoriza a música brasileira de qualidade e nos apresenta a possibilidade de descobertas musicais incríveis. E para nossa satisfação ainda maior, Guima sempre inclui na pauta instrumentistas e grupos que executam Choros autorais e muitos clássicos do gênero.

Convidamos a todos acessarem a página do programa no site da EBC onde estão disponíveis para audição várias edições o programa.  Clique AQUI e aprecie!



6 de janeiro de 2021

COMO USAR MÚSICAS CORRETAMENTE NUM PODCAST?


Um podcast nada mais é do que um programa de rádio gravado, que não tem uma hora certa para ir ao ar e que pode ser acessado de acordo com a disponibilidade de tempo do ouvinte.  Para ouvi-lo  não é necessário sintonizar uma emissora: basta acessar um serviço de streaming, um site específico ou fazer o download do arquivo digital. Mas o que está por trás de uma produção de um podcast, quando tratamos do uso de trilhas musicais e a complexidade da inclusão de faixas nesse formato?

Os podcasts tem se tornado cada vez mais populares e ganhado espaço no nosso dia a dia. Para o público ouvinte, ele apresenta uma série de comodidades e chega como uma alternativa inteligente para acesso à informação ou entretenimento. Eles podem ser temáticos, contar uma história única, trazer debates ou simplesmente conversas sobre os mais diversos assuntos. É possível ouvir episódios avulsos ou assinar um podcast – de graça - e, assim, ser avisado sempre que um novo episódio for publicado. 

Mas para quem produz podcasts, a pesquisa de conteúdo, redação do roteiro, gravação e edição dos áudios são trabalhosos e exigem muito tempo e dedicação. E como se isso não bastasse, as trilhas sonoras também trazem questões que devem ser fator de muita atenção, por diversos motivos. 

As músicas ilustram sonoramente as produções audiovisuais tornando-as mais interessantes e atraentes. E não seria diferente com podcasts. Mas o uso de trilhas musicais neles, porém, continua a ser um tema complicado. E é sobre esse tema que o  artigo "como usar músicas corretamente num podcast" publicado no site da UBC - União Brasileira de Músico irá tratar.  O texto assinado por Fabiane Pereira traz uma abordagem objetiva e esclarecedora sobre o uso de músicas protegidas por direitos autorais sem autorização, a inexistência de licenças-cobertor, as ações e responsabilidades das plataformas que veiculam esse tipo de conteúdo como o Spotify, entre outros temas que podem interessar tanto a quem produz podcast como a autores e compositores musicais.

E é essa a nossa indicação de leitura para hoje. Para acessar o artigo clique AQUI

5 de janeiro de 2021

Quarteto Choro do Vale fortalece o autêntico gênero musical brasileiro no interior de Minas Gerais.

Quarteto Choro do Vale - Reprodução

Criado em 2006 no interior de Minas Gerais, região do Vale do Aço, o quarteto "Choro do Vale" segue em alto e bom som, divulgando as obras dos grandes mestres e imprimindo uma linguagem que mescla o estilo clássico das rodas de Choro com as influências da música instrumental brasileira. 

Na formação atual do Choro do Vale estão os instrumentistas Carlos Vinícius (cavaquinho), Wellington Assunção (bandolim), Fabiano Cruz (violão 7 cordas) e Marcelo Araújo (pandeiro), sendo que o músico Saulo Guedes de Frias, que segue sua carreira solo em São Paulo, figura como o fundador do grupo.

Como a pesquisa também é um dos objetivos desse quarteto, ele está permanentemente em movimento e através do canal do grupo no Instagram podemos acompanhar as "tocadas virtuais", em maravilhosos encontros musicais com outros instrumentistas. 

Para a audição de hoje trouxemos o CD "Choro do Vale" que traz obras como Ramom balança Betim, Choro Novo em dó, Já te digo, Baião Barroco, Abismo de rosas e outras belíssimas composições executadas com esmero mineiro.  Nosso convite é para que ouçam e aplaudam este quarteto que fortalece o Choro no interior de Minas Gerais e ganha o mundo com esse seu novo trabalho.

4 de janeiro de 2021

ACAMUFEC concederá bolsas de pesquisa para Projeto de Instrução Técnica do Registro do Choro como Patrimônio Cultural do Brasil.

Foto: reprodução

 A Associação Cultural de Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro tornou pública a abertura de processo seletivo simplificado para concessão de oito bolsas de pesquisa no âmbito do Projeto de Instrução Técnica do Registro do Choro como Patrimônio Cultural do Brasil.

O projeto de Instrução técnica do processo de registro do Choro como Patrimônio Cultural do Brasil é objeto do Convênio celebrado entre a Associação Cultural de Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro - Acamufec e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional –IPHAN para ser executado de 09 de março de 2020 a 07 de março de 2022, abrangendo as cinco regiões do país.

Poderão participar do processo seletivo profissionais de nível superior com mestrado em etnomusicologia, antropologia, sociologia, história ou áreas afins, com experiência profissional de no mínimo 2 anos em projetos relacionados ao choro e/ou à música popular. Entre os temas das pesquisas estão: acervo, polos de ensino, Clubes do choro e instituições históricas e atuais, e continuidade histórica do gênero em cada região.

Clique aqui e confira  todos os detalhes sobre o edital