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23 de abril de 2021

Os 150 anos do Choro serão comemorados hoje por renomados instrumentistas brasileiros em show transmitido pelo YouTube do Canal Brasil.

Pioneiro entre os grandes gêneros formadores da MPB, o choro segue pulsante e transformador aos 150 anos. No dia de seu aniversário, 23 de abril - o de nascimento de um de seus maiores criadores, o genial Pixinguinha - uma “live especial” reviverá sua trajetória, no You Tube do Canal Brasil

A transmissão terá início às 20 horas e contará com a participação de um time de célebres instrumentistas brasileiros com apresentação de Henrique Cazes e direção de Carlos Alberto Sion.

Participa da primeira abordagem, um grupo de especialistas na matéria, formado por Henrique Cazes (cavaquinho), João Camareiro (violão de 7 cordas), Beto Cazes (pandeiro), Leonardo Miranda (flauta), Ronaldo do Bandolim e Everson Moraes, ao trombone, e no referido oficleide, resgatado com seu timbre peculiar do início do século. 

Em outro set, o mesmo Cazes, lidera um quinteto com diversos ases em seus instrumentos, Rogério Caetano (violão de sete cordas), Silvério Pontes (trompete), Alexandre Maionese (flauta), Tiago Souza (bandolim) e Netinho Albuquerque (pandeiro). Eles revisitam mais duas pérolas inoxidáveis de Jacob (“Noites cariocas”, “Bole bole”) e outras duas, não menos reluzentes, seu ilustre rival em popularidade e influência, o cavaquinista Waldir Azevedo (“Delicado” e “Vê se gostas”, com Otaviano Pitanga). Neste seleto repertório, ainda entram um clássico do lendário trompetista Bonfiglio de Oliveira (“O bom filho à casa torna”), os irresistíveis dribles sonoros de Pixinguinha em “Um a zero”, a lírica “Homenagem à Velha Guarda”, do acordeonista Sivuca, “Beliscando”, do ecumênico sambista e chorão Paulinho da Viola, e uma especiaria da lavra de integrante do grupo, “Chorinho em Cochabamba”, de Rogério Caetano (com Eduardo Neves). 
De formação erudita, a pianista Maria Teresa Madeira milita igualmente no choro, e dedicou um box de 12 CDs à obra completa do fundador Ernesto Nazareth, a quem revisita solo, em “Fonfon”. Ao lado da exímia flautista e pesquisadora Andrea Ernest Dias, MTM singra dois outros ícones inaugurais do choro, o supra citado Pixinguinha (“Desprezado”) e outro flautista de estirpe, Pattapio Silva (“Zinha”). Eclético saxofonista do pop ao jazz, com longo percurso na MPB, Leo Gandelman que homenageou em disco o essencial Radamés Gnattali, divide a “Valsa triste”, do mestre, com Maria Tereza Madeira. E arremata solo, com a auto explicativa “Ternura”, do modernista potiguar Sebastião de Barros, saxofonista e clarinetista conhecido artisticamente como K-Ximbinho. 

O choro recicla sua história e segue em frente. Não perca, logo mais a grande festa que celebra os 150 anos do Choro.