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27 de abril de 2023

100 anos de um cavaquinho brasileiro - Celebrando Waldir Azevedo e o Dia do Choro. Espetáculo com Ausier Vinícius e convidados acontece hoje no Conservatório UFMG.


No mês de abril, o Conservatório UFMG comemora os cem anos de Waldir Azevedo e o Dia Nacional do Choro. Para a dupla celebração a série Circuito Cultural UFMG apresenta o show “100 anos de um cavaquinho brasileiro” com o cavaquinista Ausier Vinícius e os convidados Marcelo Issa/violão 7 cordas, Leonardo Lana/pandeiro e Luiz Guilherme/cavaco.

No repertório, sucessos de Waldir Azevedo e outras joias do choro como clássicos de Pixinguinha. A apresentação gratuita será hoje, 27 de abril, às 19h30, e é aberta a todos os públicos.

Em 2023, é celebrado o centenário de nascimento de um dos ícones do Choro – Waldir Azevedo, instrumentista carioca, reconhecido como “mestre do cavaquinho”. Waldir compôs mais de 130 músicas, dentre elas “Brasileirinho” de 1949 e “Delicado” de 1950, com as quais ganhou o mundo. Desde 2000, o Dia do Choro passou a ser celebrado no dia 23 de abril pois acreditava-se que seria a data de aniversário do mestre Pixinguinha, um dos pioneiros do choro. Recentemente, um estudo mostrou que Pixinguinha nasceu em 04 de maio, porém a data comemorativa foi mantida. O Choro, ritmo genuinamente brasileiro, surgiu no Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX.

Sobre Ausier Vinícius
Figura ícone do choro em Belo Horizonte. Foi fundador do bar Pedacinhos do Céu, que por 25 anos foi referência no choro na cidade. Natural de Peçanha, cidade do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais, iniciou na música por influência do avô Minervino, clarinetista da Banda de Música de Peçanha, que lhe presenteou com seu primeiro cavaquinho aos 7 anos. Autodidata, aos 15 anos teve o primeiro contato com a obra de Waldir Azevedo. A partir daí, dedicou-se à pesquisa sobre a vida e obra daquele que se tornaria a sua grande referência e inspiração musical. Tornou-se amigo da família do compositor tendo, inclusive, a oportunidade de tocar em um de seus cavacos. Acompanhou a “Rainha do Choro” Ademilde Fonseca e já dividiu o palco com artistas consagrados tais como Zé da Velha e Silvério Pontes, Paulo Sérgio Santos, Hélcio Brenha e o conjunto Época de Ouro. E, no programa “Arrumação”, sob o comando de Saulo Laranjeira, tocou ao lado de grandes cantores: Beth Carvalho, Jair Rodrigues, Dona Ivone de Lara, Leci Brandão, João Nogueira, Nelson Sargento, Dicró e Paulinho da Viola. Vinicius é autor do “Método Básico para Cavaquinho”, pela Michael Instrumentos Musicais de Belo Horizonte

Sobre Waldir Azevedo
O primeiro instrumento de Waldir Azevedo foi uma flauta, comprada quando tinha sete anos de idade. Pouco depois, trocou a flauta por um bandolim e começou a se reunir com os amigos para tocar. Do bandolim passou para o cavaquinho, instrumento com o qual se tornaria conhecido nacionalmente anos mais tarde. Iniciou a carreira artística em 1940, quando montou um conjunto regional e passou a se apresentar em diversos programas de calouros.

Depois de várias conquistas na carreira, em 1949 Waldir gravou, com seu conjunto, o primeiro disco, no qual interpretou os choros de sua autoria Carioquinha e Brasileirinho. Este último tornaria-se um clássico da música popular brasileira, com inúmeras regravações. Waldir faleceu em 1980, deixando mais de 70 obras de sua autoria. Ele gravou mais de 200 músicas e é considerado um marco na história da execução do cavaquinho.

23 de abril – Dia Nacional do Choro
Desde 2000, o Dia do Choro passou a ser celebrado no dia 23 de abril pois acreditava-se que seria a data de aniversário do mestre Pixinguinha, um dos pioneiros do choro. Mas, recentemente, um estudo mostrou que Pixinguinha nasceu em 04 de maio, porém a data comemorativa foi mantida.

O Choro, ritmo genuinamente brasileiro, surgiu no Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX. Ao som da flauta, do violão e do cavaquinho nasceu o chorinho ao longo dos anos outros instrumentos de corda, de sopro e de percussão foram incorporados ao primeiro gênero musical do país que se inspirou na valsa europeia misturada com os ritmos africanos. O nome veio de comentários que diziam que o ritmo era de uma música que fazia chorar, uma melancolia que pode estar relacionada com as notas graves dos violões que são muito exploradas do gênero. Pixinguinha foi um dos maiores expoentes do Choro e deixou diversos clássicos, o mais famoso deles é “Carinhoso” que para muitos é considerado uma espécie de hino informal da cultura brasileira.

SERVIÇO
PERSPECTIVA – CIRCUITO CULTURAL UFMG CIRCUITO CULTURAL UFMG
100 anos de um cavaquinho brasileiro Celebrando Waldir Azevedo e o Dia do Choro com Ausier Vinícius e convidados
Data: 27 de abril de 2023 - Quinta-feira
Horário: 19h30
Local: Conservatório UFMG – Av. Afonso Pena, 1534 – Centro BH/MG
Entrada franca
Info: 3409-8300
Foto: Divulgação

Fonte:https://www.bheventos.com.br/evento/